Resumo Gerenciamento de Projetos
Por: Isabela Aguiar • 12/6/2017 • Resenha • 3.173 Palavras (13 Páginas) • 384 Visualizações
Resumo de GERENCIAMENTO DE PROJETOS - 15.03.2015
CAPITULO 5 – INICIAÇÃO – AULA 1
Projetos são temporários, pois possuem um ciclo de vida: inicio e fim.
Cada projeto possui um grupo de processos que não ocorrem sequencialmente - um após o outro – e são superpostos – se confundem.
- Iniciação e planejamento = se confundem;
- Execução, monitoramento e controle = uma vez iniciada a execução, o monitoramento e o controle ocorrem;
- Execução e encerramento = o encerramento começa durante a fase de execução.
- Iniciação:
A decisão sobre executar um projeto requer estudo da sua viabilidade - essa viabilidade se comprovará, posteriormente, na fase de planejamento.
Assim, da-se-à elaboração do termo de abertura do projeto e a identificação dos interessados (stakeholders).
- Os projetos nascem de:
- Problemas a resolver, ou;
- Sonhos
Porem, independente de sua origem, os projetos devem ter seu foco no cunho estratégico, voltados para o dinamismo organizacional e nas mudanças de posicionamento comparativo ao ambiente externo (competitividade). São estes projetos, conhecidos como projetos estratégicos, que agregam valor a organização (business value).
- Os projetos derivam de:
- capacidade empreendedora, ou seja, da capacidade de se transformar o ambiente e de realizar;
- do inconformismo com a situação presente;
- da sede por inovação;
- da visualização e criação de oportunidades;
- da capacidade de planejar;
- Os projetos que nascem de sonhos requerem:
- Visão de futuro, com objetivos de longo prazo;
- Posicionamento da organização em seu contexto/mercado;
- Capacidade de gerar inovação;
- As organizações que tem projetos derivados de sonhos desprezam melhorias fáceis;
- Sonhos apresentam muitas incertezas e riscos, mas suas metas são mais flexíveis.
Para transformarmos sonhos em projetos viáveis, usamos:
I - Analise estratégica da organização em seu contexto:
- Definição de posicionamento comparativo:
- Estratégias genéricas de Porter: posiciona a organização diante de seus concorrentes.
- Liderança em custo: alvo amplo de mercado, com foco em produtos e serviços de baixo custo;
- Foco no custo: alvo restrito de mercado, com foco em produtos e serviços de baixo custo;
- Diferenciação (ou liderança em diferenciação): alvo amplo de mercado, com foco em produtos e serviços diferenciados;
- Foco em diferenciação: alvo restrito de mercado, com foco em produtos e serviços diferenciados.
- Estratégias de entrada no mercado:
- entrar cedo + sair cedo;
- entrar cedo + sair tarde;
- entrar tarde + sair cedo;
- entrar tarde + sair tarde.
II – Análise das forças competitivas de Porter:
- Barreiras de entrada: possibilidade de outros novos concorrentes e atratividade do mercado;
- Poder dos fornecedores: habilidade dos fornecedores de controlarem o mercado;
- Substitutos: possibilidade de materiais e serviços substituíveis;
- Poder dos compradores: relação demanda/fornecimento.
III – Análise de ramo (industry analysis):
- Definição de mapa estratégico: forma o portfólio mais significativo da organização.
- Perspectiva financeira: para alcançar a visão - responsável por nortear a organização, o caminho que se pretende percorrer – que valor agregado devemos gerar?
- Perspectiva dos clientes: para alcançar a visão, que valor percebido devemos gerar em nossos clientes?
- Perspectivas das pessoas: como sustentar nossa habilidade de mudar e evoluir? Quais competências são centrais?
- Perspectivas de processos internos: em quais processos devemos ser excelentes? Quais agregam valor?
Nota: O lucro (Perspectiva financeira) resulta da satisfação dos clientes (Perspectiva dos clientes), através de processos internos excelentes (Perspectivas de processos internos) e do comprometimento e desenvolvimento pessoal da organização para que o valor não seja apenas episódico (Perspectivas de processos internos).
IV – Analise mercadológica:
- Analise de mercado e orientações do consumidor:
Previsão de demanda e oferta = Definição de segmentos de mercado e expectativas e necessidades = Público-alvo
V – Análise de produtos e serviços:
- Matriz BCG para portfólio de produtos: produtos e serviços do portfólio atual são analisados em acordo com a sua margem de lucro também atual, possibilitando a geração de analises para promovê-los.
- Matriz estrela: produtos de alta participação no mercado e crescentes;
- Matriz vaca-leiteira: produtos de alta participação no mercado, mas de crescimento estável;
- Matriz vira-lata: produtos de baixa participação no mercado e de baixo crescimento. Nesse caso, o esforço para alavancar as vendas é desproporcional aos ganhos (abacaxis);
- Matriz interrogação: onde se locam os novos produtos (objeto do projeto), afim de move-lo para um quadrante estrela). Ou seja, produto de baixa participação no mercado, mas visando crescimento.
- Proposição de valor para o cliente: adição de intangíveis que geram valor –é o máximo que alguém aceita pagar pelo o que recebe ou receberá – quando o preço pago supera a percepção do beneficio obtido.
Planejar intangíveis significa estruturar como se dará a experiência do consumidor ao receber o serviço, focando na maximização de valor e tornando-o tangível.
- Ambiente: o que o local faz/causa ao cliente?
- Experiência: qual a resolução vivida?
- Relacionamento: o que as pessoas e seus comportamentos e tratamentos causam o cliente?
- Processos: a estrutura é favorável? É positiva aos conceitos do cliente?
- Entregáveis: atendem ao básico e necessário? Conseguem ir alem, surpreendem, seduzem?
- Informação: é compreensível e objetivo?
- Financeiro: as questões financeiras são justas? O valor percebido x valor pago?
- Descrição dos produtos e serviços:
- Definição dos canais de distribuição e de logística;
- Definição de preços (pricing or costing): preços de mercado determinam o custo Maximo admissível e o custo da produção determina o preço compensatório;
- Definições de estratégias comerciais: formas de pagamento, formas de entrega, formas de credito, descontos, promoções etc.
- Os projetos que nascem de problemas requerem:
- Analise da estrutura e das operações;
- Visão sistêmica das organizações;
- Competência no diagnóstico de problemas e, por vias, definir soluções;
- Produzir estudos comparativos das melhores praticas, afim de conduzir ao desempenho superior (benchmarking) examinando como outra empresa realiza uma dada função – observa, aprende e melhora;
- Atenção a mudanças, visando adaptação;
- Rápida e focada reação a crises;
- Organizações que só tem projetos derivados de problemas enfocam o passado, alcançando o desempenho suficiente e razoável;
- É mais árduo lidar com projetos de problemas, dada a pressão, as opiniões já formadas e as crises.
- A execução dos projetos problema não pode ser isolada das atividades corriqueiras da organização;
- Se uma meta não é alcançada em um projeto problema, a reputação do gerenciador é automaticamente ameaçada;
Para equacionar problemas, são usadas as seguintes técnicas:
I – Análise da conjuntura, mapeando desequilíbrios circunstanciais:
II – Avaliação da sustentabilidade: perenidade, custo de saída etc;
III – Mapeamento de processos: controle estatístico, controle por indicadores de desempenho operacional e de produtividade;
IV – Mapeamento de capital intelectual: competências organizacionais, cultura e valores, recursos humanos, estrutura organizacional e modelo de gestão;
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