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Trabalho de Acessibilidade Digital

Por:   •  9/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  290 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

ACESSIBILIDADE DIGITAL

PROFª ANDREA MIRANDA

RELATÓRIO VISITA TÉCNICA

INSTITUTO JOSÉ ÁLVARES AZEVEDO

EDIELSON PATRICK¹

CLADIONOR MELO²

JOSÉ RICARDO³

THELMA AMADOR4

YGOR VASCONCELOS5

1 Graduando em licenciatura em Computação da UFRA/PA. E-mail: edielsonpatrick@hotmail.com

2 Graduando em licenciatura em Computação da UFRA/PA. E-mail: claudio.melo.jr@gmail.com

3 Graduando em licenciatura em Computação da UFRA/PA. E-mail: ricardo80285772@gmail.com

4 Graduando em licenciatura em Computação da UFRA/PA. E-mail: telamador@hotmail.com

5 Graduando em licenciatura em Computação da UFRA/PA. E-mail: ygor_nelso@hotmail.com.br   

BELÉM-PA

MAI/2017[pic 2]

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RELATÓRIO VISITA TÉCNICA

INSTITUTO JOSÉ ÁLVARES AZEVEDO

Trabalho de classe para 1º NAP apresentado na disciplina Acessibilidade Digital do curso de Licenciatura da Computação da Universidade Federal Rural da Amazônia, ministrada pela Professora Andrea Miranda.

 

BELÉM-PA

MAI/2017[pic 4]

Resumo

Este relatório de visita técnica, tem como objetivo descrever as principais necessidades da Deficiência Visual, levando em consideração as barreiras de acesso encontradas no Instituto José Álvares Azevedo, tendo como base os seis tipos de acessibilidade enumerados por Romeu Kazumi Sazaki.

BELÉM-PA

        MAI/2017        [pic 5]


  1. Quanto as perspectivas inerentes a Acessibilidade Digital dentro do Instituto.

1.1 - Na perspectiva do usuário, a acessibilidade digital está presente na sua flexibilidade da informação, onde atende os requisitos básicos razoáveis aos alunos com deficiência visual, aos quais acessam as tecnologias oferecidas, visto que, o Instituto é especializado para esse tipo de deficiência.

1.2 - Na perspectiva da situação, essa tecnologia deve ser acessada em vários ambientes computacionais, onde o deficiente visual (aluno) conhece diferentes ambientes com plataformas diversificadas, contudo, o Instituto não possui muitos ambientes diferenciados apenas as salas de aulas em números de quatro salas adaptadas com cinco equipamentos pelos usuários e seus professores especializados.

1.3 - Na perspectiva do ambiente, o Instituto hoje encontra-se em um estabelecimento provisório, pois o prédio central está em reforma, visando melhoria aos alunos com deficiência visual. Quanto ao funcionamento é possível identificar um grande número de ruídos proveniente do trânsito de veículos ao qual é muito intenso no local, com falta de sinalização adequada a esse tipo de deficiência.

  1. Quanto à classificação internacional de funcionalidade CIF.

Na classificação internacional de funcionalidade (CIF), o Instituto José Alves de Azevedo, na lei de inclusão, a escola está classificada no nível médio onde conforme a nova lei analisa as limitações e características sensoriais do deficiente visual, diante das barreiras encontradas pelo aluno diante da sociedade que é envolvido.

  1. Visita técnica.

Referente Ofício nº 33/2017.

Instituto José Álvarez de Azevedo.

        Fizemos a pesquisa de campo com a coordenação e com os professores baseados na tabela abaixo:

TABELA DE DEFICIÊNCIA VISUAL E SUA INCLUSÃO NO ENSINO:

ATITUDINAL

As barreiras atitudinais estão ligadas diretamente pelas nossas ações e também nas das escolas e somente através da educação poderemos minimizar e erradicar essa barreira. Na sua grande maioria as escolas não estão preparadas para receber os alunos com deficiência, na ocasião uma aluna relatou que no início a interação com os colegas foi muito boa, todos querem se aproximar, conhecer, fazer amizade, mas com o tempo eles se afastam e nem a cumprimentam mais, contudo, os verdadeiros amigos sempre ficam, diz. Segundo ela, a ignorância, medo, rejeição e aquele sentimento de piedade é o que mais a incomoda.

FÍSICO

Lembramos que a configuração do espaço físico não é percebida de forma imediata por alunos cegos, tal como ocorre com os que enxergam. Por isso, é necessário possibilitar o conhecimento e o reconhecimento do espaço físico e da disposição do mobiliário. A coleta de informações se dará de forma processual e analítica através da exploração do espaço concreto da sala de aula e do trajeto rotineiro dos alunos: entrada da escola, pátio, cantina, banheiros, biblioteca, secretaria, sala dos professores e da diretoria, escadas, obstáculos. Percebemos que as portas, ora estavam completamente abertas ou ora fechadas, para evitar imprevistos desagradáveis ou acidentes. O mobiliário também se apresentou estável e adequado para utilização de instrumentos ao qual os alunos que se incumbiam de organizar o material para assimilar pontos de referência úteis para eles. O instituto possui banheiros adaptáveis.

ACESSIBILIDADE

PROGRAMÁTICA

É preciso ressaltar que todos os tipos e sistemas de tecnologia, tais como tecnologias assistivas, tecnologias digitais, tecnologias de informação e comunicação, devem permear as seis dimensões da acessibilidade como suportes à realização de todos os direitos das pessoas com deficiência. A instituição no caso está atenta aos programas, regulamentos, portarias e normas, a fim de garantir a exclusão de barreiras invisíveis nelas contidas que possam impedir ou dificultar a participação plena de todos os alunos com ou sem deficiência, na vida escolar.  

METODOLÓGICO

Recursos tecnológicos, equipamentos e jogos pedagógicos contribuem para que as situações de aprendizagem sejam mais agradáveis e motivadoras em um ambiente de cooperação e reconhecimento das diferenças. Com bom senso e criatividade, é possível selecionar, confeccionar ou adaptar recursos abrangentes ou de uso específico. A aluna em questão informa que sua rotina é mais como ouvinte, pois o material em Braile é muito escasso, quase zero, ao chegar em casa ela utiliza leitores que sintetizam a voz para poder estudar.

COMUNICACIONAL

Acessibilidade em um espaço educacional vai além da instalação de rampas, pisos táteis ou banheiros adaptados. Implica em remover barreiras atitudinais e comunicacionais para respeitar o direito que todo cidadão tem de participação plena, com acesso às artes, cultura, educação e informação. Na visita foi mencionado também o uso de audiodescrição, recurso de acessibilidade comunicacional que amplia o entendimento dos alunos com deficiência visual em diversos tipos de eventos por meio de informação sonora.

INSTRUMENTAL

Em se tratando de educação para deficiência visual as bibliotecas deverão possuir livros em braile, produzidos pelas editoras de todo o Brasil para uso exclusivo de cegos. No caso os alunos do instituto reclamaram que infelizmente sua maior dificuldade é ter disponível material em Braile, o que é muito pouco, mas muitos recorrem a uma pessoa para se fazer a leitura e assim entender o assunto, pois muitas vezes ter um computador em casa é difícil.

DIGITAL

É fato que a Tecnologia Assistiva desempenha um papel fundamental para os deficientes visuais permitindo-lhes desempenhar tarefas que seriam praticamente impossíveis sem o auxílio apropriado. Na instituição eles utilizam o LentePro: programa ampliador de telas desenvolvido por meio do Projeto Dosvox, contudo, alguns alunos, os que são classificados como de baixa visão não conseguem acessar as redes e nem navegar. As dificuldades relatadas referem-se a letras, caixas de texto e botões pequenos, além disso, outra barreira encontrada é a questão das cores utilizadas. Já os cegos utilizam o programa DOSVOX com sucesso.

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