A EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS POR ARRASTE DE ÁGUA
Por: Giovany Marigo • 7/12/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 1.026 Palavras (5 Páginas) • 109 Visualizações
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TEMA: EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS POR
ARRASTE DE ÁGUA
DIEGO FERNANDO MARTINS
FELIPE SENNA KEWITZ
GIOVANY MARIGO
MARCOS AURELIO URSO
3º Ciclo de Biocombustíveis – Noturno
PIRACICABA, SP
Março 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO 4
3. MATÉRIAS 4
3.1. Vidrarias e Equipamentos 4
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 8
6. CONCLUSÃO 9
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
1. INTRODUÇÃO
Os óleos essenciais, na sua maioria, são obtidos por destilação a vapor. Os óleos voláteis são vaporizados quando é submetido a uma corrente de vapor, e a mistura de vapores de óleo e água são condensados e separados em fases de acordo com a densidade.
Os três processos que podem ser considerados são: destilação com água, destilação com água e vapor d’água e destilação direta com vapor d’água.
Na destilação com água (hidrodestilação), o material fica imerso ou flutuando na água quente. Essa água é colocada quase em ebulição por aquecimento direto ou por outros meios, sem que a temperatura ultrapasse os 100ºC.
A utilização da hidrodestilação é um método mais utilizado laboratorialmente, porém esse tipo de procedimento é mais lento e com menor rendimento. Industrialmente, é um processo obsoleto, utilizado muito em países menos desenvolvidos, onde o acesso a caldeiras a vapor é mais difícil.
Alguns equipamentos são de extrema importância para realizar a extração de óleo por arraste de água, onde os principais são: um recipiente para se colocar a água e o material a ser extraído, uma fonte de calor (evaporador rotativo), um condensador (geralmente espiralado, para facilitar a condensação), um recipiente para coletar o vapor condensado.
2. OBJETIVO
Utilizar técnicas de arraste por água, utilizando evaporador rotativo para extrair óleo essencial de planta (no caso, eucalipto).
3. MATÉRIAS
3.1. Vidrarias e Equipamentos
- Béquer;
- Balança;
- Água destilada;
- Rotavapor (evaporador rotativo);
- Folhas de eucalipto;
- Balão de fundo redondo;
- Bandeja plástica;
- Proveta graduada.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Inicialmente, folhas da planta eucalipto foram colhidas e reservadas. Posteriormente foram pesadas (resultando em uma massa de 160,22g). Porém, não seriam utilizadas as folhas na sua totalidade.
Assim sendo, a quantidade de folhas que seriam utilizadas (valor aproximado) foram separadas e picotadas manualmente em pequenos pedaços (com cerca de 1,0 a 2,5 cm) para facilitar a introdução nas mesmas no balão de fundo redondo e extração do óleo.
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Uma fração desses pedaços de folhas foram então introduzidos no balão até certo à metade da vidraria (correspondendo a uma massa de 51,04 g). Foram também adicionados cerca de 200 ml de água juntamente com as folhas no interior no balão de fundo redondo.
O equipamento para extração (evaporador rotativo) teve sua temperatura ajustada para cerca de 80 a 85 ºC. O balão foi devidamente posicionado no equipamento, posto parcialmente em contato com a água aquecida.
Após posicionar o balão no equipamento, o evaporador rotativo teve sua temperatura ajustada novamente para cerca de 95 a 98ºC.
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A partir desse momento, o equipamento foi ligado (teve início a operação por volta das 19h58min). O evaporador rotativo fazia com que o balão ficasse girando, em contato com a água aquecida, aquecendo assim o interior da vidraria, a fim de obter o vapor (água + óleo).
Para condensar o vapor obtido, foi utilizado um condensador de serpentina, que consiste em uma vidraria em forma de espiral dentro de outra vidraria, onde passa água fria, auxiliando no processo de resfriamento do vapor.
Cerca de 36 minutos após o início do processo de extração por meio de arraste de água (por volta das 20h34min) o equipamento foi desligado e foi retirado o balão de fundo redondo do mesmo. [pic 9]O vapor condensado (água + óleo extraído das folhas de eucalipto) gerou cerca de 50 ml. [pic 10]
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