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A QUÍMICA ATMOSFÉRICA

Por:   •  3/10/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.236 Palavras (5 Páginas)  •  97 Visualizações

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                                  QUÍMICA ATMOSFÉRICA

APARECIDO MOZETO, A. Química atmosférica: a química sobre nossas cabeças. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, edição especial, p. 41-49, 2001.

Antonio A. Mozeto é doutor em ciências da Terra, professor do Departamento de Química da UFSCar e coordenador do Laboratório de Biogeoquímica Ambiental. O século XX foi marcado por grandes transformações da qualidade do ar não somente das grandes metrópoles, mas também em regiões fortemente industrializadas e em áreas remotas devido por exemplo às queimadas de florestas naturais. Fenômenos globais como o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio foram detectados e ganharam notoriedade. A ciência ambiental da atmosfera tem pela frente, neste novo século, o grande e complexo papel de contribuir para o aprimoramento de nosso entendimento sobre o que são e como se comportam a atmosfera e espécies tóxicas sobre os ecossistemas e suas respectivas fauna e flora. Já está longe o tempo em que se considerava o planeta Terra como um mundo muito grande. Os grandes avanços das tecnologias modernas tornaram - o pequeno, na medida em que a aviação comercial nos permite cruzar largas distâncias em curto tempo, e por outro, os computadores permitem comunicar pessoas e empresas bem como promover a transmissão de informações em altas velocidades. Isto faz com que o homem moderno esteja cara-a-cara com fenômenos globais como o possível e provável aquecimento da troposfera terrestre, causado pelo aumento continuado do gás carbônico no ar que respiramos, e com a destruição da camada de ozônio causada por muitas outras substâncias que, deliberadamente, injetamos no ar. Como veremos adiante, o ozônio é vital para a manutenção da qualidade de vida na biosfera. Além dos fatos citados acima, também nos conscientizamos de que mais de 99% da massa de toda a atmosfera está confinada aproximadamente dentro dos primeiros 30 km sobre nossas cabeças. e a troposfera que é camada da atmosfera terrestre onde vivemos, é uma região de apenas 15 km de espessura e que contém 85% da massa de toda a atmosfera. conclui-se que vivemos em um ‘mundo realmente pequeno’ e que nós humanos, que povoamos a biosfera deste planeta, temos tido um modo de vida, naquilo que convencionou-se chamar de ‘sociedade moderna’, que está definitivamente afetando a qualidade da nossa e de muitas outras formas de vida. Com estas preocupações em mente, e consciente da relevância que este tema possui na atualidade. A atmosfera terrestre deve ser vista como um grande ‘cobertor’ do planeta. Ela protege a Terra e todas as suas formas de vida de um ambiente que contém radiações energéticas.

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Ela é o compartimento de deposição e acumulação de gases como o CO2 e o O2 , produtos dos processos respiratório e fotossintético de plantas terrestres e aquáticas, e de compostos nitrogenados essenciais à vida na Terra, fabricados por bactérias e plantas a partir de N2 atmosférico. A atmosfera também forma um ciclo hidrológico, pois age como um gigantesco condensador que transporta água dos oceanos aos continentes. A atmosfera tem uma função vital de proteção da Terra, pois absorve a maior parte da radiação cósmica e eletromagnética do Sol: apenas UV e ondas de rádio são transmitidas pela atmosfera e atingem nossas cabeças, pois absorve a maior parte da radiação cósmica e eletromagnética do Sol: apenas a radiação na região de 300- 2.500 nm. Os principais componentes da atmosfera são o nitrogênio com 78%, o oxigênio com 21%, o argônio com 1% e o gás carbônico com cerca de 0,04%. O termo ‘efeito estufa’ refere-se a um fenômeno natural já amplamente reconhecido, e significa o aumento da temperatura da atmosfera global. Alguns gases, como vapor d’água, CO2 (o principal gás estufa) e CH4 (metanol) são chamados de gases estufa porque são capazes de reter o calor do Sol na troposfera terrestre. Graças a este fenômeno natural, a temperatura média da Terra é hoje cerca de 4 graus Celsius. Devido à liberação de gás carbônico para a atmosfera, em função de processos industriais (queima de combustíveis fósseis), tem sido observado um aumento na concentração desse gás, o que vem sendo correlacionado com o aumento da temperatura média da atmosfera. No contexto dos gases estufa há que se considerar o metano, que é um gás emitido por diversas fontes, antrópicas (70%) e naturais, que é também de grande importância. As áreas alagáveis ou os pântanos, ambientes muito reduzidos, são os grandes emissores, que além de ser um gás estufa, é um precursor da destruição da camada de ozônio. Este gás tem, por molécula, um poder de absorção de radiação IV cerca de 21 vezes maior que o CO2 . No entanto, como o CO2 encontra-se numa concentração muito maior na atmosfera do que o metano, seu efeito como gás estufa é também maior. O N2O é outro gás estufa de grande significado. este gás é 206 vezes mais efetivo na absorção da radiação IV do que o CO2 . Cerca de 60% das emissões são de fontes naturais. Os oceanos são a grande fonte e o resto vem de emanações de solos, especialmente os tropicais. O óxido nitroso é também um dos precursores da destruição da camada de ozônio de forma indireta através de duas reações: uma em que essas moléculas reagem com átomos de oxigênio fotoquimicamente excitados. As preocupações referentes a poluentes gasosos incluem não somente aquelas de atmosferas abertas (outdoor) mas também as de atmosferas internas. Muitas vezes as concentrações de poluentes são maiores nestas últimas. Evidentemente, ambas as formas de contaminação podem ser prejudiciais à saúde. Se compararmos a qualidade do ar da era pré-industrial ao ar que respiramos hoje, deparamo-nos com uma imensa e absurda diferença. E, apesar do grande avanço tecnológico desenvolvido nas últimas décadas, as chaminés de nossas fábricas (que produzem bens e serviços altamente avançados no sentido de melhorar nossa qualidade de vida), os escapes de nossos automóveis e aviões, as queimadas de coberturas vegetais, naturais ou plantadas etc. continuam a lançar na atmosfera grandes quantidades de espécies químicas gasosas e particuladas. Hoje, apesar de ainda conhecermos uma parte do poder tóxico dessas espécies, já sabemos o suficiente para entendermos o grande risco que representam para as diferentes formas de vida da biosfera. A obra contempla 9 páginas, com 58 parágrafos e 13 subtítulos. Segundo Antonio A. Mozeto em sua obra, muitos aspectos positivos são demonstrados. No século XX foi alvo de grandes transformações, a qualidade do ar não somente das grandes metrópoles e de regiões fortemente industrializadas mas também de áreas remotas devido por exemplo às queimadas de florestas naturais. Ele apresenta em sua obra desde a formação da atmosfera, os componentes nela incluídos, como o de maior proporção, o CO2. Também as reações envolvidas nesse processo. O efeito estufa que é um fenômeno natural essencial para manutenção da vida na Terra. Esse efeito tem-se intensificado em virtude da emissão excessiva de gases à atmosfera. O agravamento do efeito estufa é provocado pela emissão de gases provenientes, principalmente, da ação humana. Acreditamos que com tudo o que foi citado pelo autor, não apresenta pontos negativos, esta uma obra completa sobre a maioria das coisas que acontece na atmosfera, efeitos, causas etc. É uma ótima obra para conhecer o que está acima de nossas cabeças. Esta obra é indicada e livre para todo o público, pois mostra conhecimentos que estão relacionados a cerca nosso planeta, com a nossa vida. E principalmente para os estudantes de meteorologia, que é definida como ciência que estuda os fenômenos na atmosfera.

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