MODELOS ARQUITETURAIS COM ÊNFASE NO PROJETO EDEN

Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas FATECS

Curso - Comunicação Engenharia da Computação

   

 

 

EURIPEDES PURCINIO FERNANDES NETO

WALLACE REYLAN DE LIRA SOARES

     

RESUMO

MODELOS ARQUITETURAIS COM ÊNFASE NO PROJETO EDEN 

       

 

 

 

BRASÍLIA

2020

Euripedes Purcinio Fernandes Neto - 21500709

Wallace Reylan de Lira Soares - 21505399

     

RESUMO MODELOS ARQUITETURAIS COM ÊNFASE NO PROJETO EDEN

         

        Trabalho         apresentado         ao Curso de

        Engenharia         da         Computação,         da

Universidade UniCEUB como requisito parcial para aprovação na disciplina Arquitetura de Sistemas Distribuídos.

 

Professor(a): Me Ricardo Alves Moraes

   

 

   

BRASÍLIA

2020

1. MODELOS DE SISTEMA

A maioria dos modelos de sistema se encaixa em uma das três categorias: “minicomputer model”, “workstation model”, “processor pool model”.

 

Minicomputer Model: O sistema é composto de poucos minicomputadores, contendo diversos usuários. Cada usuário se conecta a uma máquina específica, com acesso remoto a outras.

Workstation Model: Neste modelo, cada usuário tem uma estação de trabalho pessoal, normalmente equipada com um processador de alta performance, memória, display, e em alguns casos um disco rígido. Quase todo o trabalho é realizado nas estações, até então, não o vemos como distribuído, mas essa característica se deve ao sistema de arquivos global, que faz com que dados possam ser acessados sem se importar com localização.

Processor Pool Model: É conhecido como próxima passo na evolução em relação ao modelo de workstation. Em um sistema de compartilhamento de tempo, a taxa de CPUs para usuários logados é normalmente bem menor que 1, no workstation model, ela é de aproximadamente 1, neste modelo ela pode ser muito maior que 1, e essa característica se torna mais acessível conforme as CPUs vem se tornando mais acessíveis economicamente. A proposta é de que sempre que um usuário precisar poder computacional, é alocado temporariamente a ele uma quantia de CPUs, uma vez que o serviço é concluído, aquelas unidades de processamento voltam ao estado de disponíveis para aguardar a próxima requisição.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. THE EDEN PROJECT 

O Eden é um projeto desenvolvido no intuito de fornecer um sistema

integrado logicamente mas com sistemas operacionais fisicamente distribuídos, onde não detém uma central de processadores local, contudo, ainda se compromete com a alta integração no sistema. No modelo Eden os dados são orientados a objetos, com acesso distribuído entre os recursos, que são delegados pelo Kernel do Eden, sua arquitetura foi projetada de cima para baixo, isto é orientado por comandos.

Os objetos formados no modelo Eden contém além de dados passivos, instruções de aplicações, com isso os objetos são em geral móveis, ficando livre para que as aplicações possam determinar quais operações serão processadas, tudo isso alocado em uma única estação de trabalho. 

A comunicação é baseada em “invocação”, que consiste em um procedimento de chamada remoto. A linguagem de programação é baseada em Concurrent Euclid, onde o tradutor EPL é um pré-processador. Para chama uma operação em um objeto é preciso utilizar o “lookup” em seu diretório, especificando a capacidade do diretório de ser vasculhado. O compilador traduz a chamada de “lookup” para uma rotina que reúne os parâmetros e pacotes em uma forma padrão chamada ‘Eden Standard Code for Information Interchange’ ,ou simplesmente ESCII, e então faz a chamada para uma rotina de nível menor que transmite o código da função e os parâmetros para a máquina de destino. Com a chegada da mensagem ao destino, uma nova rotina é chamada que faz a leitura do pacote ESCII recebido e faz uma chamada local de ‘lookup’ para acesso e registro. 

No processo de proteção e endereçamento dos objetos, é usado o método de capacidade do sistema, o dado em encapsulado e os objetos são invocados dada a definição da a função atribuída àquele objeto, para invocar um objeto, ele deve estar dentro da capacidade do sistema, logo este processo denota em um processo uniforme de proteção em todo o Eden.

 Os recursos podem ser delegados a qualquer objeto, e os diretórios detém um mecanismo para agrupamento de recursos, cada porta do diretório contém um ASCII, que é o sequencial pelo qual o recurso é alocado, os clientes são limitados as instruções válidas aos objetos destinados, que consistem em escrever, remover , buscar e editar. cada instrução é validade pelo Kernel, tendo assim um controle de integridade dos dados.