A Polimerização resina uréria formaldeído
Por: Lorena Araújo • 19/11/2017 • Relatório de pesquisa • 2.221 Palavras (9 Páginas) • 1.062 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica do Paraná[pic 1]
ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
FRANCIELE DE MEDEIROS ROCHA
LORENA LAIS ARAÚJO DOS SANTOS
MARINA FRANCO GUIMARÃES
POLiMERização da RESINA URÉIA-FORMALDEÍDO
CURITIBA
2017
FRANCIELE DE MEDEIROS ROCHA
LORENA LAIS ARAÚJO DOS SANTOS
MARINA FRANCO GUIMARÃES
POLiMERização da RESINA URÉIA-FORMALDEÍDO
Relatório técnico apresentado na disciplina Química Orgânica II do Curso de Graduação em Licenciatura em Química da Pontifícia Universidade Católica do Paraná como forma parcial de avaliação referente à 1aParcial.
Orientadora: Profª. Neoli Lucyszyn Suckow.
Curitiba, setembro de 2017
SUMÁRIO
1 Introdução 3
2 referencial TEÓRICO 4
3 Objetivos 6
3.1 Objetivo Geral 6
3.2 Objetivos Específicos 6
4 Procedimento experimental 7
4.1 MATERIAIS 7
4.2 REAGENTES 7
4.3 metodologia 7
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
CONCLUSÕES 10
6 QUESTÕES 11
Referências 13
Introdução
Resinas de ureia-formaldeído são utilizadas na produção de painéis de aglomerados, laminados, adesivos usados na fabricação de madeiras processadas, revestimentos industriais e resinas, apresentando uma longa história de utilização pela indústria e larga importância econômica. Esta resina é classificada como um polímero de condensação, sendo produzida a partir dos reagentes orgânicos ureia e formaldeído. Suas propriedades físicas centrais são a boa retenção de cor, de nivelamento e de flexibilidade. É considerada uma resina de baixo custo, contudo, expressa pouca resistência às condições de humidade.
Resinas ureia-formol são os principais adesivos usados na fabricação de painéis de madeira processada. O polímero ureia-formaldeído é um polímero tridimensional obtido a partir de ureia e do formaldeído. Quando puro é transparente, e foi por isso usado como o primeiro tipo de vidro plástico, no entanto, ele acaba se tornando opaco e rachando com o tempo, o que pode ser evitado pela adição de celulose, mas ele perde sua transparência. Este polímero é também usado em vernizes e resinas, na impregnação de papeis e outros.
referencial TEÓRICO
Polímeros ("polymers") são macromoléculas caracterizadas por seu tamanho, estrutura química e interações intra- e intermoleculares. Possuem unidades químicas ligadas por covalências, repetidas regularmente ao longo da cadeia, denominadas meros (“mers”). O número de meros da cadeia polimérica é denominado grau de polimerização, sendo geralmente simbolizado por n ou DP ("degree of polymerization") (MANO; MENDES, p. 3, 2004).
Os polímeros são divididos em três grandes grupos de acordo com seu comportamento mecânico: termoplásticos, termorrígidos (termofixos) e elastômeros (borrachas) (MANO,1985).
Termoplásticos são os chamados plásticos, constituindo a maior parte dos polímeros comerciais. A principal característica desses polímeros é poder ser fundido diversas vezes. Dependendo do tipo do plástico, também podem dissolver-se em vários solventes. Logo, sua reciclagem é possível, uma característica bastante desejável nos dias atuais. As propriedades mecânicas variam conforme o plástico: sob temperatura ambiente, podem ser maleáveis, rígidos ou mesmo frágeis. Apresentam estruturas moleculares lineares, dispostas na forma de cordões soltos, mas agregados (GORNI, p. 4)
A resina é classificada como sendo um termoplástico. É uma substancia amorfa ou uma mistura, insolúvel em água, mas solúvel em solventes orgânicos, é sólida ou um líquido muito viscoso, que amolece gradualmente por aquecimento (MANO,1985).
Os polímeros podem tanto ser encontrados na natureza, quanto ser produzidos em laboratório. Os naturais podem ser obtidos do couro, madeira, borracha e outros meios (PAVANATI, 2015).
Na forma sintética, os polímeros existem de diversas formas, como líquidos viscosos, fibras, filmes, compósitos, pó e grânulos. Além disso, outra qualidade industrial dos polímeros é a possibilidade de sintetizá-los com um baixo custo econômico, portanto, é amplamente utilizado em diversas indústrias, como as de embalagens e plásticos, têxteis e farmacológicos (HUNT; et.al, 1997).
A reação química que leva à constituição de polímeros através do laboratório, é a polimerização, cuja reação é funcional, capaz de continuar indefinidamente (MANO; MENDES, p. 4, 2004).
Os polímeros são classificados de acordo com suas reações. 1) Polímeros de adição: são formados por reações em que o produto (A – B) mantem todos os átomos presentes nos reagentes, podendo ser homopolímero, copolímero e poli olefinas. 2) Polímeros de condensação: produzidos pela constituição de ligações covalentes entre os monômeros, juntamente pela eliminação de moléculas pequenas. Quando empregada a reagentes disfuncionais, resulta em um polímero de condensação (CAREY; p. 1231 e 1232, 2011).
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