EVOLUÇÃO COMPUTAÇÃO PERVASIVA EM FUNÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS SOFTWARES E HARDWARES DOS COMPUTADORES

EVOLUÇÃO COMPUTAÇÃO PERVASIVA EM FUNÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS SOFTWARES E HARDWARES DOS COMPUTADORES

Esse conceito computacional de pervasividade se dá a partir da possibilidade que os dispositivos tecnológicos possuam capacidade de manter interação entre si, de modo a fornecer aos usuários maior disponibilidade de acessos, de serviços e transparência na utilização desses acessos instantâneos. Na atualidade, uma ampla convergência das tecnologias a radio, do desenvolvimento de microprocessadores e do acesso a dispositivos eletrônicos para o uso pessoal, tornou possível fazer com que esses dispositivos sejam capazes de manter essa cooperação expansiva, mais caracteristicamente chamada de ubiquidade computacional.

Essa ubiquidade na computação tem amplamente atuado em um modelo  computacional onde os usuários, serviços e recursos sejam capazes de encontrar outros usuários, serviços e recursos.  De modo que, a responsabilidade pela execução de determinados serviços ficam a cargo quase que exclusivos das próprias ações dos dispositivos computacionais. Ou seja, esses dispositivos serão imperceptíveis não por seu tamanho mais pela capacidade de processarem determinadas funções sem a intervenção de seus usuários, e sim de acordo com o ambiente em que ele encontra-se inserido. Esse ambiente também será capaz de identificar outros dispositivos que estejam disponíveis a ele.

Esse tipo de computação possui  quatro princípios básicos  das quais se identifica: Descentralização, diversificação, conectividade e simplicidade. Esses princípios  são necessários para manter uma padronização nos protocolos de comunicação, mantendo a conectividade independente do local onde ele esteja sendo utilizado.

Como esses dispositivos têm a capacidade de cooperar entre si e construir uma “inteligência” no ambiente em que está inserido, assim como, o fato de durante muito tempo, mas especificamente na era dos mainframes, fase onde computadores superpotentes forneciam sua capacidade de processamento para terminais “burros”, podemos dizer que com a computação pervasiva esses dispositivos atuam distribuindo tarefas e funcionalidades específicas a cada dispositivo. De modo, a todas interagirem entre si e sincronicamente entre as informações dos diferentes dispositivos. Função essa denominada de descentralização.

Os demais princípios também são importantes, pois com a diversificação os dispositivos tentem a procurar meios de manter interações entre os diversos dispositivos, que foram criados para atender ao diversos tipos de usuários. Com a conectividade, diversos dispositivos podem estar ligados a outros dispositivos por diversos meios como infravermelhos, plugs, rede sem fio entre outros, e com isso, se faz necessário a criação de padrões que possam atender aos mais diversos dispositivos e formar assim a base da interoperatividade. E por fim com a simplicidade, fato que tende a garantir uma usabilidade e um bom desempenho das tarefas as qual os dispositivos devem atuar, ou seja, as palavras de ordem nesse principio são disponibilidade, conveniência e facilidade de uso. Com isso a ideia da computação pervasiva  é que o computador possa ser retirado das estações de trabalho  e dos PCs e torne-se pervasiva no cotidiano dos indivíduos.

Exemplos de Computação Pervasiva no Ensino

O objetivo desse sistema é dar suporte aos professores em suas atividades de produção de material didático e aos alunos na anotação das aulas de forma personalizada. Diersos outros exemplos de projetos nesta área existem, sendo incluso: o Classroom 2000 do Georgia Institute of Technology que compreende um conjunto de tecnologias de hardware e software para a captura de aulas presenciais e posterior disponibilização do material capturado sob a forma de hiperdocumentos multimídia customizados;

o Lecture Browser da Universidade de Cornell é outro projeto que difere do eClass pois utiliza técnicas de visão computacional e combinação de mais de uma fonte de vídeo para produzir seus hiperdocumentos multimídia resultantes do processo de captura da aula dada pelo professor.

Já o Authoring on the Fly é outro projeto de suporte ao ensino da Universidade de Freiburg na Alemanha ele atua em com base no modelo de sincronização das mídias capturadas da aula, das variadas formas de representação do material capturado, e de diversas  funcionalidades fornecidas  com o intuito  de serrem acessados posterior esse material.