UDESC - Redes - Evolução do Padrão Bluetooth
Por: Rui Richard Blaese • 20/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.633 Palavras (11 Páginas) • 468 Visualizações
Evolução do padrão Bluetooth
Rui Richard Blaese[1]
RESUMO: O Bluetooth é uma tecnologia que permite uma comunicação simples, rápida, segura, barata, sem fio e de baixo consumo de energia que permite a transmissão de dados entre dispositivos compatíveis com a tecnologia. Sendo feita a transmissão de dados através de radiofreqüência, permitindo que os dispositivos detecte um ao outro independente de suas posições, estando dentro do limite de proximidade.
No começo houve duvidas quanto a ter outra tecnologia concorrendo com Wi-Fi, mas com aumento de aparelhos compatíveis com a tecnologia acabou com todas as duvidas. Tendo como objetivo do Bluetooth permitir a comunicação de dispositivos próximos usando menos de energia possível (muito deles usando bateria) e um custo de implementação baixo. O bluetooth mostrou-se em outra classificação de venda, não concorrendo diretamente com Wi-Fi que tem um mercado mais direcionado para redes de computadores sem fio(padrão Ethernet).
Palavras-Chave: Bluetooth, Tecnologia, Comunicação.
INTRODUÇÃO
O Bluetooth é uma tecnologia que permite uma comunicação simples, rápida, segura, barata, sem fio e de baixo consumo de energia que permite a transmissão de dados entre dispositivos compatíveis com a tecnologia. Sendo feita a transmissão de dados através de radiofreqüência, permitindo que os dispositivos detecte um ao outro independente de suas posições, estando dentro do limite de proximidade.
O Bluetooth já está na versão 3.0 mais não significa que um dispositivo com uma versão atual não funcione com outro com uma versão inferior, eles vão funcionar mais limitando-se a velocidade do dispositivo mais devagar(com menor velocidade).
Como surgiu
Com interesse da L.M. Ericsson em conectar seus telefones móveis a outros dispositivos sem cabos. Juntou-se com quatro empresas (IBM, Intel, Nokia e Toshiba), ela formou o SIG (Special Interest Group) com o objetivo de desenvolver um padrão sem fio para interconectar dispositivos de computação e comunicação e ainda acessórios, utilizando rádios sem fio de curto alcance, baixa potencia e baixo custo. O projeto foi denominado Bluetooth em homenagem a Harald Blaatand (Bluetooth)II(940-981), um rei viking que conquistou a Dinamarca e Noruega, também sem cabos.
Em julho de 1999, o SIG emitiu uma especificação de 1.500 paginas da versão 1.0. Logo após o grupo de padrões no IEEE adotou o documento do Bluetooth como base e começou a modificá-lo. Padronizando apenas as camadas físicas e de enlace de dados; o restante da pilha de protocolo; o restante da pilha de protocolos foi ignorado.
Versões do Bluetooth
Versão | Ano | Velocidade |
Bluetooth 1.0(B) | 1994/1999 | Até 1Mbps |
Bluetooth 1.1 | 2001 | Até 1Mbps |
Bluetooth 1.2 | 2003 | Até 1Mbps |
Bluetooth 2.0 | 2004 | 3Mbps |
Bluetooth 2.1 | 2007 | +/- 3Mbps |
Bluetooth 3.0 | 2009 | 24 Mbps |
ARQUITETURA DO BLUETOOTH
A unidade básica de um sistema Bluetooth é uma piconet, que consiste em um nós mestre e até sete nós escravos ativos, situados dentro de uma distancia de 10 metros. Podem existir muitas piconets na mesma sala (grande) e elas podem até mesmo ser conectadas por um nós de ponte. Uma coleção interconectada de piconets é chamada scatternet.
Além dos setes nos escravos ativos em uma piconet, pode haver até 255 nós estacionários (inativos) na rede. Esses nós são dispositivos que o mestre comutou para um estado de baixa energia, a fim de reduzir o consumo em suas baterias. No estado estacionário, um dispositivo não pode fazer nada, exceto responder a um sinal de ativação ou de baliza do mestre. Também existem dois estados de energia intermediarias, hold e sniff.
A razão para a estrutura de mestre/escravo é que os projetistas pretendiam facilitar a implementação de chips Bluetooth completos por menos de cinco dólares. Em conseqüência dessa decisão, os escravos são “não-inteligentes”, fazendo basicamente apenas o que o mestre determina. Em seu núcleo, uma piconet, é um sistema TDM centralizado, no qual o mestre controla o clock e define qual dispositivo ira se comunicar em cada slot de tempo. Toda comunicação é feita entre o mestre e um escravo; não é possível a comunicação direta entre escravos.
APLICAÇÕES BLUETOOTH
Grande parte dos protocolos de rede só fornece canais entre entidades que se comunicam, deixando para aplicações a tarefa de descobrir a utilidade desses canais. O 802.11 não especifica se os usuários devem usar seus dispositivos para ler e-mail, navegar ou outra ação. Já na especificação Bluetooth identifica 13 aplicações especificas que são admitidas e fornece diferentes pilhas de protocolos para cada uma. Assim aumentando muito a complexidade. As 13 aplicações, chamadas perfis.
O acesso genérico não é realmente uma aplicação, mas a base que são elaboradas as aplicações reais. Sendo sua principal função é fornecer o meio para estabelecer e manter enlaces entre o mestre e os escravos. Também é genérico o perfil de descoberta de serviços, utilizado para descobrir quais são os serviços que outros dispositivos têm a oferecer. Maioria dos dispositivos do Bluetooth implementem esses dois perfis, sendo os restantes são opcionais.
Estabelece e mantém enlaces | Redes | Telefonia | Troca de Objetos |
Acesso genérico | Acesso de LAN | Telefone sem fio | Push de objetos |
Descoberta de serviços | Rede dial-up | Intercomunicador | Transferência de arquivos |
Porta serial | Fax | Fone de ouvido | Sincronização |
Intercambio genérico de objetos |
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