TI JÁ NÃO IMPORTA Perguntas e Respostas sobre o Artigo escrito por Nicholas C. Carr
Por: Edson Fernando Graiczyk • 29/3/2021 • Trabalho acadêmico • 1.193 Palavras (5 Páginas) • 257 Visualizações
TI JÁ NÃO IMPORTA
Perguntas e Respostas sobre o Artigo escrito por Nicholas C. Carr
Quais os principais argumentos do autor do artigo “TI já não importa”? Quais as conclusões do autor no artigo?
Segundo o autor, “o que torna um recurso realmente estratégico – o que o capacita a servir de base para uma vantagem competitiva sustentada – não é sua ubiquidade, mas sua escassez”. E ainda, quando trata dos investimentos com TI, menciona que estes “[...] estão virando custos de operação que precisam ser pagos por todos, mas não oferecem distinção a ninguém”, e além disso, “[...] à medida que sua disponibilidade cresceu e seu custo diminuiu – à medida que se tornaram onipresentes – transformaram-se em um recurso comoditizado.”
Estas afirmações do autor sobre o uso da TI retrata que “[...] o potencial da tecnologia para diferenciar uma empresa do resto – seu potencial estratégico – declina inexoravelmente à medida que se torna acessível e barata para todos”, em função de que “o advento da internet acelerou a comoditização da TI ao criar um canal perfeito para veiculação de aplicações genéricas”. Inclusive, determina que “[...] o resultado é uma homogeneização cada vez maior dos recursos de TI, com mais e mais empresas substituindo aplicativos customizados por genéricos”.
Carr argumenta claramente que TI já não importa, quando menciona sobre a fase de propagação de uma tecnologia infraestrutural, em quatro afirmações:
1) [...] o poder da TI está ultrapassando a maioria das necessidades comerciais que preenche;
2) [...] o preço da funcionalidade básica da TI desceu ao ponto no qual é mais ou menos acessível a todos;
3) [...] a capacidade da rede de distribuição universal (a internet) alcançou a demanda;
4) [...] fornecedores de TI correm para se posicionar como fornecedores de commodities ou mesmo como distribuidores de um serviço básico.
O autor inicia sua conclusão destacando que “O que é importante – e isso vale para qualquer insumo comoditizado – é conseguir distinguir investimentos essenciais de gastos discricionários, desnecessários ou mesmo contraproducentes”. E também critica compradores de TI através da frase: “Chegou a hora de os compradores de TI fazerem sentir seu peso, de negociar contratos que assegurem a utilidade no longo prazo de seu investimento em PCs e de impor duros limites aos custos de atualização”.
Carr finaliza descrevendo que “o segredo do sucesso, para a grande maioria das empresas, já não é buscar uma vantagem agressivamente, mas administrar custos e riscos meticulosamente”, destacando três diretrizes para o futuro:
1) Gaste menos. Estudos mostram que as empresas com os maiores investimentos em TI raramente registram os melhores resultados financeiros;
2) Em vez de liderar, siga. A espera diminui o risco de se comprar algo tecnologicamente falho ou condenado à rápida obsolescência.
3) Pense em vulnerabilidades, não em oportunidades. Uma empresa precisa se preparar para panes técnicas, quedas no serviço e violações da segurança.
Qual a sua opinião sobre os argumentos do autor no artigo?
Minha opinião é de que o modelo de uso de TI da época de publicação do artigo já não importa mais como diferencial estratégico, assim como uma certificação ISO já foi diferencial estratégico e hoje, apenas, também faz parte de uma série de requisitos necessários para que uma empresa sustente sua carteira de clientes.
Contudo, discordo parcialmente da argumentação do autor, principalmente quando generaliza o uso da TI, em função de que desde o ano de publicação do artigo até o presente momento suas previsões não foram completamente assertivas, afinal houve uma série de inovações que surgiram, como por exemplo, computação em nuvem, e-reader, sistemas Apple que há uma década eram motivo de piada, recentemente revolucionaram a comunicação e a interatividade das pessoas, assim como o Google que já não é mais somente um mecanismo de busca, com seus sistemas Android.
O que acontece é um problema de necessidade de aceleração da inovação, e em paralelo, há menos tempo disponível de dedicação para tal, pois muitos profissionais de TI estão trabalhando boa parte de seu tempo em ações corretivas para os problemas, ao invés de novas soluções para problemas que ainda serão criados. Outro fator importante é a liderança no estilo “isso já não serve” do setor de tecnologia, em consequência, a miopia da cultura empresarial.
Enfim, a busca por propagar o desenvolvimento da TI por todas as partes do mundo
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