Usabilidade e computação gráfica aplicadas ao ensino aprendizagem de crianças portadoras de Síndrome de Down

Usabilidade e computação gráfica aplicadas ao ensino aprendizagem de crianças portadoras de Síndrome de Down

Willian Araújo1, Michael Saldanha2 , Orlewilson Maia3

1 2 Pós graduação em Engenharia de Software – Centro Universitário do Norte (UNINORTE) Caixa postal 15.064 – 91.501-970 – Manaus – AM – Brazil

[e-mail], [e-mail]

3 Orientador, Professor do programa de Pós graduação em Engenharia de Software com ênfase em Web – Centro Universitário do Norte (UNINORTE) Caixa postal 15.064 – 91.501-970 – Manaus – AM – Brazil

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Abstract. People with DS need the most attention, since the rate of carriers is 1 for each 600/800 live births; specially regarding EDUCATION. Upon this, this project has the intention to research and development of methods that can assist in teaching and learning of children with down syndrome considering the intellectual commitment and slower learning. The same attempt to analyze the learning process of individuals with DS through studies and applied research. This will build on software engineering and its research lines, with the aim to propose a method of teaching through computerized means to enable and encourage intellectual acceleration thereof.

Resumo. Pessoas com SD precisam de uma atenção a mais, já que o índice de portadores é um para cada 600/800 nascidos vivos; principalmente no quesito EDUCAÇÃO. Mediante a isto, esse projeto tem como intuito a pesquisa e o desenvolvimento de métodos que possam auxiliar no ensino aprendizagem de crianças portadoras de síndrome de down levando em consideração o comprometimento intelectual e, aprendizagem mais lenta. O mesmo tentará analisar o processo de aprendizagem dos portadores de SD mediante estudos e pesquisas aplicadas. Tal usará como base a engenharia de software e suas linhas de pesquisas, com o objetivo de propor um método de ensino através de meio informatizados que possibilitem e estimulem a aceleração intelectual dos mesmos.

1. Introdução

Crianças com síndrome de down possuem um grande potencial a ser desenvolvido. Elas precisam, contudo de um tempo maior e uma atenção especial da família atrelado a educação quando o quesito é estimulo, para adquirir e aprimorar suas habilidades. Um bom estimulo realizado nos primeiros anos de vida dessa criança tornam-se fundamentais e determinantes para aquisição de capacidades específicas e gerais, como o desenvolvimento motor, a comunicação e cognição. Estimular é nada mais nada menos que ensinar, motivar, fazer com que as situações cotidianas gerem conhecimento e aprendizagem. Desde bem pequeno a criança tem curiosidade de aprender e adquirir sua própria autonomia, mesmo que não funções mais básicas de crescimento. O desenvolvimento psicoafetivo e de socialização com o meio acontece mediante a vivência nos estados, quer sejam meios físicos ou virtuais. Passou-se de um modelo assistencial e dependente para outro, competencial e autônomo”. O estimulo é pode ser feito através de ferramentas que possibilitem um aprendizado periódico e interativo, assim como a tecnologia e seus softwares de ensino. A inserção da tecnologia na sociedade sem acepção vem como um revolucionador de métodos tradicionais e então mostra a informática como uma ferramenta tecnológica dinamizadora e poderosa, não apenas como um mero sinônimo de automação na educação, mas um apoio na construção de conhecimento.

2. Proposta

Antigamente acreditava-se que pessoas que já nasciam com síndrome de down, tinham problemas intelectuais severos. Hoje, sabe-se que quanto mais cedo à criança estimular seu cérebro melhores são os resultados, sua cultura é enriquecida e o incentivo dos que a rodeiam, são fundamentais. Com apoio e investimento – o qual nem sempre é mediante o fator financeiro, na sua formação os alunos com SD assim como quaisquer outros estudantes, têm capacidade de aprender. É importante frisar, que independente de qualquer deficiência cada aluno tem um perfil único com habilidades e dificuldades em determinadas áreas. No entanto, algumas dessas dificuldades merecem atenção especial dos pais e professores, como o aprendizado em ritmo mais lento, a dificuldade de concentração e memórias de curto prazo. Portanto, o objetivo e idealização deste têm como enfoque a criação de um método de estímulo, a criação de um software que venha contribuir para aprendizagem de crianças portadoras de SD baseados em suas vivências, limitações e desafios diários.

2.1 Tecnologias Assistivas

A tecnologia assistiva está estreitamente ligada ao ramo da computação, linguagem e comunicação. A comunicação da pessoa com síndrome de down merece atenção, pois é uma das áreas que geralmente está mais comprometida. As modificações da fala e jeito de comunicar-se também dependem dos estímulos realizados. Estamos no ápice de grandes avanços tecnológicos, sendo de grande importância o desenvolvimento de meios virtuais em prol da comunicação e saúde humana. É explicito a evolução dos dispositivos que antes víamos como algo distante, futurístico e inacessível muitas vezes, hoje se fazem tão presentes e das mais variadas formas. A utilização da tecnologia pode aliar educação formal a não-formal beneficiando quesitos práticos do meio e a teoria dos meios acadêmicos. Atualmente, um programa de computador desenvolvido por alunos da faculdade de Brasília especialmente criado para quem possuí esse tipo de deformidade cromossômica tem ajudado como recurso auxiliar na educação dessas pessoas, trabalhando suas aptidões motoras e perceptivas.

2.1.2 Computação gráfica

A utilidade da computação gráfica na educação é inegável e imprescindível, mas sua propagação vinha sendo limitada devido a alguns fatores que vão de alto custo de equipamentos a equipamentos que permitissem a criação de novos softwares de aprendizagem. Atualmente esse cenário tem mudado a partir da quebra de paradigmas nas interfaces que outrora eram alfanuméricas e agora ganham ambientes virtuais altamente visuais e interativos. Na história da educação e num processo de modernização, a mudança realmente acontecerá quando os velhos modelos aceitarem a possibilidade de evolução. A utilização de