As Áreas de Gerência de Redes
Por: taiany.coelho • 26/5/2015 • Trabalho acadêmico • 973 Palavras (4 Páginas) • 259 Visualizações
Áreas de Gerência de Redes
Taiany Coelho
O gerenciamento está associado ao controle das atividades e ao monitoramento do uso dos recursos no ambiente da rede. As tarefas básicas desta gerência são: obter as informações da rede e diagnosticar possíveis problemas. Um sistema de gerenciamento é composto de diversas ferramentas para monitorar e controlar a rede. O software usado para realizar as tarefas de gerenciamento, reside nos computadores hospedeiros (estações de trabalho) e nos processadores de comunicação (switches, roteadores).
Um software de gerenciamento genérico é composto por elementos gerenciados, agentes, gerentes, bancos de dados, protocolos para troca de informações de gerenciamento, interfaces para programas aplicativos e interfaces com o usuário. Esse software é composto por elementos gerenciados, agentes, gerentes, bancos de dados, protocolos para troca de informações de gerenciamento, interfaces para programas aplicativos e interfaces com o usuário.
Com a evolução das redes de computadores, e consequentemente o aumento da importância do mesmo para as corporações, fez-se necessário definir critérios que possibilitassem gerenciar de maneira eficiente estas redes. Devido a grande diversidade de equipamentos e protocolos, fortemente dependentes de seus fabricantes e desenvolvedores, uma variedade de frameworks de gerência se tornava necessário, ficando cada vez mais evidente a necessidade de se estabelecer padrões de gerência que permitissem uma maior interoperabilidade entre um maior número de dispositivos.
Dentre os padrões mais utilizados, destacam-se o CMISE/CMIP (Commom Management Information Service Element / Commom Management Information Protocol), o RMON (Remote Monitoring), o SNMP e o TMN (Telecommunications Management Network). Apesar dos vários padrões de gerência existentes, a técnica de sniffing também se tornou bastante útil nas atividades de gerência.
A necessidade de uma arquitetura de gerenciamento capaz de atender à enorme diversidade de elementos gerenciáveis existentes em uma rede e que tivesse características de integração, simplicidade, segurança e flexibilidade fez com que a ISO apresentasse um esquema básico de arquitetura de gerenciamento de rede OSI.
A SMI (Structure Management Information) proposta pela ISO define a estrutura da informação de gerenciamento que irá ser armazenada em uma base de dados, as operações que podem ser efetuadas sobre estas informações e as notificações que podem ser emitidas em decorrência destas operações. Na definição desta estrutura, a ISO utilizou uma abordagem orientada a objetos, caracterizando os recursos do sistema como objetos gerenciados definidos através de seus atributos, das operações a que podem ser submetidos e das notificações que podem ser emitidas.
O modelo OSI permite a delegação das funções de monitoração aos agentes. Contudo, as funções de controle ainda ficam relegadas ao gerente.
Existem cinco áreas funcionais no gerenciamento em um ambiente OSI:
- Gerência de configuração (estado da rede)
- Gerência de desempenho (vazão e taxa de erros)
- Gerência de falhas (comportamento anormal)
- Gerência de contabilidade (consumo de recursos)
- Gerência de segurança (acesso)
Um dos aspectos a serem considerados no gerenciamento OSI é o fato de que tal modelo gera agentes mais complexos de serem desenvolvidos, consumindo mais recursos dos elementos de rede, enquanto economiza o uso da rede, devido à minimização dos pedidos de informações (pollings) necessários para obter dados sobre objetos gerenciados, livrando o gerente para tarefas mais "inteligentes". A seguir uma explicação básica das cinco áreas no gerenciamento em um ambiente OSI:
=> Gerência de falhas (comportamento anormal): tem como objetivo à detecção, localização e correção de problemas de hardware ou software em uma rede. Atualmente temos sistemas de gerência focando a pró-atividade na antecipação de falhas, onde rotinas de diagnóstico são executadas em períodos de tempo pré-definidos além de correlação de alarmes para diagnosticar a iminência de determinada falha.
=> Gerência de configuração (estado da rede): esta relacionada com registros de inventário de hardware e software, histórico de modificação dos dispositivos (normalmente feito através de backups de configuração com registro de data, hora e responsável pela modificação), permitir a inicialização dos sistemas que compõem a rede, além de registros de topologia física, lógica e histórico de status dos dispositivos que compõe a rede.
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