A Concepção da existência de átomos é bem mais antiga do que se pensa
Por: brunomatias • 6/10/2015 • Relatório de pesquisa • 3.340 Palavras (14 Páginas) • 500 Visualizações
Sumário
- INTRODUÇÃO..........................................................................................2
- OBJETIVO................................................................................................7
- MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................8
- Materiais.............................................................................................8
- Métodos..............................................................................................9
- RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................12
- CONCLUSÕES.......................................................................................15
- ANEXO....................................................................................................16
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................17
1 INTRODUÇÃO
A concepção da existência de átomos é bem mais antiga do que se pensa, isto é, há aproximadamente uns 2400 anos. Os primeiros pensadores filosóficos que cogitaram esta ideia foram: Leucipo e Demócrito, sendo que Leucipo foi quem propôs pela primeira vez que tudo é feito de partículas indivisíveis, chamadas átomos. Porém Platão e Aristóteles que na época tinham maior influência rejeitam a ideia proposta. Em 1650 DC o filósofo Francês Pierre Cassendi propôs o conceito átomo novamente.
Em 1808 Joh Dalton fundamentava seu modelo que ficou conhecido como “Teoria atômica”, através de alguns conceitos.
Tudo que existe na natureza é formado por pequenas partículas microscópicas denominadas átomos e que estas partículas são indivisíveis e indestrutíveis, que o número de átomos é diferente e respectivo a cada elemento além de pequeno.
Os átomos que tem elementos iguais sempre apresentam características iguais, bem como átomos de elementos diferentes apresentam características diferentes. Sendo que, ao combiná-los, em proporções definidas, definimos toda a matéria no universo.
Os átomos se assemelham a esferas maciças que se dispõem através de empilhamento, e que durante as reações químicas, os átomos permaneciam inalterados, apenas com outro arranjo.
Joseph John Thomson era um físico inglês que através de experimentos com gases, radioatividade e descargas elétricas sugeriu um modelo atômico a ser aperfeiçoado mais tarde. Thomson afirmava que a carga dos elétrons para manter-se neutra precisaria de um balanço entre positivo e negativo, estas cargas seriam os prótons e elétrons que conhecemos hoje. Segundo Thomson os elétrons estavam distribuídos em anéis que se movimentavam em órbitas ao redor da esfera positiva. Seu modelo atômico foi apelidado de pudim de passas, pois consiste numa esfera de carga positiva a qual possuía elétrons de carga negativa incrustadas na mesma.
Ernest Rutherford foi um cientista neozelandês que através de experimentos com radioatividade propôs um novo modelo atômico, superior ao pudim de passas de Thomson e o que mais se assemelha ao utilizado atualmente. Rutherford realizou diversos experimentos através dos quais afirmou que os elementos são em si radioativos e capazes de emitir alta radiação em forma de raios gama ou partículas alfa ou beta. O seu modelo atômico considerava o seguinte: O átomo é composto por núcleo e eletrosfera, onde o núcleo é carregado positivamente e concentra a maior parte da massa presente no átomo, já a eletrosfera que é a região que envolve o núcleo é uma área carregada negativamente e que contém os elétrons.
Niels Bohr era um dinamarquês especialista em física atômica. Munido da teoria química de seus antecessores, estudou ainda mais a fundo os átomos, prótons e elétrons e fez novos experimentos na esperança de acrescentar conhecimento àquela ciência, o que funcionou. Bohr afirmava que, ao ser cortado por uma corrente elétrica, um gás era capaz de emitir uma espécie de luz. Sendo assim, tomou para si o entendimento de que os elétrons presentes nos átomos não eram neutros como afirmava seu antecessor, Dalton, mas capazes de absorver e emanar energia elétrica. Então, para explicar como se dava este processo de ganha e perda de energia Bohr criou o modelo de átomo com sistema planetário dividido em 7 camadas onde cada letra respondia a uma camada: K, L, M, N, O, P, Q. Neste sistema à medida que as camadas ficam mais distantes do núcleo, maior é a energia concentrada nelas. Desta forma explicou como se dava a absorção de energia pelas partículas atômicas.
E para podermos entender como tudo funciona na prática foi que no dia 31 de Agosto de 2015 às 19h50min, foi iniciado no laboratório de química da Universidade Anhembi Morumbi no Campus Paulista 2 a experiência teste da chama, utilizando os princípios de Bohr, que consiste em identificar alguns cátions através do fornecimento de calor aos respectivos compostos.
Tal análise química consiste na determinação dos componentes de uma amostra química. Entre os vários processos utilizados nesse tipo de avaliação, podem-se citar alguns desses: os físicos, físico-químicos, químicos e térmicos. Dentro dos térmicos é que se encaixa o teste da chama.
O teste da chama é uma modalidade de análise adotado na química para constatar a identificação de elementos químicos, a partir de íons metálicos em sais puros, baseado no espectro de emissão característico de cada elemento. Dessa forma, o teste da chama tem como finalidade a observação visual da cor resultante, por meio do aquecimento de uma amostra de sais.
Com essa técnica, pode se identificar os íons positivos que existem num sal puro. Quando um determinado sal é aquecido, os elétrons das camadas de valência, as mais externas absorvem energia. O efeito é chamado de quantum de energia. A aplicação da teoria do quantum ao estudo da estrutura dos átomos e de suas raias espectrais de emissão e de absorção foi feita, pela primeira vez, por Niels Bohr em 1913. A teoria atômica de Bohr utilizou-se do modelo atômico de Rutherford (RAMOS, 2004).
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