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Software Livre inclusão Digital

Por:   •  4/9/2017  •  Artigo  •  2.155 Palavras (9 Páginas)  •  330 Visualizações

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1. Introdução

Cada dia a tecnologia se renova, novos conceitos, tendências, equipamentos, toda a área se renova.

Com o advento e avanço da tecnologia, órgãos governamentais, não governamentais e iniciativa privada implantaram diversos recursos e projetos no sistema educacional fazendo com que várias classes sociais da população pudessem conhecer e trabalhar com recursos tecnológicos.

Estes programas de inclusão crescem ao mesmo passo que a tecnologia avança com o passar do tempo.

O estudo do conceito de Inclusão Digital permitirá um aprendizado e conhecimento mais aprofundado de um conceito que nos dias atuais pé de suma importância para a sociedade em geral, o mesmo acontece para o conceito de Software Livre.

Realizar o estudo da relação entre os dois conceitos citados, mostrará as vantagens e desvantagens de se utilizar e aplicar estes conceitos, e por fim esta relação levará a pesquisa para uma análise do impacto socioeconômico causado por estes.

O mercado de trabalho se torna cada vez mais exigente, as informações são obtidas de diversas maneiras, o contato/relação com as pessoas se formam também de diversas maneiras.

A Tecnologia da Informação atualmente proporciona os melhores métodos de manter esses relacionamentos/comunicações com o mercado de trabalho, sendo estes métodos utilizados pelos programas de Inclusão Digital/Social.

A sociedade, em específico a Brasileira, vive um período de avanços no que se diz em respeito à T.I nessa última década, acompanhando paralelamente o mercado mundial, e os programas sociais de inclusão digital tem uma parcela na responsabilidade desses avanços.

Desde o início dos anos 2000, o governo brasileiro vem apoiando os avanços tecnológicos, mas somente em 2003 com o Decreto de 29 de Outubro que institucionalização da utilização do Software Livre entrou em vigor no país, fazendo com que o governo apoiasse e patrocinasse projetos e soluções. Este Decreto foi regido após a análise de estudos realizados visando as vantagens de desvantagens de se utilizar o software livre ou software privado na inclusão digital, e, devido as vantagens claras da utilização do software livre principalmente na questão econômica, o decreto entrou em vigor proporcionando o início a diversos projetos de inclusão social e digital.

Este artigo vai abordar o conceito de Inclusão Digital bem como seu histórico, como foi planejado, implantando e como segue nos dias atuais. Sobre o Software Livre estará sendo demonstrados seus conceitos básicos e os motivos que levaram o governo brasileiro para adoção deste como solução para a sociedade se incluir digitalmente.

Apresentados os conceitos iniciais será relacionados alguns dos principais projetos de Inclusão Digital que utilizam soluções de Software Livre, como por exemplo os “Telecentros”, “Computador para Todos” e “Quiosque do Cidadão”.

Os impactos sócio, econômico e político também serão abordados, sendo o tema principal deste artigo, demonstrando exemplos de projetos que são sucessos e que serviram de modelos para o mercado internacional. Ao final será apresentado algumas perspectivas de como nos anos seguintes o software livre poderá continuar contribuindo para a Inclusão Digital da sociedade utilizando as novas tecnologias através de ONGs, governo federal e da inciativa privada.

2. Conceitos Abordados

2.1 Inclusão Digital

O conceito de Inclusão Digital vem para acrescentar conhecimento e técnica a todas as classes sociais e vem sendo realizada pelo governo, ONGs e iniciativa privada.

Quando se discuti sobre Inclusão Digital logo esta expressão é associada ao cenário descrito abaixo:

“Quando se fala em Inclusão Digital ou Inclusão Social, todo mundo pensa na pobre criança africana, e se esquece dos milhares de deficientes que apesar de viverem no meio de nossa sociedade, são muitas vezes impossibilitados de se relacionar com ela. Este é o pior tipo de exclusão que se pode ter.”

Inclusão Digital pode ser definida como é a democratização do acesso às tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Seu termo se origina da expressão “digital divide” (divisão digital) que tem por conceito distribuir, dividir os diversos campos de conhecimento da tecnologia da informação, podendo também ser interpretado de ser interpretado de várias maneiras como universalização da tecnologia ou qualquer outra denominação politicamente correta.

Inclusão Digital é também a simplificação da vida diária do indivíduo, maximizando seu tempo e suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que utiliza o computador apenas para trocar e-mails, mas que usufrui dos recursos para melhorar sua condição de vida.

Dessa forma, toda a sociedade pode ter acesso a informações disponíveis na Internet, e assim produzir e disseminar conhecimento. A inclusão digital insere-se no movimento maior de inclusão social, um dos grandes objetivos compartilhados por diversos governos ao redor do mundo nas últimas décadas.

Dois novos conceitos são incorporados às políticas de inclusão digital a acessibilidade de todos às TIs (e-Accessibility), neste caso, não somente a população deficiente; e a competência de uso das tecnologias na sociedade da informação (e-Competences).

As Tecnologias de Informação estão presentes na sociedade atual contemporânea e o indivíduo que não estiver “incluído digitalmente” viverá em limitações sociais importantes perdendo inclusive direitos garantidos à cidadania, sendo assim a real necessidade do acesso a essas tecnologias se torna cada dia mais indispensável.

O objetivo principal da Inclusão Digital não só fazer com que a pessoa aprenda informática, mas também ajudar a melhorar os quadros sociais através do manuseio de computadores.

No Brasil os programas de Inclusão são favorecidos por iniciativas governamentais, não governamentais (ONGs), particulares e por universidades. No meio da década de 90, com a popularização dos desktops e da Internet comercial escolas particulares começaram a introduzir em sua grade curricular aulas de informática básica, bem como as escolas especializadas em informática obtiveram um aumento de alunos para os cursos de base para tecnologia da informação.

A primeira ação do governo em relação à inclusão digital no Brasil, foi em 2003 com a criação do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) no PBID (Programa Brasileiro de Inclusão Digital), com o principal objetivo de ampliar o acesso da

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