Fichamento Caso Harvard: Apple, Facebook
Por: Carlos Oliveira • 1/11/2019 • Artigo • 1.528 Palavras (7 Páginas) • 265 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós Graduação - Ciência de dados e Big Data Analitycs
Fichamento de Estudo de Caso
Carlos Henrique Julião da Silva Oliveira
Trabalho da disciplina Consultoria
Tutor: Prof. Cláudia Márcia P. Loureiro
Florianópolis 2019
ESTUDO DE CASO: Amazon, Apple, Facebook e Google
Consultoria
Crescimento do Marketing Online
REFERÊNCIA: DEIGHTON, John; KORNFELD, Amazon, Apple, Facebook Google, Harvard Business School, Rev.: 12 de Dezembro de 2013.
O presente estudo de caso explana o exponencial crescimento do marketing digital por meio de quatro empresas hoje gigantes, a Amazon, a Apple, o Facebook e o Google que juntas têm capitalizadas perto de US$ 1 trilhão e administravam quatro setores do marketing na internet. A propaganda online, as vendas de varejo online e o estabelecimento de padrão para os dispositivos de interface eram dominados respectivamente pelas gigantes Google, Amazon, Facebook e Apple.
A Amazon, que começou suas operações em 1995 como uma livraria online, registrou um lucro de US$ 5 milhões em dezembro de 2001 já nos primeiros meses de 2013 sua receita anual global era de cerca de US$ 57 bilhões. Livros e mídia digital geravam 37% da receita líquida. Mercadorias em geral computavam 59% e pedágios para o Amazon Web Services e pagamentos em cartão de crédito contribuíam com cerca de 4%.
Embora o Amazon Web Services tivesse uma contribuição modesta para a receita declarada, representava um afastamento radical da prática convencional de venda online. Ela compôs a oferta como serviços elásticos de infraestrutura de tecnologia de informação, ofereceu flexibilidade conforme os negócios demandassem e exigia pagamento apenas pelos serviços usados. Embora não fossem o negócio central da Amazon, essas ofertas de terceirização lhe deram escala na tecnologia de informação além de expandir a seleção oferecida na página de internet da Amazon e lhe dava visibilidade nas vendas de varejistas que compartilhavam sua plataforma.
Marketing e propaganda em nome de seus fornecedores foram, por muito tempo, elementos do modelo de negócios da Amazon: uma ferramenta colaborativa de filtro. Em 2011, a Amazon lançou uma rede de propaganda que, em 2012, AdWeek e descreveu como “gigante adormecido da propaganda”.
Lançado em 1998 com uma página que oferecia apenas pesquisa o Google era só um projeto ilustrativo para mostrar o poder de seu algoritmo de pesquisa o qual a empresa esperava licenciar para portais. Após êxito quando o Yahoo! escolheu o Google como seu mecanismo de pesquisa em junho de 2000 o fluxo de buscas do Google foi impulsionado fornecendo novos dados para treinar o algoritmo de pesquisa. Isso também levou o Google a encontrar uma forma de lucrar diretamente com o aumento no tráfego de pesquisa, e não só indiretamente, por meio de taxas de licenciamento assim começou a vender propaganda de texto para anunciantes que queriam atingir consumidores que pesquisavam palavras-chaves específicas. Serviços como o Adwords, AdSense contribuíram significativamente para o aumentaram de receita em propaganda e o serviço gratuito de e-mail o Gmail se tornou um meio onde dispor anúncios que combinassem com o conteúdo de mensagens específicas de e-mail. Fez imensas aquisições que alavancaram seu valor de mercado e gama de tecnologia como YouTube em 2006 o DoubleClick em 2007 a ITA em 2011.
Lançou o sistema operacional de telefone móvel Android em novembro de 2007, o qual era um software gratuito e com a aquisição da Motorola Mobility, uma fabricante de aparelhos de telefone móvel, permitiu construir telefones como prova do conceito para este sistema. O Google Play serviço online de armazenamento de música e de compra fazia frente ao iTunes da Apple e o Google Wallet que permite usar o smartphone como um sistema de pagamento tornou a empresa capaz de competir com a Amazon na busca de consumidores por meio de pesquisa.
A Apple fundada em 1974 viu seu valor de mercado passar de US$ 75 bilhões de janeiro de 2009 para US$ 600 bilhões no início de 2013, tornando-se a empresa de capital aberto dos EUA mais valiosa de todos os tempos. Deixou de ser fabricante de hardware na era pré-internet e se tornou uma empresa que investidores avaliavam como líder na economia da internet. O software iTunes e o tocador de música complementar iPod foram lançados em 2001, mas não aumentaram substancialmente a receita. O iPhone foi lançado em 2007, e o iPad em 2010. Embora em 2012 a receita dependesse muito das vendas de varejo desses dois últimos aparelhos, o otimismo com as prospecções da empresa na economia digital parecia se apoiar mais na elegância e na falta de emendas da integração dos aparelhos com a internet do que em seu sucesso como fabricante de dispositivos.
Embora o Android do Google fosse o sistema operacional internacionalmente dominante em dispositivos móveis, instalado em 72% dos telefones no terceiro trimestre de 2012, a Apple vencia o Google em acesso móvel a e-commerce. Em 2012, iOS, o sistema operacional móvel da Apple, era o que a maioria das pessoas nos EUA usavam para acessar a internet móvel, contra menos de 20% dos aparelhos Android nesse mercado. Quase 10% do movimento de grandes varejistas de e-commerce como a Amazon e a Target vinha de dispositivos móveis, e o iOS mandava substancialmente mais tráfego do que o sistema Android.
Enquanto o Kindle, que distribuia conteúdo digital, era otimizado para livros, o iPad objetivava ser uma solução suficientemente boa para uma gama mais ampla de conteúdo digital.
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