O IMPACTO SOCIAL DA DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INTERNET
Por: cientistamaluco • 1/3/2018 • Relatório de pesquisa • 3.427 Palavras (14 Páginas) • 359 Visualizações
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
IFCE CAMPUS TIANGUÁ
Bacharel em Ciência da Computação
JORGE CARNEIRO FIGUEIRA
NADSON PAIVA DE CASTRO
PEDRO HENRIQUE ARAÚJO BRITO
SILAS ALVES DE SÁ
O IMPACTO SOCIAL DA EXPANSÃO DO ACESSO
À INTERNET NO BRASIL.
TIANGUÁ - CE
2017
JORGE CARNEIRO FIGUEIRA
NADSON PAIVA DE CASTRO
PEDRO HENRIQUE ARAÚJO BRITO
SILAS ALVES DE SÁ
O IMPACTO SOCIAL DA EXPANSÃO DO ACESSO
À INTERNET NO BRASIL.
Trabalho apresentado ao curso de Bacharel em Ciência da Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE – Campus Tianguá, como requisito para nota na Disciplina de Metodologia do Trabalho Científico.
Orientador (a): Prof. Welves Maia.
TIANGUÁ - CE
2017
RESUMO
O surgimento da internet e suas tecnologias trouxeram novos meios de comunicação, gerando possibilidades nunca antes imaginadas no sentido da democratização da informação. Mas os desconectados/excluídos, ainda, são muitos e os desafios para levar o acesso a esses são grandes. Alguns são técnicos, outros de natureza social, outros ainda são puramente econômicos e requerem um compromisso político para assegurar o acesso aos menos privilegiados. Finalmente, há significativos esforços para criar uma estrutura global apropriada que minimize as desigualdades globais no acesso à informação. Buscando minimizar a exclusão digital.
Palavras-chave: internet, social, acesso
ABSTRACT
The emergence of the Internet and its technologies have brought new means of communication, generating possibilities never before imagined in the sense of democratization of information. But the disconnected / excluded are still many, and the challenges to getting access to these are great. Some are technical, others social, others are purely economic, and require a political commitment to ensure access to the least privileges. Finally, there are meanings to create an appropriate global structure that minimize as global inequalities without access to information. Seeking to minimize a digital exclusive.
Keywords: internet, social, access.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 6
2 METODOLOGIA 15
3 RESULTADOS ESPERADOS 16
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17
1 INTRODUÇÃO
As conexões inicialmente foram feitas em setor acadêmico e somente anos depois foram destinadas a usuários domésticos e empresas.
A internet (ou “Rede mundial de computadores”) é um sistema de redes de computadores interconectadas de proporções globais, abrangendo mais de 85% dos países, com bilhões de usuários diariamente. A “world wide web”, como também é conhecida a internet, surgiu de uma rede idealizada para fins militares, onde era tida como uma ferramenta de comunicação alternativa no período de guerra, isso por meados dos anos 60.
A internet no Brasil iniciou-se em setembro de 1988 quando no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado no Rio de Janeiro, conseguiu acesso à Bitnet, através de uma conexão de 9 600 bits por segundo estabelecida com a Universidade de Maryland e também por conta de iniciativas que partiram das comunidades acadêmicas do Rio de Janeiro UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro),
Dois meses depois foi a vez da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) que também ligou-se à Bitnet, por meio de uma conexão com o Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), em Chicago. Algum tempo depois, a Fapesp criou a rede ANSP (Academic Network at São Paulo), interligando a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas (Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Mais tarde, ligaram-se à ANSP a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).
A BITNET no Brasil em 1991.[pic 2]
Fonte: STANTON, 1998.
A situação permaneceu assim até meados de 94, quando a Internet ultrapassou as fronteiras acadêmicas e começou a chegar ao ouvido de muitos brasileiros. No dia 17 de julho daquele ano, o jornal Folha de São Paulo dedicou a edição dominical do seu caderno Mais! à “superinfovia do futuro”. E anunciava: “nasce uma nova forma de comunicação que ligará por computador milhões de pessoas em escala planetária”.
Quase no final de 94, o governo brasileiro – que até então pouco tinha feito pela Internet no Brasil – divulgava, através do Ministério de Ciência e Tecnologia e do Ministério das Comunicações, a intenção de investir na nova tecnologia. A criação da estrutura necessária para a exploração comercial da Internet ficou a cargo da Embratel e da RNP.
No final de 94, a Embratel iniciou seu serviço de acesso à Internet em caráter experimental - Embratel criou um projeto para distribuição da conexão discadas. Cinco mil usuários foram escolhidos para testar o serviço. Alguns meses depois, em maio de 1995, o acesso à Internet via Embratel começou a funcionar de modo definitivo. Mas a exclusividade da Embratel no serviço de acesso a usuários finais desagradou à iniciativa privada. Temia-se que a Embratel e outras empresas de telecomunicações dominassem o mercado, criando um monopólio estatal da Internet no Brasil.
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