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TECNOLOGIAS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO

Por:   •  22/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.184 Palavras (21 Páginas)  •  306 Visualizações

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Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências da Educação – CED

Especialização em Educação na Cultura Digital

O PODER CALORÍFICO DOS ALIMENTOS QUE PROLONGAM A VIDA

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Florianópolis - SC

Agosto de 2016


RESUMO

Apresentamos resultados parciais de uma pesquisa que tem por objetivo geral investigar a energia e o poder calorífico dos alimentos nas aulas de física  associado o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) no ensino médio . Adotamos como instrumentos metodológicos pesquisas, aulas práticas relativas ao assunto e leituras. Neste artigo, analisamos a importância de um equilíbrio entre consumo e gasto de energia , relativa a vivências e hábitos dos alunos e ao uso pedagógico das TDIC, buscando pistas sobre o papel atribuído pelos sujeitos às tecnologias. A análise evidencia a necessidade de aprimoramento da escola e dos professores quanto ao uso das tecnologias, atrelado a uma conscientização de consumo saudável de calorias.

 

Palavras-chave: Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação; poder calorífico; energia; concepções e práticas de uso das TDIC


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

CAPÍTULO 1: ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES        

1.1.        Como medimos a energia?        

1.2.        Balanço Energético: os prós e contras da energia        

1.3.        Consumo de energia        

1.4.        Gasto energético no corpo humano        

2.0.        Alimentação e escola        

Capítulo 2: A APRENDIZAGEM ESCOLAR , O CURRÍCULO , O PROFESOR E AS TDICs        

1.1. Aprendizagem significativa, o ensino da física e a tecnologia.........................................................................................................................11

Capítulo 3: ATIVIDADES REALIZADAS        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

INTRODUÇÃO

            A energia é um elemento vital e essencial para o desenvolvimento.  Pode ser definida como o combustível da vida. A ela atribuímos o crescimento do corpo, desenvolvimento e funcionamento de alguns dos aspectos essenciais e fundamentais da vida. Através dos alimentos adquirimos a energia vital que o nosso corpo gasta durante todo o dia. Para sobreviver, todos os seres vivos precisam absorver energia, nós, seres humanos, fazemos isso por meio da alimentação.

Com a presença constante da energia da vida humana e as transformações por ela geradas, tornou-se primordial desenvolver estudos que proporcionassem uma compreensão minuciosa do processo que envolve a energia, seu consumo e transformação. Mesmo tendo sido ignorada por tantos anos, e até mesmo passado despercebida aos olhos de Newton, já é possível classifica-la e discernir conceitos diferenciados, que permitem-nos compreender como ela age no corpo quando ingerida através dos alimentos. Estes, que são a principal fonte de energia para o corpo humano, tem sido alvo de pesquisas, devido ao excessivo aumento dos índices da ingestão calórica entre os indivíduos. A OMS revela que a energia convertida em calorias ingerida pelos seres humanos está aproximadamente 6% superior do que há duas décadas, sendo aproximadamente 2.500 e 1.600 calorias diárias para homens e mulheres, respectivamente. Daí a necessidade de trabalhos acadêmicos que abordem e esclareçam o tema e o consumo consciente de energia, é importante é haver um equilíbrio entre o gasto e o consumo de energia.

Diante da atual conjuntura, é imprescindível que no ensino se estabeleçam parâmetros de um consumo saudável de alimentos, para que essa energia que é elemento vital, não transforme-se no oposto, tornando-se letal ao ser humano. O conhecimento da composição calorífica dos alimentos consumidos é fundamental para se alcançar a segurança alimentar e nutricional. Tais informações são pilares básicos para a educação nutricional, o controle da qualidade dos alimentos e a avaliação da ingestão de nutrientes de indivíduos ou populações. Por conseguinte, é preciso encontrar métodos que amplifiquem e facilitem a busca pelo equilíbrio, é necessário que se use a tecnologia como um meio favorável para novas descobertas, propagação e difusão de informação pertinente nesse processo de conscientização. Assim sendo, devemos buscar uma fusão entre a tecnologia e o ensino, para que se agregue mais conhecimento. No trabalho desenvolvido, buscou-se definir a energia e o processo de transformação no corpo humano e a forma que a tecnologia no ensino facilita a aprendizagem.

Silva (2010) corrobora a necessidade de um movimento de integração ao currículo do repertório de práticas sociais de alunos e professores típicos da cultura digital vivenciada no cotidiano, para que a tecnologia torne-se uma aliada na construção do saber, e não apenas uma coadjuvante sem vínculos com o processo de ensino-aprendizagem. A integração TDIC e currículo evidencia posições e práticas que oscilam entre distintas abordagens educativas.

Os capítulos abordam gradativamente a energia e suas transformações, o poder calorífico dos alimentos, o balanço e o gasto energético, bem como as tecnologias no ensino da física.


CAPÍTULO 1: ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES

Dentre tantos conceitos da ciência, a energia ocupa uma posição no pódio. Ao combinarmos energia e matéria formamos um universo em que matéria é substância, energia é o que move a substância. A definição de matéria é simplória e de fácil entendimento, ela é conteúdo, possui massa e ocupa um lugar no espaço. Entretanto, ao falarmos em energia, notamos uma definição mais abstrata. Não podemos ver, cheirar ou tocar a maioria das formas de energia. A energia não foi alvo de estudos de Isac Newtoon e sua existência até o século XVIII ainda era tema de discussão e discórdia.  

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