A DETERMINAÇÃO DO CLORO LIVRE NUMA LIXÍVIA, POR TITULAÇÃO IODOMÉTRICA
Por: Neide P • 14/11/2020 • Relatório de pesquisa • 680 Palavras (3 Páginas) • 1.302 Visualizações
Relatório
DETERMINAÇÃO DO CLORO LIVRE NUMA LIXÍVIA, POR TITULAÇÃO IODOMÉTRICA
Data de realização:30 de Outubro de 2020
- Sumário
Partindo de um ensaio experimental, titulou-se 15,00mL de lixívia NeoBlanc diluída com uma solução de tiossulfato 0,0702M a fim de determinar a percentagem de cloro livre na lixívia comercial, tendo-se obtido 2,98% de cloro livre.
- Resultados e Discussões
- Diluição da lixívia e escolha do volume de lixívia diluída a titular
Mediu-se 25,00mL de lixívia comercial NeoBlanc com uma pipeta volumétrica e transferiu-se para um balão volumétrico de 250,0mL. Adicionou-se água destilada ao balão que continha lixívia, perfazendo o volume do balão até o menisco.
Para o ensaio preliminar, em um erlenmeyer de 250mL juntou-se a 10,00mL de lixívia diluída, 1,00g de KI (pesado em uma balança analítica de incerteza 0,01g) e 100,0mL de H₂SO₄(medidos com uma proveta de 100,0±0,5mL). A mistura obtida foi rapidamente titulada com uma solução 0,0702M de tiossulfato seguindo o procedimento descrito no ponto 3.2.1 do guião experimental obtendo-se um volume gasto de tiossulfato de 12,82mL como mostra a tabela 1.
Ensaio | Leitura inicial(mL) | Leitura final(mL) | Volume Gasto (mL) |
Preliminar | 1,08 | 13,90 | 12,82 |
Com o intuito de gastar um volume próximo a 80% da capacidade da bureta, cerca de 20mL, calculou-se o volume da amostra de lixívia comercial partindo da seguinte relação:
[pic 1]
[pic 2]
[pic 3]
Portanto, para se gastar cerca de 20mL de tiossulfato, necessita-se de um volume próximo de 15,60mL de lixívia diluída, nesse caso usou-se 15,00mL nos outros ensaios.
- Determinação da concentração de ClO¯ na lixívia diluída
Tabela 1. Leituras na bureta e volumes de solução padrão de Na2S2O3 0,0702 mol/L gastos nos ensaios de titulação de 15,00mL de lixívia diluída.
Ensaio | Leitura inicial (mL) | Leitura final (mL) | Volume gasto (mL) |
1 | 0,29 | 18,19 | 17,90 |
2 | 0,79 | 18,90 | 18,11 |
3 | 0,79 | 18,65 | 17,86 |
Dentre os resultados de volumes gastos nos 3 ensaios, o que mais se distancia dos outros é o resultado do ensaio 2, o volume gasto neste ensaio apresenta uma diferença maior que 0,1mL em relação aos outros dois resultados, este fato pode ter ocorrido por uma má identificação do ponto termo, tendo-se adicionado uma quantidade de volume a mais que o necessário. Os outros dois volumes gastos (ensaio 1 e 2) aproximam-se bastante, tendo uma diferença inferior a 0,1mL, sendo precisos entre si.
- Rejeição de valores de volume gasto com o teste de Dixon
[pic 4]
[pic 5]
, portanto com 95% de confiança não se obteve valores anómalos e pode-se usar todos os valores de volume gasto nos cálculos.[pic 6]
- Cálculo da concentração molar de hipoclorito na lixívia
[pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
Equação de reação entre [pic 11]
[pic 12]
Equação de reação entre ClO¯ e I¯
[pic 13]
Partindo da equação 1, pode-se obter o número de moles de :[pic 14]
[pic 15]
[pic 16]
[pic 17]
Da equação 2, obtém o número de moles de ClO¯.
[pic 18]
[pic 19]
[pic 20]
[pic 21]
[pic 22]
- Cálculo da concentração da lixívia comercial expressa em percentagem de cloro livre
- Cálculo do número de moles de ClO¯ presentes em 250,0mL de lixívia diluída e consequentemente em 25,00mL de lixívia comercial:
[pic 23]
[pic 24]
[pic 25]
[pic 26]
- Cálculo da concentração da lixívia comercial expressa em percentagem de cloro livre:
Reação entre o hipoclorito e o cloreto, que liberta cloro:
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