Os Sistemas Operacionais

CAPÍTULO I

1. Principais Estruturas para um Sistema Operacional

1.1 Kernel

O Kernel é o núcleo do sistema responsável pelas operações de baixo nível como: gerenciamento de memória, gerenciamento de processos, suporte ao sistema de arquivos, periféricos e dispositivos podendo ser compilado para se adequar melhor a um determinado tipo de máquina.

1.2 Shell

O Shell é a ligação entre o usuário e o sistema. É um intérprete entre pessoas que falam línguas diferentes. Traduz os comandos digitados pelo usuário para a linguagem usada pelo kernel e vice-versa. Sem o Shell a interação entre usuário e o kernel seria bem complicada. O Shell é uma linguagem de programação completa.

1.3 Script

Script é um arquivo que contém comandos do shell que poderiam ser executados a partir do prompt. Os comandos são executados sequencialmente dependendo de condições estruturais e de laço como “if ... then” (se ... então) e” do while” (faça enquanto). Um script também pode usar variáveis. A entrada pode ser recebida através do prompt de comando ou por outros arquivos.

1.4 Tipos de sistemas operacionais

Multiusuário: Permite vários usuários rodar o sistema operacional, sem restrições quanto à licença. Permite vários usuários simultâneos, utilizando recursos de multitarefa. O Linux pode ser distribuído como um servidor de aplicativos.

Usuários podem acessar um servidor Linux através da rede local e executar aplicativos no próprio servidor

Multiplataforma: Roda em diversos tipos de computadores, sejam eles RISC ou CISC.

Multitarefa: Permite diversos programas rodando ao mesmo tempo. Vários serviços disponibilizados pelo Sistema que roda em background.

Multiprocessador: pode ser usado mais de um processador.

1.5 Tipos de gerenciamento do sistema operacional

Protocolos: Pode trabalhar com diversos protocolos de rede (incluindo o

TCP/IP que é nativo Unix).

Processo: Um programa em execução. As informações de vários processos em execução ficam armazenadas na tabela de processos. O Sistema Operacional que faz o controle do tempo de execução de cada processo, sendo responsável por iniciar, parar/suspender e terminar a execução de processos.

Todo processo recebe um nome, número de identificação, grupo ao qual pertence, etc. e está inserido na árvore hierárquica de processos.

Sistema de arquivos: É um tipo de armazenamento de arquivos em estruturas de diretórios. O usuário não precisa conhecer detalhes técnicos do meio de armazenamento. Somente precisa conhecer a estrutura de diretórios para navegação dentro dela e acessar suas informações.

Consoles virtuais: Permite que o usuário tenha mais de um console para trabalhar, podendo ter diversas tarefas sendo executadas em segundo plano e em primeiro plano.

CAPÍTULO II

2. Linux

2.1 - História do Linux

UNIX desenvolvido nos anos 70.

O UNIX é muito utilizado hoje no ambiente corporativo, educacional e agora no ambiente desktop.

Linux foi feito por Linus Torvalds, que é uma cópia do Unix, junto com um grupo de hackers pela Internet.

Linus Torvalds foi um estudante de ciência da computação na Finlândia que criou um clone do sistema Minix (sistema operacional desenvolvido por Andrew Tannenbaun que era semelhante ao UNIX) que chamou de Linux.

Em 1992 aparece a versão 1.0 do Linux. Ele é um sistema operacional UNIX. Inclui proteção entre processos (crash protection), carregamento por demanda, redes TCP/IP, além de nomes de arquivos com até 255 caracteres, multitarefa real, suporte a UNICODE, shared libraries, memória virtual, etc.

2.2 – Definições linux

Linux se refere ao Kernel.

São distribuição o conjunto de aplicativos que são executados no Kernel. A função do Kernel é a interface entre o Hardware e os sistemas de gerenciamento de tarefas e aplicativos.

O Kernel do Linux é muito leve comparado a outros. São 12 milhões de linhas de código, enquanto outras versões do Unix têm 30 milhões e o Windows NT, 50 milhões.” Ou seja, o Linux é três vezes mais rápido que outros Unix e até cinco vezes mais rápido que o Windows NT”.

2.3 - Características do sistema

Multitarefa (Várias aplicações podem ser executadas ao mesmo tempo).

Multiusuário (Vários usuários podem utilizar o sistema ao mesmo tempo).

É gratuito, sempre com atualizações constante e é desenvolvido voluntariamente por programadores e colaboradores que focam na constante melhoria.

Maior confiabilidade.

Não existem vírus no Linux

Não exige um computador rápido para o uso.

Não há a necessidade de reinicializar quando instalado programas ou configuração de periféricos.

Roda bem com outros Sistemas Operacionais.

Não tem licença para o seu uso.

Código fonte aberto, sendo que no Windows isso não é possível.

Maior estabilidade em relação ao Windows.

Acessa discos formatados por outros sistemas operacionais.

Suporte a linguagens de programação.

Roda aplicações Windows através do WINE.