Exercícios Carlos Maziero

1. Quais os dois principais objetivos dos sistemas operacional?

R:  Criar uma camada de abstração entre a aplicação e o hardware e gerenciar os recursos de forma eficiente

1. Porque a abstração de recursos é importante para os desenvolvedores de aplicações? Ela tem utilidade para os desenvolvedores do próprio sistema operacional?

R: É útil para os desenvolvedores, pois com uma interface abstrata, o sistema operacional desacopla o hardware do aplicativo, o que permite que ambos evoluam independentemente um do outro.

1. A gerência de atividades permite compartilhar o processador, executando mais de uma aplicação ao mesmo tempo. Identifique as principais vantagens trazidas por essa funcionalidade e os desafios a resolver para implementá-la.

R: A principal vantagem é poder compartilhar o uso do processador, realizando várias tarefas simultaneamente sem o surgimento de conflitos no uso do hardware. Os desafios são a distribuição do processador entre os aplicativos, fazer com que o uso da impressora seja exclusivo à um único aplicativo e impedir que um usuário monopolize todos os recursos do sistema.

1. O que caracteriza um sistema operacional de tempo real? Quais as duas classificações de sistemas operacionais de tempo real e suas diferenças?

R: Um sistema operacional de tempo real deve ter um comportamento temporal previsível, ou seja, seu tempo de resposta deve ser conhecido no melhor e no pior caso. Soft real-time systems, nos quais a perda de prazos implica na degradação do serviço prestado e hard real-time systems, onde a perda de prazos pelo sistema pode perturbar o objeto controlado, com graves consequências humanas, econômicas ou ambientais.

1. O que diferencia o núcleo do restante do sistema operacional?

R: O núcleo é o coração do sistema operacional. É responsável pela gerencia de recursos e implementar as principais abstrações utilizadas pelos aplicativos.

1. Seria possível construir um sistema operacional seguro usando um processador que não tenha níveis de privilégio? Por quê?

R: Não, pois sem os níveis de privilégio uma aplicação teria acesso a qualquer recurso do computador, o que poderia gerar um dano para sistema ou até mesmo para o hardware.

1. O processador Pentium possui dois bits para definir o nível de privilégio, resultando em 4 níveis distintos. A maioria dos sistemas operacionais para esse processador usa somente os níveis extremos (0 e 3, ou 002 e 112). Haveria alguma utilidade para os níveis intermediários?

R:

1. Quais as diferenças entre interrupções, exceções e traps?

R: Interrupção: os circuitos do processador suspendem seu fluxo de execução corrente e desviam para um endereço predefinido, onde se encontra uma rotina de tratamento de interrupção.
Exceção: eventos gerados pelo próprio processador que podem ocasionar o desvio da execução usando o mesmo mecanismo das interrupções.
Traps: instrução especial que permite acionar o mecanismo de interrupção de forma intencional, sem depender de eventos externos ou internos.