Um Mapeamento Sistematico
Por: Roberto Goulart • 8/4/2019 • Artigo • 976 Palavras (4 Páginas) • 191 Visualizações
1 - Não, os mercados não foram sempre centrais para a organização da vida em sociedade. Na verdade, houveram tempos em que a
abordagem do tema econômico encontrava-se vinculada a outras esferas do saber. A prática econômica chegou, inclusive, a ser
condenada pela religião e filosofia moral quando falava-se de usura ou "preço justo".
2 - Nos tempos medievais eram as relações hierárquicas que determinavam o que deveria ser produzido, trocado e consumido e não
as relações de mercado. As sinalizações de preço eram menos relevantes para determinar a produção e distribuição dos bens do que
a tradição e o medo de punições.
3 - Na idade média as atividades realizadas por banqueiros e comerciantes eram tidas de forma negativa, de modo geral, qualquer
busca privada por enriquecimento era tida como negativa.
4 - O argumento central da Fábula das abelhas é o de que certo mecanismo automático conduz à transformação dos comportamentos
autointeressados, ainda que viciados, para gerar resultados benéficos ao todo social. Ou seja, todas as atividades em que
uma pessoa tem interesse em se envolver tem uma função econômica. Do simples ato de ir ao mercado até cometer crimes pode estar
gerando receita para algum ser da sociedade.
5 - Os mercantilistas não chegaram a formar uma escola de pensamento, desse modo eles não concebiam a economia como um ramo
autonomo do conhecimento. Os mercantilistas tinham a intenção de direcionar seu discurso para aqueles que detinham os bens de
valor, sobretudo aos princípes e reis da época.
6 - Para os mecantilistas um jogo de soma zero no contexto do comércio internacional seria a situação em que o ganho de um
participante representa, necessariamente, a perda do outro. Para eles a chave para vencer esse jogo era manter a balança comercial
internacional sempre positiva, ou seja exportar mais do que importar e não importar itens para consumo final.
7 - Para os mercantilistas, a política de acumular metais preciosos - quer pela exploração colonial direta, quer por saldos
favoráveis na balança comercial - deveria ser o principal objetivo das diretrizes públicas e pessoais, contituindo o fim para
o qual todo esforço individual e toda regulamentação governamental deveriam sempre ser dirigidos. As politicas econômicas
envolviam também envolviam políticas comerciais protetivas por parte do Estado para evitar importações e saída de metais
preciosos, de um lado, e intervenções para promoção de exportações e entrada destes metais, de outro. Os mecanismos para tais
políticas eram vários, incluindo: (i) proteção tarifária e de subsídios à produção nacional e exportação de ouro e prata;
(ii) edição de normas limitadoras da exportação de ouro e prata; (iii) estabelecimentos de monopólios para o comércio colonial e a
navegação; (iv)estabelecimento do poderio naval e (v) políticas de gerenciamento de preço.
8 - Para os mercantilistas a livre concorrência não seria uma boa maneira de vencer o jogo do comércio internacional. Eles não
são caracterizados pela crença de que as forças do mercado conduziriam à prosperidade econômica e aumento da riqueza do Estado
de forma autônoma. A balança comercial não dever ser deixada à livre atuação dos agentes privados no mercado. Para eles, os
melhores resultados econômicos dependiam do estabelecimento de monopólios para a condução de atividades comerciais, e não pela
livre concorrência dos agentes nos mercados.
9 - No seu "Quadro econômico", Quesnay concebe uma sociedade composta por três classes, que assumem suas identidades segundo
suas funções econômicas. Há a classe dos proprietários de terras, a dos produtores e a estéril.
10 - Para Quesnay, a chave para geração de riqueza é a natureza. A utilização e tranformação dos meios providos pela natureza
geram produtos de interesse que são vendidos ou trocados entre as classes
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