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Fichamento Política Educacional Inclusiva

Por:   •  25/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.443 Palavras (6 Páginas)  •  143 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO: Licenciatura Computação

POLO: Viana

DISCIPLINA: Política Educacional Inclusiva I

AIVIDADE 09

 

 

Viana-MA

2021

MARILEIA DE JESUS NUNES CHAVES

AIVIDADE 09

 

Trabalho apresentado como requisito parcial

para obtenção de nota da disciplina Política Educacional Inclusiva I do Curso de LIC. EM COPUTAÇÃO - UFMA/ NEAD.

Prof.(a) da Disciplina: Prof. Dr. Marco Aurélio A. da Silva

                                                      VIANA-MA

                                                               2021

GONÇALVES MENDES, Enicéia

Breve histórico da educação especial no Brasil

 

“O marco histórico da educaçã especial no Brasil tem sido estabelecido no período final do século XIX, com a criação inspirada na experiência européia do Instituto dos MeninosCegos,1 em 1854, sob a direção de Benjamin Constant, e o Instituto dos Surdos-Mudos,2 em 1857, sob a direção do mestre francês Edouard Huet (Jannuzzi, 1985, 2004; Mazzotta, 2005)”.  (p.94);

“Em 1874 é criado na Bahia o Hospital Juliano Moreira, dando início a assistência médica aos individuos com deficiência in- telectual, e em 1887, é criada no Rio de Janeiro a “Escola Méxi- co” para o atendimento de pesoas com deficiências físicas e intelectuais (Jannuzzi, 1992; Mazzotta, 2005)”.  (p.94); 

“A república no Brasil foi proclamada em 1889, e depois disso profissionais que esttudavam na Europa voltaram entusiasmados com o intuito de modernizar o Brasil (Aranha, 2005)”.  (p.95);

“Os médicos foram os primeiros a estudar os casos de crianças com prejuízos mais graves e criaram instituições para crianças junto a sanatórios psiquiátricos […]” (P.94);

“[…] Este interesse dos médicos pelas pessoas com  deficiências teria maior repercurssão após a criação dos serviços de higiene mental e saú de pública, que em alguns estados deu ori- gem ao serviço de Inspeção médico-escolar e à preocupação com a identificação e educação dos estados anormais de inteligencia”. (P.95);

“O processo de popularização da escola primária pública se inicia entre as décadas de vinte e trinta, quando o índice de analfabetismo era de 80% (Aranha, 1989). […]” 9P.95);

“Enquanto isso, a vertente psicopedagógica da educação de pessoas com deficiência no Brasil será influenciada neste mesmo período pelas reformas nos sistemas educacionais de educação sob o ideário do movimento escola - novista. […]” (p.95);

“Dentre os adeptos da escola nova, que no decorrer da década de vinte empreenderam reformas estaduais destaca-se Francisco Campos, de Minas Gerais, que trouxe professores psicólogos europeus para ministrar cursos para professores. Entre estes estrangeiros chega ao Brasil em 1929 Helena Antipoff, uma psicóloga russa que se radicou no país e influenciou o panorama nacional da educação especial”. (p.96);

“Em 1939 ela criou uma escola para crianças excepcionais, na Fazenda do Rosário, que pretendia integrar a escola à comunidade rural adjacente, dando início ao Complexo Educacional da Fazenda do Rosário (Campos, 2003)”. (p.96);

“Analisando a influência do movimento escola- novista na educação especial de nosso país, Cunha (1988) considera que apesar de defender a diminuição das desigualdades sociais, ao enfatizar as características individuais, a proposição de ensino adequado e especializado, a adaptação de técnicas de diagnóstico e especificamente do nível intelectual, muito contribuiu para a exclusão dos diferentes das escolas regulares naquela época. […]” (p.97);

“De 1937 a 1945 o Brasil passou pelo Estado Novo5 com forte controle estatal em todos os setores sociais, centralização da Educação, e retrocesso no processo de democratização do ensino, em função de uma política explícita de favorecimento do ensino superior”. (p.98);

“Jannuzzi (1992) aponta que durante cerca de 20 anos (1930-1949) foi constatada uma lenta evolução dos serviços (cerca de apenas trinta estabelecimentos novos foram criados), enquanto o número de estabelecimentos nas escolas regulares públicas   (provavelmente na modalidade de classes especiais) duplicou, os estabelecimentos nas instituições es pecializadas privadas quintuplicaram. Neste período, a rede de serviços que era predomi nantemente pública, apesar de estar praticamente estagnada e de ser ainda incipiente, parecia apresentar uma tendência para a privatização, em parte devido ao descaso governamental em relação à educação de pessoas com deficiencias”. (p.98);

“A Lei 4.024 de Diretrizes e Bases, promulgada em 20 de dezembro de 1961, criou o Con selho Federal de  Educação,  e  nela  apareceu a expressão “educação de excepcionais” con- templada em dois artigos (88 e 89 […]” (p.99);”

”Apósa promulgaçãoda LDBde 1961 começaria a ser observado o crescimentodas instituições      privadas de cunho filantrópico. Em 1962, por exemplo, havia 16 instituições apaeanas […]” (p.99);

“Em 1964 ocorreu o golpe militar que instaurou a ditadura, no qual foram acentuados o pro cesso de desnacionalização da economia, a concentração de renda, a repressão das mani festações políticas, o êxodo rural, os problemas urbanos e o empobrecimento da população. As reformas educacionais deste período atingiram o ensino superior resultando na perda da autonomia da universidade, sem entretan to eliminar o dualismo escolar. Neste período ocorreu um processo até então sem precedentes de privatização do ensino, agora já sob a mentalidade empresarial”. (p.100;)

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