A Tendência de perder ou doar elétrons das substâncias, visando o equilíbrio, é um tema de estudo na química
Por: Kaline Cruz • 3/12/2017 • Relatório de pesquisa • 1.697 Palavras (7 Páginas) • 463 Visualizações
CEDUP Renato Ramos da Silva
Análise Químicas
2ºModulo 3
Físico Química
Pilha de Daniell
Kaline da Cruz Sora
Webyster Geremias
Lages (SC), 06/12/2017
- INTRODUÇÃO
A tendência de perder ou doar elétrons das substâncias, visando o equilíbrio, é um tema de estudo na química, chamado Eletroquímica. As reações de oxirredução podem gerar corrente elétrica, e também serem iniciadas por uma corrente elétrica, sendo essa conhecida como eletrólise, já a primeira é responsável pelas pilhas, baterias e acumuladores.
John Daniell foi responsável pelo aperfeiçoamento das pilhas voltaicas em 1836, as pilhas eletroquímicas são as que produzem corrente contínua e se baseiam em tendências para ceder e receber elétrons. A pilha de Daniell também conhecido como célula de Daniell, esta pilha é constituída de eletrodos de cobre e zinco, é formada da seguinte forma uma placa de Zinco (Zn2+) é colocada em uma solução de ZnSO4 e uma placa de Cobre (Cu2+) em uma solução de CuSO4. As duas soluções são ligadas por uma ponte salina.
- OBJETIVO
Esta pratica tem por objetivo estudar e entender a eletroquímica, como resultado da tendência das substâncias em receber ou doar elétrons, formando íons e a formação de corrente e outros fenômenos elétricos.
- MATERIAIS E METÓDOS
- MATERIAIS UTILIZADOS
- Béquer;
- Placa de Cobre;
- Placa de Zinco;
- Tubo em “U”;
- Multímetro;
- Algodão;
- Colher;
- Batata;
- Limão;
- Tela de Amianto;
- Tripé;
- REAGENTES UTILIZADOS
- Cloreto de Potássio (KCl);
- Sulfato de Zinco (ZnSO4);
- Sulfato de Cobre (CuSO4);
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1° Adicionou a solução de Sulfato de Cobre em um béquer e a solução de Sulfato de Zinco em outro béquer;
2° Foi lavado as placas para retire as impurezas e óxidos de sua superfície depois disso foi colocado a placa de Zinco na solução de Sulfato de Zinco e a placa de Cobre na solução de Sulfato de Cobre;
3° Foi pego o multímetro e ligado à os fios das placas, o fio da placa de zinco foi ligado a ponta de teste preta e o fio da placa de cobre foi ligado a ponta de teste vermelha;
4° A gelatina sem sabor foi adicionada à solução de Cloreto de Potássio foi aquecido para que a gelatina diluísse;
5° No tubo em forma de “U” foi adicionado a solução de cloreto de potássio para impedir que a solução saísse foi colocado algodão em cada uma das pontas e sem deixar ar dentro do tubo, sendo este a ponte salina;
6° Uma ponta do tubo foi posta no béquer com sulfato de zinco e a outra ponta no béquer com sulfato de cobre, foi ligado o multímetro para ver a intensidade da pila;
8° As placas de cobre e zinco foram colocadas em uma batata para ver se havia corrente elétrica e depois em um limão pelo mesmo motivo;
- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os elétrons circulam do eletrodo de maior potencial de oxidação para o de menor potencial de oxidação. Neste caso os elétrons vão do zinco para o cobre.
O zinco por ser mais reativo que o cobre tem maior tendência de oxidar-se, ou seja, perde elétrons mais facilmente. Assim, a placa de zinco constitui o eletrodo negativo, chamado de ânodo. Semi-reação do ânodo:
Zn° → Zn2+ + Z e-
Os elétrons que o zinco perde são transferidos pelo fio de cobre para a placa de cobre e depois para a solução de sulfato de cobre II. Os íons cobre (Cu2+) na solução recebem esses elétrons e acabam sofrendo redução. Isso mostra que a placa de cobre constitui o eletrodo positivo, chamado de cátodo. Semi-reação do cátodo:
Cu2+ + Z e- → Cu°
Para a reação da pilha são necessárias as reações do ânodo e do cátodo que juntas formam a reação global que é a seguinte:
AN: Zn° → Zn2+ + Ze-
CA: Cu2+ + Ze- → Cu°
Global: Zn° + Cu2+ → Zn2+ + Cu°
Cálculo do Potencial da pilha:
E°redCu= +0,34V
E°redZn= -0,76V
ΔE°= E°MAIOR – E°MENOR
ΔE°= +0,34 – (-0,76)
ΔE°= +0,34 + 0,76
ΔE°= +1,1V
Sobre a ponte salina: a parede porosa possui a função de manter constante a concentração de íons positivos e negativos, enquanto a pilha está funcionando. Ela permite com que ocorra a passagem de cátions em excesso em direção ao cátodo e também a passagem dos ânions em direção ao ânodo. Atravessando a parede porosa, os íons em constante migração estabelecem o circuito interno da pilha.
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