A LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO LUA
Por: Matheus Patini • 6/11/2017 • Trabalho acadêmico • 929 Palavras (4 Páginas) • 365 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1][pic 2]
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO LUA
Alunos:
Guilherme Rocio Zanini - R.A: C636169
Lucas de Mártir Castelo Branco - R.A: C42DEJ6
Matheus Scarin Patini - R.A: C683140
Victor de Assis Santos - R.A: C6218G0
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP, 25 de novembro de 2015.
ÍNDICE
1.
História da linguagem 4
2. Paradigmas da linguagem 5
3. Exemplos de código 6
4. Motivação para criação da linguagem 7
História da linguagem
Em 1992, o Tecgraf estava envolvido em dois projetos para a Petrobrás, uma de suas principais parceiras, e cada um usando uma linguagem diferente (denominadas DEL e SOL). Após certo tempo foi visto que essas duas linguagens poderiam unir-se em uma, com maior poder. A essa linguagem foi dada o nome LUA, que em 1993 teve sua primeira versão. O nome teve origem em uma de suas linguagens antecessoras, que influenciou aspectos dessa nova linguagem: SOL. A nova linguagem deveria ser simples e pequena, e ter portabilidade. Outra definição é que ela deveria ser oferecida também como uma biblioteca com API da linguagem C. A primeira versão (1.0) nunca saiu a público, sendo usada somente internamente. Apenas em 1994 foi lançada publicamente uma versão do LUA, ao qual foi chamada 1.1, com melhorias em relação à versão inicial.
O LUA é uma linguagem de programação de alto-nível, multi-paradigma criada em 1993 no Brasil, dentro do Tecgraf na PUC-RIO. Tem várias formas de ser utilizada, passam por áreas como a robótica, processamento de imagens, jogos etc.
LUA foi desenvolvida no Brasil, sendo a primeira linguagem de programação desenvolvida em um país a ganhar alcance global. O foco inicial da linguagem era ser simples, pequena, portável, rápida e para fácil incorporação a outras aplicações. Além disso, LUA está perto de alcançar o TOP-10 das linguagens mais utilizadas do mundo.
Há aplicações de Lua para as mais diversas plataformas: Computadores Pessoais, dispositivos móveis e microprocessadores embutidos. A linguagem é software livre, de código aberto. Até a versão 5.0, a linguagem utilizava uma licença própria.
Pode ser considerada de Scripting, Imperativa, Funcional, Orientada a Objetos. Sua semântica extensível é um de seus pontos fortes, do qual podem ser adicionadas novas funcionalidades sem alterar características anteriores.
Paradigmas da linguagem
Lua é normalmente descrita como uma linguagem de múltiplos paradigmas, oferecendo um pequeno conjunto de características gerais que podem ser estendidas para encaixar diferentes tipos de problemas, em vez de fornecer uma especificação mais complexa e rígida para combinar com um único paradigma. Lua, por exemplo, não contém apoio explícito à herança, mas permite que ela seja executada com relativa facilidade com metatables. Do mesmo modo, Lua permite que programadores quando implementam nomes, classes, e outras funções, empreguem poderosas técnicas de programação funcional e completos escopos lexicais.
Ela é muito utilizada como uma linguagem de script, ou seja, serve para estender a funcionalidade de um programa e/ou controlá-lo, acessando sua API e, é frequentemente usada como ferramentas de configuração e instalação em sistemas operacionais.
Lua também é usada frequentemente em jogos para controlar as ações dos personagens e o ambiente de batalha, como por exemplo, os jogos Impossible Creatures e Tibia.
Sua semântica extensível é um de seus pontos fortes, do qual podem ser adicionadas novas funcionalidades sem alterar características anteriores. Uma das características principais é sua única estrutura de dados: a tabela, que pode guardar qualquer valor e onde o elemento é indexado. Outra característica é a facilidade de incorporação de uma aplicação LUA em outras linguagens, como C. Isso se deve principalmente por causa de sua API que se comunica com C, C++, entre outras linguagens.
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