Sistemas Operacionais
Por: roger2016123 • 3/6/2016 • Trabalho acadêmico • 3.487 Palavras (14 Páginas) • 337 Visualizações
Objetivo
Prestar consultoria para a empresa XYZ TREINAMENTOS XXI, apresentando informações sobre tipos de sistemas operacionais adequados para atuarem como servidores, estações de trabalho (desktops), smartphones e tablets. Para tanto, deverão ser apresentados os principais recursos e características de cada um, com o objetivo de definir o melhor sistema operacional para atender as necessidades da empresa.
Relatório 01: Tipos de Sistemas Operacionais
Foram realizadas as pesquisas e análises sobre os sistemas operacionais que atendam a necessidade da empresa. Entre os sistemas identificados, apresentaremos abaixo os mais adequados com suas características e recursos. A fim de organizar as informações, dividimos em 3 tópicos, são eles:
- Sistemas operacionais para servidores
- Windows Server 2012 R2
Lançada em Fevereiro de 2012, a versão 2012 do Windows Server foi a melhor opção identificada para atuar como servidor. Neste sistema operacional, temos disponível recursos como:
Medição de Recursos: A fim de utilizar os recursos de uma máquina virtual durante um período de tempo, a Medição de Recursos permite realizar o planejamento de capacidade facilmente por meio da coleta de informações. Além disso, o Windows Server 2012 possui o conceito de pool de recursos, isto é, ele combina múltiplas máquinas virtuais de um cliente específico ou utilizadas para uma função específica, e as métricas de recursos são coletadas em uma base de usuário/função. Essa técnica é útil para as necessidades de cobranças de clientes e orçamento de T.I.. As métricas coletadas geralmente são:
- Média de uso da memória,
- Média de uso da CPU por um período de tempo selecionado,
- Alocação máxima de disco;
- Uso mínimo de memória, uso máximo de memória;
- Tráfego de entrada de rede; tráfego de saída de rede.
Virtualização de Rede: Permite ter várias redes virtuais, sobre a mesma rede física e possivelmente com os mesmos esquemas de endereços IP, útil para provedores de serviços em nuvem. Pode ser usado nas empresas, quando o tráfego HR ou Payroll estiver separado do resto do tráfego. Também permite mover máquinas virtuais sempre que precisar, até mesmo para a nuvem, apesar da rede física. Para que seja possível, cada máquina virtual possui dois endereços diferentes para cada placa de rede, um é chamado de endereço do cliente e pode ser utilizado para a comunicação com o resto das máquinas virtuais e hosts naquela rede. O outro é chamado de endereço do provedor e pode ser utilizado somente para comunicações na rede física. Esses endereços são disponibilizados para que diferentes clientes/departamentos tenham endereços específicos a fim de que o provedor saiba qual tráfego vem do cliente/departamento. Dessa forma, o tráfego fica isolado de qualquer outro na rede física.
Largura Mínima de Banda: Existem várias máquinas virtuais compartilhando o mesmo cartão de rede física em uma infraestrutura de virtualização típica. Uma máquina virtual pode manipular o tráfego, caso precise dele em períodos de carregamentos pesados, deixando para o resto das máquinas um tráfego insuficiente. No Windows Server 2008 R2, era possível definir a largura máxima de banda para cada máquina virtual, sendo assim elas não podiam ocupar mais do que a largura de banda alocada para elas, mesmo se precisassem. Mas como haviam situações em que existiam máquinas virtuais que não necessitavam do resto da banda, isso não foi totalmente eficaz. Já no Windows Server 2012 R2, a definição de uma largura mínima de banda permite que você especifique o quanto de banda cada máquina virtual precisa para funcionar. Mas essas restrições são aplicadas apenas quando há um conflito nas necessidades de largura de banda de máquinas virtuais. Enquanto houver banda livre, cada máquina virtual pode utilizá-la até o momento em que outras máquinas virtuais, sob a sua largura mínima de banda, precisarem dela.
Por exemplo, em um cartão Ethernet de 1 Gigabit, especificando as larguras mínimas de banda para 3 máquinas virtuais (VM1, VM2, VM3) respectivamente em 500 Mb, 300 Mb e 200 Mb, lembrando que a soma não pode exceder a largura de banda total do cartão Ethernet. Em um momento de menor atividade das VM's 2 e 3 (100 Mb cada), a VM1 usa 700 MB de largura de banda disponível. Já no momento seguinte, uma transação é processada para VM2, e ela precisa de toda a sua largura de banda disponível (300 Mb). Sendo assim, a VM2 passa a ocupar os primeiros 100 Mb disponíveis, mas como ela ainda precisa de mais largura de banda e está sob sua largura mínima de 300 Mb, a VM1 que excede sua largura mínima de banda, disponibilizará mais 100 Mb para a VM2.
Snapshots: São utilizados principalmente quando é preciso um tempo de recuperação em caso de erro. Por exemplo, quando se aplica um service pack em um servidor de produção, e se necessita dar um backdoor no caso de algo ruim acontecer. É possível pegar o snapshot antes da instalação do service pack e recuperar o servidor com ele, se necessário.
Quando o snapshot não é mais necessário, o Windows Server 2012 R2 tem um novo recurso, chamado Hyper-V Live Merge, que permite liberar o snapshot enquanto a máquina continua funcionando.
Live Migrations: O Windows Server 2008 R2 suportava live migrations, apenas quando a localização do disco rígido virtual permanecesse a mesma. Já no Windows Server 2012 R2 é possível mover uma ou várias máquinas virtuais ao mesmo tempo, fora de um ambiente de cluster, para qualquer outro host Hyper-V. Para isto, a única coisa necessária é uma pasta compartilhada acessível a partir de dois locais e assim mover o armazenamento (migração de armazenamento) de uma máquina virtual para uma nova. Existe também a possibilidade de fazer uma migração “Shared Nothing” que consiste na capacidade de migrar uma máquina virtual de um host para outro em tempo real, mesmo que a ligação entre si seja um simples cabo de rede.
DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol: Trata-se de um servidor falso conectado à rede, coletando solicitações do servidor DHCP e respondendo com informações de endereçamento incorreto. O Active Directory protege seu serviço de DHCP não permitindo que outros servidores DHCP funcionem na rede até que sejam autenticados. No entanto, isso não se aplica aos servidores DHCP que não são Microsoft Windows. Além de se conectarem na rede, eles também dão endereços.
O Windows Server 2012 R2 limita isso, permitindo especificar quais portas podem ter servidores DHCP anexados. Portanto, se o intruso estiver ligado a qualquer outra porta, seus pacotes falsos de servidor DHCP serão abandonados.
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