METODOLOGIA CIENTIFICA DA E PESQUISA
Por: erasmofri • 3/12/2018 • Trabalho acadêmico • 1.089 Palavras (5 Páginas) • 219 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
METODOLOGIA CIENTIFICA DA E PESQUISA
Erasmo Frizon
História e uso da robótica pela montadora Ford
Frederico Westphalen, RS,2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Diante de uma nova era, o inicio da segunda revolução industrial. Vivemos onde tudo está conectado, e as mudanças acontecem cada vez mais rápidas. Quando falamos de trabalho não é diferente, cada vez mais os computadores e robôs estão presentes no cotidiano, sendo em escritórios, lojas ou fábricas. Com isso tarefas que eram exclusivas do trabalhador agora estão perdendo espaço para maquinas, principalmente em trabalhos lógicos com repetição, funções ligadas à criatividade não ira ter mudança pois maquinas podem melhorar algo criado, más não consegue criar algo novo.
2. REFERÊNCIA HISTÓRICA
Em 1987, Computadores já haviam chegado a fábricas e escritórios, mas com capacidade e resultados tímidos. O cenário mudou, o poder de processamento de um supercomputador dos anos 1990 está agora disponível em computadores pequenos, baratos, versáteis e interconectados, como os smartphones. Incrivelmente capazes de armazenar e interpretar informações, essas novas máquinas estão revolucionando o ambiente de trabalho, e isso afeta diretamente seu emprego. “Cerca de 47% das profissões correm risco”, disse a ÉPOCA Carl Frey, doutor em economia da Universidade de Oxford, autor do estudo O futuro do emprego.
Em 2005, quando Stanley, um carro sem motorista da Universidade Stanford, venceu um desafio proposto pela Agência de Projetos Avançados de Defesa dos Estados Unidos (Darpa). Desde 2009, o Google desenvolve a tecnologia do Stanley em estradas abertas ao trânsito. Os robôs já rodaram mais de 500.000 quilômetros, sem acidentes. O custo do sistema de radares a laser, usado pelos carros, caiu de US$ 35 milhões para US$ 80 mil. Considerados, no livro de 2004, insubstituíveis em longo prazo, motoristas de ônibus escolares têm 89% de chance de ser substituídos por uma máquina, segundo a previsão atual.
3. PESQUISA
Frey e Michael Osborne, professor de ciência de engenharia de Oxford, avaliaram tarefas cotidianas de mais de 700 ocupações, para identificar o que uma máquina poderá fazer melhor que os humanos nas próximas duas décadas. Chegaram a um índice que varia entre 0 (nenhum risco de substituição) e 100% (risco total). As profissões mais ameaçadas estão nas áreas de logística, escritório e produção, aquelas que envolvem tarefas intelectualmente repetitivas.
Um trabalhador com alto risco de substituição não perderá, necessariamente, o emprego. Mas seu horizonte profissional será limitado. O salário tenderá a subir menos, pressionado pela possibilidade de substituição por máquinas ou por colegas de profissão recém-desempregados, com isso irá diminuir as longas careiras de 20 ou 30 anos pois a mudança está mais dinâmica e frenética.
A automação do trabalho intelectual será um salto comparável ao da Revolução Industrial, afirmam Erik Brynjolfsson e Andrew McAfee, professores do MIT, no livro The second machine age (A segunda era da máquina). Os autores afirmam que a segunda revolução das máquinas, a exemplo da primeira, trará possibilidades fantásticas de melhora na qualidade de vida – ao lado de incertezas, desemprego e, possivelmente, concentração de renda. Tendo em vista que uma boa parte dos maiores acumuladores de riqueza estão ligados à tecnologia.
O LinkedIn, rede de contatos profissionais com cerca de 260 milhões de usuários, pesquisou as dez profissões que mais cresceram desde 2008. Oito envolvem programação de sistemas e formas criativas de aproveitar a corrente de informações disponível. As outras duas são instrutor de zumba (uma dança) e personaltrainer. A lista é coerente com as características humanas que, segundo Frey e Osborne, as máquinas são menos capazes de superar, percepção e manipulação, inteligência social e criatividade. Quanto mais uma profissão requerer essas características, menos exposta estará à automação. Decorar nomes e fórmulas não faz mais sentido. As respostas prontas estão na internet. “Os alunos deveriam aprender programação, para domar as máquinas”, diz Frey. “E empreendedorismo, para identificar problemas e aplicar soluções.” Em outras palavras, os trabalhadores do futuro devem exercitar a parceria com as máquinas, em vez de enfrentá-las. A orientação estratégica do homem, combinada à acuidade do computador, pode trazer resultados extraordinários.
...