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TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Por:   •  21/4/2017  •  Seminário  •  1.298 Palavras (6 Páginas)  •  259 Visualizações

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Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul

ROMARIO PIRES DIAS

CURSO – TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Trabalho apresentado ao curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema das Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul. Área de concentração: Engenharia de Software. Professora: Thais Cristina Costa Moreira

Santa Fé do Sul

2017

1– Modelo Cascata

O Modelo Cascata, também conhecido como Modelo Clássico, foi o primeiro modelo a ser conhecido na Engenharia de Software, e foi proposto na década de 70 por Royce, esse modelo foi projetado para ser aplicado no desenvolvimento de diferentes tipos de softwares. Nele as atividades do processo de desenvolvimento são estruturadas numa cascata onde a saída de uma é a entrada para a próxima, ou seja, consiste em um modelo linear, em que cada passo deve ser completado antes que o próximo passo possa ser iniciado.

Os nomes dados a cada passo variam, assim como a definição de cada um deles, mas basicamente o ciclo de vida começa com a análise de requisitos movendo – se em seguida para a fase de desempenho, codificação, implementação, teste e finalmente manutenção do sistema. (P. ARRUDA, I. COUTO, F. L. SOUZA). 

O modelo é utilizado quando os requesitos de um certo problema são bem compreendidos. Uma forma de utilizar este modelo é quando precisa fazer adaptações ou aperfeiçoamentos em um sistema.

  1. Vantagens

É bastante simples, pois a atividades são claras e bem definidas; permite que os desenvolvedores descrevam o que deve ser realizado; fácil de gerenciamento; abordagem clássica e deve continuar sendo usada por bastante tempo; tornou – se base para outros modelos mais complexos.

  1. Desvantagens

Só há uma etapa para o levantamento de requisitos; não há feedback entre as fases; o cliente só pode ver o produto funcionando quando este tiver completamente pronto; excessivamente sincronizado; qualquer alteração no sistema pode se tornar uma tarefa difícil; atraso em uma fase é cascateado para as demais.

2 – Modelo de Prototipagem

O Modelo de Prototipagem tem o objetivo de entender os requisitos do usuário para obter uma melhor definição dos requisitos do sistema. Ele possibilita que o desenvolvedor crie um protótipo do software que de ser desenvolvido.

O desenvolvimento é feito obedecendo á realização das diferentes etapas de analise de requisitos, o projeto, a codificação e os testes.

A definição de todos os requisitos necessários ao sistema pelo cliente ou usuário geralmente é uma tarefa muito difícil. É quase impossível prever como o sistema irá afetar o funcionamento das práticas de trabalho, como será a interação com outros sistemas e que operações dos usuários devem ser automatizadas. Mas para poder testar os requisitos de uma forma mais eficiente, seria necessária a utilização de um protótipo do sistema. Um protótipo  é uma versão inicial de um sistema de software, que é utilizada para mostrar conceitos, experimentar opções de projeto e, em geral, para conhecer mais sobre os problemas e suas possíveis soluções. O desenvolvimento rápido de um protótipo é essencial para que os custos sejam controlados e os usuários possam fazer experiências com o protótipo no início do processo de software.

2.1 – Vantagens

Facilita a definição de requisitos; reduz os riscos e incertezas do desenvolvimento; e a experiencia de produzir o protótipo pode reduzir o custo das etapas seguintes.

2.2 – Desvantagens

O cliente precisa estar ciente de que o produto deverá ser refeito, uma vez que foi construí apenas um protótipo; e desenvolvedores não devem aproveitar o código escrito (sem planejamento) para usa – lo na versão final.

3 – Modelo RAD

O RAD, também conhecido como Desenvolvimento Rápido de Aplicação, é caracterizado como um modelo de processo sequencial e linear que enfatiza um ciclo de desenvolvimento do projeto extremamente curto. Neste modelo os requesitos devem ser bem entendidos e o objetivo do projeto restrito,  estabilizados e o projeto é fracionado e direcionado a equipes de desenvolvimento. Estas equipes utilizam uma base de componentes com o objetivo de acelerar a construção do produto. Este modelo é usado principalmente para aplicações de sistema de informação.

A aplicação do modelo em uma empresa exige recursos humanos suficientes para todas as equipes. Clientes e desenvolvedores também devem estar comprometidos com as  atividades do processo a fim de finalizar a construção do produto em um prazo curto.

3.1 – Vantagens

As atividades utilizadas neste modelo são as mesmas da estrutura genérica de um processo: Comunicação, Planejamento, Modelagem, Construção e Implementação; construção baseada em componentes, e sistema funcionando em curto prazo.

3.2 – Desvantagens

Projetos grandes, mas passíveis de sofrer aumento. RAD exige recursos humanos suficientes para compor uma equipe; se desenvolvedores e clientes não estiverem comprometidos com as atividades no seu determinado tempo, o projeto RAD falhará; e se não for adequadamente modularizado, a construção de componentes necessários ao RAD será problemático.

4 – Modelo Incremental

O modelo Incremental foi desenvolvido através da combinação dos modelos Cascata e prototipação, seu objetivo é trabalhar junto ao cliente, assim, descobrir seus requesitos de maneira incremental, até que o produto final seja obtido. Neste modelo define os estágios de entrega,  no qual, cada estágio fornece um subconjunto das funcionalidades do sistema.

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