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Estudo de Caso Privacidade x Segurança

Por:   •  26/8/2019  •  Resenha  •  1.867 Palavras (8 Páginas)  •  131 Visualizações

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Estu do d e Caso :

FU ND AMEN TOS D E SE GU R ANÇ A D A INF OR M AÇ ÃO

Apple : Privac idad e vs . S eg urança?

REFERÊNC IA: MC GEE, He nr y , HSIE H, Ni e n- hê, MC A RA, S ar a h. Ap p le:

pr i vac i da d e vs. S eg ura nç a ? Har var d | Bu si n es s | Sch ool, 20 de de z e mbr o

de 20 1 6

No ano de 2015 em São Franci sco, Ti m C ook, C EO de uma das

empresa s ma is valiosa s do m undo , a Ap ple , i nfor mou o la nçame nto do que

seria ma is um sucesso de vendas , o i Pho ne 6s como se nd o o s ucessor do

aparelho ma is ve ndi do do m undo , o Ip ho ne 6. Não se ndo e sse apena s o ápi ce

do eve nto, mas j unto a ele o si stema operaci o nal q ue embarca va o apa rel ho, o

i OS 8 q ue usa va um si stema d e crip tografi a nati va q ue i mpe di a que

autori dade s e a pró pri a Apple ti vesse i nformaçõe s sob re se us cli e ntes se m a

autori za ção do s mesmos, não parando por a i, com a atualizaçã o do si stema e

a vi nda d o i OS 9 vei o a a ute nticação de do is fato res, aumenta ndo a s si m o

tamanho d a se nha dos us uário s (a nteri orme n te 4 d ígi tos, pa ssa ndo e ntão para

6 d ígi tos), ele va ndo a proteção do s seus d ispo sitivos.

Na época houve m ui ta polê mi ca sob re tal emprego da se gura nça

obvi amente, poi s para nós us uário s a segurança das nossas i nfo rmaçõ es é

fundame ntal pa ra nos se ntir ma is se guro s , e m contrapar tid a, o acesso para as

autori dade s bem co mo outros go ver nos era m li mitadas, fa ze ndo com que a

Ap ple entrasse em um di le ma , se ga n hari a a co nfi a nça dos c lientes com s ua

segura nça mais forte o u ate nderi a as autori dades. Tanta segu rança di fi c ul ta a

ação das a utorid ades pa ra a obtenção d as i nformaçõ es que correm co nt ra o

tempo com a fi nali dade de i nve sti gação cri mi na l.

A medid a que o tempo p assava , a pressã o sobre a App le aumenta va,

poi s have ria a p ossib ilidad e de tanta se g ura nça ser a fa vor dos doi s lados? De

um la do ate nder as nece ssid ades do s usuário s em ma nter suas i nformações

em si gi lo, e p o r o ut ro, for nece r o acesso ao s dados mesmo que seja l i mi tado às

autori dade s sem vi ola r os di rei tos huma nos? Corre ndo o ri sco de pe rder a

confia nça d os seus mi lha res de co nsumi dores e di mi nui r sua pa rti ci pação do

me rcado ?

Em j unho d e 2013 , o a nalista de si stemas ame ricano E dwa rd S no wde n,

foi acusado de espi o nagem por vaza r i nfor mações si gi losas de segurança dos

EUA, re vela ndo a ssim q ue o p a ís e spio na a pop ulaçã o ame rica na por meio d e

ferrame nta freq uenteme nte utili zadas, dentre elas: A Google, Face book, e

claro, a A pple. Ta l reve lação de ve i mpacto no mercado ameri cano , bem como

os próp ri os a merica nos que se senti ram i nse g uros ao uti li zar tais ferra me ntas,

mui tas pe ssoas de várias partes d o globo resi stiam em repa ssar se us dado s

para as empresas te me ndo a segura nça d as s uas i nformações, s ua mai ori a

exi gi a a d escrição que cui dassem dos seus dad os, po rém era algo q ue ne m

me smo as i nfor ma ções da s próp ri as empresas co nse g ui am p ôr em seg ura nça.

Mui tas emp resas de te c no lo gia entraram em acordo para me l horar a

proteção d os dados e suas pol ítica s d e pri vaci dad e. E mpresas como a Goo gle ,

IB M , A pple, Twi t ter e Face bok, começaram a i nvesti r em c o ntro les de

privaci da des ma is e fi cazes, apri mo rando s uas me di das de se gura nça,

di spostos a i nvestirem b il hõe s de dólares para assegurarem que se us d ados

esti vessem em co nfor mid ade com a seg ura nça da s i nforma ções nelas

contida s.

Se gundo G le nn Gree n wald ( The Intercept , 2013) “ ni ng ué m te m d úvi da s

que os E stado s U ni dos tê m direi to d e fa zer esp io nagem para p roteger a

segura nça naci ona l” . Mas cri ti ca a espio nag em de i ndi víduos e emp resas q ue

não“ não tem nada com ter ro ri smo ”.

Além de tai s me lho ria s, uma gama de emp resas a ume nto u a

comuni cação de solici taçõ es feitas pelas empre sas com a fi nali dade de li mi tar

a qua ntid ade d e i nfor maçõe s que e las pode ri am di vulga r, e nt reta nto e m 201 4

por meio judi ci ário, o número de soli citações d as i nformações p elas e m presas

aume nto u, ai nda assi m as empresas i nfor mava m aos seus c li entes q uando

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