EFEITOS DA GOVERNANÇA EM TI EDILAINE GOMES DOS SANTOS
Por: Edilaine ELeonardo • 1/4/2017 • Trabalho acadêmico • 811 Palavras (4 Páginas) • 699 Visualizações
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FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI
GESTÃO DE PROJETOS EM TI
EFEITOS DA GOVERNANÇA EM TI
EDILAINE GOMES DOS SANTOS
Rio de Janeiro
03/02/2017
Efeitos da Governança em TI
Falar em governança de TI é falar de padrões e de relacionamentos construídos de forma estruturada. Requer a participação não só dos profissionais técnicos, mas também de diretores, gestores e também dos usuários da tecnologia. A ideia é garantir, com o envolvimento de todos, um controle efetivo dos processos, principalmente no que diz respeito à segurança das informações.
A Governança de TI surgiu como subconjunto da Governança Corporativa e sob a influência do Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação. É o alinhamento estratégico da TI com o negócio, para que o máximo de valor de negócio seja alcançado. O IT Governance Institute (ITGI) - criado em 1998 com a intenção de estudar e promover a evolução das questões relativas à governança da TI nas organizações - tem como produto mais famoso, o COBIT, que oferece um arcabouço para a governança de TI. No COBIT, a governança de TI é definida como uma responsabilidade dos executivos e da direção, constituída pela liderança, estruturas organizacionais e processos que garantem a sustentabilidade da TI da organização, e que se estendam para os objetivos e estratégias empresariais.
É também objetivo da governança de TI minimizar riscos. Empresas que alcançaram sucesso em seus processos de gestão trabalham sob a perspectiva da minimização dos riscos. É um comportamento baseado em planejamento, suficientemente realista, que corresponde a atuar de forma preventiva, antecipando soluções para eventuais problemas antes que possam impactar no equilíbrio da empresa.
A governança de TI pode ser implementada com diferentes tipos de estrutura, considerando-se que a área de SI pode ser centralizada, descentralizada ou híbrida (BROWN, 1997; McELHERAN, 2012), porém parece haver convergência entre os autores quanto a necessidade dos comitês de direção (VAN GREMBERGEN, 2004; MAIZLISH e HANDLER, 2005; HUANG, ZMUD e PRICE, 2010).
Um ponto importante e que por vezes causa alguma confusão no tema é a diferença entre a gestão e a governança de TI. Segundo Peterson (2004), a primeira possui uma ênfase no fornecimento interno de serviços e produtos de TI, e no gerenciamento das operações atuais da organização. Enquanto a segunda, é mais ampla e se concentra na execução e transformação da TI para atender as demandas do negócio e dos clientes desse negócio.
Atinge-se ao objetivo da Governança, atuando-se:
A) Em novas implementações de TI (inovações / projetos):
- Mantendo o alinhamento estratégico com o negócio;
- Empregando metodologias de desenvolvimento;
- Avaliando e gerenciando projetos;
B) No dia-a-dia de TI (operações / processos);
- Definindo claramente os papéis e responsabilidades na TI;
- Gerenciando mudanças de forma integrada;
- Tratando incidentes e problemas de forma estruturada;
- Construindo SLA`s e assegurar o seu cumprimento;
- Assegurando a capacidade, segurança e disponibilidade dos ambientes;
- Documentando, otimizando e monitorando os processos de TI;
- Certificando os processos de TI em relação às melhores práticas.
Existem dois modelos de gestão que quando aplicados auxiliam na governança de Ti, mantendo boas praticas de processos e segurança das informações: COBIT e ITIL.
COBIT
É um framework de governança de TI aceito internacionalmente, sendo assim reconhecido pela maior parte das grandes empresas, é um método compatível com o COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission). O COBIT está em constante desenvolvimento. Através do COBIT as empresas conseguem ter um maior controle, visualizando melhor as atividades em TI podendo definir uma linguagem comum entre TI - negocio. (Fagundes, 2005). É dividido em quatro domínios são eles:
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