Os Fundamentos de um processo iterativo e incremental
Por: Luiz Philipe Serrano Alves • 27/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.533 Palavras (7 Páginas) • 737 Visualizações
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Introdução
- (V) O RUP é um processo de desenvolvimento que explora integralmente o padrão UML.
- (V) Utiliza uma abordagem iterativa, centrada na arquitetura e dirigida a casos de uso.
- (F) O processo de iteração descreve a comunicação entre duas ou mais partes, enquanto que uma interação significa repetir uma quantidade definida de passos de forma cíclica.
- (V) O RUP é conhecido por ser: iterativo e incremental; orientado a objetos; guiado por casos de uso; arquitetural e planejado por riscos.
- (F) Por ser muito completo, o RUP deve ser usado apenas em projetos de grande porte, pois não existe necessidade em projetos menores.
Modelos de ciclo de vida
- (F) A principal característica do modelo cascata é a execução de várias atividades de modo paralelo, não obedecendo a uma ordem ou prioridade entre elas.
- (V) O modelo iterativo é focado em curto prazo, assim as tarefas são subdividas em pequenos objetivos, o progresso é medido de forma mais concreta e os riscos são resolvidos antes que grandes quantidades de investimento sejam realizadas.
- (V) O modelo em espiral combina elementos de projeto em etapas, iterativo, onde podem existir quantos conjuntos de quatro fases forem necessários até se obter o sistema final.
- (F) O desenvolvimento em cascata reduz os riscos, pois todos os possíveis problemas são pensados detalhadamente antes de iniciar o desenvolvimento.
- (V) O modelo cascata é um dos mais antigos, sua principal característica é a execução de várias atividades de forma sistemática e seqüencial.
Fases
- (F) Um ciclo de vida em RUP é dividido em quatro fases seqüenciais, elas são respectivamente em ordem: elaboração, iniciação, construção e transição.
- (V) A passagem pelas quatro fases caracteriza um ciclo de desenvolvimento, esse por sua vez sempre produzirá uma geração do software.
- (V) Durante a fase de iniciação é imprescindível que todos os riscos de negócio ou de requisito sejam tratados para que o projeto prossiga.
- (V) Durante a fase de iniciação é estabelecido o escopo do software, os critérios de aceitação e são descriminado os casos de uso críticos do sistema.
- (F) A arquitetura do descreve o que o sistema vai fazer, enquanto os casos de uso representam como o sistema vai fazer o que foi definido pela arquitetura.
- (V) Uma baseline nada mais é que a parte de uma etapa onde a arquitetura, requisitos e planos estejam estáveis.
- (V) Durante a fase de elaboração os riscos são tratados ou minimizados, é demonstrado que a arquitetura estabelecida suportará os requisitos de acordo com o custo e tempo planejados, e é estabelecido um ambiente de suporte.
- (V) A fase de construção tem como objetivo principal esclarecer os requisitos e concluir o desenvolvimento do sistema, além de gerenciar recursos para otimizar custos, programação e qualidade.
- (V) A fase de transição se inicia quando uma baseline estiver desenvolvida o suficiente para ser implantada no domínio do usuário final.
- (V) As tarefas executadas na fase de transição envolvem a implantação, finalização de material de suporte ao usuário, testes do produto final e disponibilização ao usuário final.
Disciplinas
- (V) O RUP possui nove disciplinas, dividas em disciplinas de processo: modelagem de negócios, requisitos, análise e projeto, implementação, teste e implantação; e disciplinas de suporte: configuração e gerenciamento de mudanças, gerenciamento de projeto e ambiente.
- (V) A modelagem de negócios descreve como desenvolver uma visão da organização-alvo e assim definir os papeis e as responsabilidades através de um modelo de casos de uso e um modelo de objetos de negócios.
- (V) Na disciplina de requisitos é essencial definir o escopo do sistema a ser desenvolvido, assim como suas funcionalidades e transformá-los em um artefato que necessariamente precisa ser: claro, completo e testável.
- (F) Na disciplina de análise e projeto é necessário elencar todos os requisitos, assim como definir o escopo do sistema a ser desenvolvido, descrevendo integralmente o que o sistema irá fazer.
- (V) Na implementação, o código é organizado e as classes e objetos são implementados e testados individualmente.
- (V) Os testes têm como principal finalidade localizar e expor os pontos fracos do software, assim como enfatizar a qualidade do produto.
- (V) A implantação nada mais é do que colocar o produto final (software) disponível ao usuário final.
- (V) Dentro do gerenciamento de configuração, o controle sobre os artefatos ajuda a evitar retrabalho e perda de tempo de desenvolvimento.
- (F) O RUP por ser um gerenciador de projetos extremamente abrangente, te aconselhará no fechamento de negócios, assim como gerenciará a alocação de orçamentos.
- (V) A disciplina de ambiente concentra-se nas atividades necessárias para o desenvolvimento das diretrizes de suporte de um projeto, além de servir de suporte a todas outras disciplinas.
Princípios chave
- (F) Um dos padrões do princípio de adaptar o processo é melhorar continuamente o processo, usando planos precisos e estáticos.
- (F) Balancear as prioridades, significa definir, entender e priorizar as necessidades do negócio e do usuário, construindo um sistema que atenda somente as necessidades mais citadas pelos stakeholders.
- (F) Um dos padrões da colaboração entre as equipes é ter pessoas altamente especializadas que realizem suas tarefas individualmente, porém com resultados satisfatórios.
- (V) Entre os benefícios do processo iterativo estão: a redução de riscos mais cedo; a predição elevada durante o projeto; e a confiança dos stakeholders.
- (V) Um princípio do processo iterativo é atacar mais cedo os maiores riscos técnicos e riscos de negócio, conseguindo assim uma melhor mitigação de erros.
- (F) Avaliar o status do projeto nos primeiros dois terços se baseando nas revisões das especificações, assim como avaliar o status dos resultados dos testes e demonstrações do software funcionando são boas práticas que devem ser seguidas.
- (V) Elevar o nível de abstração ajuda a reduzir tanto a complexidade do desenvolvimento do software, quanto a quantidade de documentos solicitados pelo projeto.
- (V) Um principio chave é elevar o nível de abstração, e um padrão importante é focar primeiramente na arquitetura.
- (F) Requisitos e informações sobre o sistema a ser concluído geralmente são capturados de forma informal, através de conversas gerais com o cliente.
- (V) Durante a fase de verificação de qualidade, é verificado como o software está sendo construído, enquanto que na validação é observado se o que foi construído foi realmente o que o cliente solicitou.
Elementos Essenciais
- (V) Para atingir o balanço entre qualidade de software e desenvolvimento rápido, é necessário entender os elementos essenciais do RUP.
- (F) Uma visão clara nem sempre é a chave para desenvolver um produto que satisfaça as necessidades dos stakeholders, pois apenas quem deve conhecer o sistema integralmente são os stalkeholders e os programadores.
- (V) O planejamento e o monitoramento de cada iteração é a essência da gerência de projetos.
- (V) Todos os riscos encontrados devem ter um planejamento para mitigação do mesmo, isso serve como base para a organização das iterações.
- (V) O caso de negócio visa desenvolver um plano de negócio para realização do projeto, esse por sua vez é usado para avaliar o retorno do investimento provido pelo projeto.
- (V) O RUP é uma abordagem iterativa, de construir, testar e avaliar versões executáveis do produto a fim de diminuir os problemas e resolver os riscos o mais cedo possível.
- (V) É importante que todas as mudanças solicitadas pelos stakeholders sejam gerenciadas eficientemente.
- (F) Todos os aspectos do processo não possuem um objetivo comum, a fim de distribuir as tarefas e permitir que todas sejam executadas paralelamente.
- (F) O processo escolhido não precisa necessariamente se adequar ao produto que está sendo desenvolvido.
- (F) É essencial que os itens de menor risco sejam identificados no início do projeto, para que seja possível mitigar e monitorá-los.
- O que é uma iteração? Qual o resultado de uma iteração?
R: Uma iteração abrange as atividades de desenvolvimento que envolvem a liberação do produto, portanto ela é uma passagem completa por todas as disciplinas. O resultado de uma iteração é uma release (interna ou externa) de um produto executável.
- Descreva as fases e as disciplinas do processo RUP.
R: Existem 4 fases e 9 disciplinas no processo RUP. As fases são: iniciação, elaboração, construção e transição. As disciplinas são: Modelagem de negócio, requisitos, análise e projeto, implementação, teste, implantação, gerência de configuração, gerência de projeto e ambiente.
Modelagem de negócio: entender o funcionamento do sistema, comunicação entre os stakeholders, definição de papeis e responsabilidades no projeto.
Requisitos: explica como transformar as necessidades das partes interessadas em requisitos para criação do sistema.
Análise e projeto: criar uma abstração do sistema, descrevendo como cada classe irá interagir com o sistema.
Implementação: Criar e organizar o código, componentes e testes de unidade.
Teste: São realizados testes de integração, os requisitos são verificados para assegurar que foram corretamente implementados, tem o objetivo de tratar os defeitos antes da implantação do software.
Implantação: Entrega do software ao usuário final, releases, embalagens, manuais de instruções, instalação e suporte ao usuário.
Gerenciamento de configuração e mudança: trata o controle de versão dos artefatos criados durante a construção do software.
Gerenciamento de projeto: trata o projeto em dois níveis de detalhamento, descrevendo as iterações e as métricas das mesmas.
Ambiente: Trata da customização do processo RUP. O processo pode ser personalizado para suprir as necessidades de cada caso.
Fases: Durante todas as fases, todas disciplinas são observadas.
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