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A Resenha do Artigo

Por:   •  30/3/2022  •  Resenha  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  95 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

GIORDAN, Marcelo. O papel da experimentação no ensino de ciências. Quím. nova, [s. l.], v. 10, ed. 10, p. 43-49, novembro 1999. 

 1 CREDENCIAIS DO AUTOR

Marcelo Giordan Santos é autor do artigo O Papel da Experimentação no Ensino de Ciências publicado na revista Química Nova na Escola, v. 10, p. 43-49, 1999. Ao visitar o currículo Lattes do autor, constatamos que atualmente é professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, onde atua no ensino de graduação e pós-graduação, realiza pesquisas nas áreas de Educação em Ciências e Tecnologias Educativas, desenvolve projetos de extensão, principalmente na formação de professores, e coordena o Laboratório de Pesquisa em Ensino de Química e Tecnologias Educativas (LAPEQ). Sua formação escolar ocorreu em Santos, cidade natal, onde residiu até os 17 anos. Lá, frequentou os Colégios Santa Cecília e Humanitas. Em meados dos anos 1980, mudou-se para Campinas, onde fez a graduação em Química pelo Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas. Além das disciplinas do bacharelado, desenvolveu projetos de iniciação científica em laboratórios de organometálicos, físico-química aplicada e química quântica. Em 2017, foi aprovado e empossado como professor titular. Na Faculdade de Educação da USP, atua na graduação, ministrando disciplinas na Licenciaturas em Química e Ciências, e na pós-graduação, junto aos programas de Educação e Ensino de Ciências. Na Licenciatura em Química e Ciências, oferece disciplinas que lidam com aspectos teóricos e práticos da organização do ensino, Metodologia do Ensino de Química e Ciências, e Estágio Supervisionado. Outras obras:

GIORDAN, MARCELO. Análise e Reflexões sobre os Artigos de Educação em Química e Multimídia Publicados entre 2005 e 2014. Química Nova na Escola (Impresso), v. 37, p. 154-160, 2015.

GIORDAN, M.. Educação em Química e Multimídia. Química Nova na Escola, v. 6, p. 6-7, 1997

GIORDAN, M.. Ferramentas de Busca na Web. Química Nova na Escola, v. 7, p. 15-16, 1998

2 RESUMO DA OBRA

O artigo intitulado O papel da experimentação no ensino da ciência contém uma conjuntura tracejada desde a contribuição de pensamentos filosóficos, no qual o conhecimento filosófico permeia a experimentação e a construção do conhecimento científico, até a influência da psicologia cognitiva e da epistemologia estruturalista. Além disso, o autor busca discutir sobre a experimentação por simulação como uma forma de demarcar a teoria e o empírico. Com base nisso, cada filósofo está sujeito a ser questionado quanto a sua metodologia e principalmente desenvolver uma solução para o problema que está sendo estudado.

De início, o filósofo Aristóteles marcou a idade media através do seu pesamento no qual trouxe uma concepção lógica para a compreensão da natureza, embora a lógica já tivesse sido utilizada pelos gregos. A observação do ponto de vista empírico somado com a lógica caracterizou a compreensão da natureza. A prática experimental requer uma investigação do que está sendo proposto e formação de um possível explicação. Nesse sentido, o método utilizado é de muita importância. A metodologia científica tem a indução como um processo de formular e enunciados gerais a custo de observações e coleta de dados. Com isso, surge o pensamento indutivista introduzido pelo filósofo Francis Bacon, no qual os dados abordados são de acordo comas observações e experimentos.

Renê Descartes foi um filósofo diferente ao que Francis Bacon disseminava a respeito da indução. Então Descartes impôs um método chamado de dedutivo em que exaltava um raciocínio conclusivo. Depois de de Descartes surgiram outros pensadores como Augusto Comte, ele foi responsável por ideias positivistas com influência nas práticas pedagógicas no ensino da ciência. A visão positivista tem como seus principais pilares: saber selecionar e hierarquizar variáveis segundo critérios de pertinência para a compreensão dos fenômenos, controlar e prever seus efeitos sobre os eventos experimentais, encadear  logicamente sequencia de dados extraídos de experimentos. Todas essas são competências imprescindíveis para o ensino da ciência no âmbito educacional.

A partir da década de 60, os programas de educação científica passaram por mudanças e receberam influência de áreas do conhecimento como da psicologia cognitiva e da epistemologia estruturalista. Desse modo, a prática experimental exige uma certa interpretação e associação com a realidade. Da dimensão psicológica a experimentação está sujeita a erros e acertos e isso contribui para o entendimento de uma problemática que precisa ser resolvida por meio da prática experimental. Nessa perspectiva, o papel do professor é fundamental para direcionar o aluno diante das formulações de hipóteses.

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