ARTIGO DE GEOQUÍMICA
Por: Leonardogeologia • 8/4/2019 • Artigo • 644 Palavras (3 Páginas) • 169 Visualizações
Primeiro ponto – 0592803/3282095
No primeiro ponto foi observado um afloramento de rochas do grupo Cuiabá em um morrote em meio de baixadas, apresenta três tipos variação de solo, sendo, argilo-arenoso (marrom claro avermelhado), argilo-arenoso (vermelho claro) e argiloso (marrom claro), pois a vegetação é de serrado rasteiro antropizado.
A litologia é composta por rochas deformadas de origem sedimentar, constituído por meta-arenito rico em SiO2 e Fe, intercalado com meta-pelito rico em Al tendo baixa mobilidade geoquímica. Em relação à estrutura, a S0 obliqua S1, e apresenta dobras abertas e fechadas com parasíticas e zonas de cisalhamento pouco penetrativas subverticais, veios de quartzo paralelos S1, veios que cortam as charneiras, veios obliquo S1 e veios em bolsão.
A história Geológica deste afloramento pode ser descrita como metamorfização de baixo grau de rochas sedimentares depositado em ambiente lacustre deltáico, dobrado e compactado os extratos pré-existentes. Os veios de quartzo indica que os fluidos preencheram as fraturas das rochas durante ambiente hipogenico, posteriormente estes veios deformaram-se de maneira rúptil. Logo apos, houve descompressão, dando-se origem falhas. Após estes processos, os agentes exógenos atuam até hoje, e dado por processo hidrogenetico (lixiviação e intemperismo químico) e ação biogenética (erosão), moldado o relevo para o modo como ele se encontra atualmente.
Segundo ponto – 0615588/8301820
No segundo ponto foi possível observar um afloramento de rochas sedimentar e metamórfica com relevo em vale com vegetação mata de galeria.
A rocha metamórfica é composto por filito com alternância de coloração, entre verde claro e vermelho, logo apos é possível observar intercalação arenosas paralelo a S0 com granulometria muito fina, em relação a estrutural a S0 paralelo a S1, neste mesmo afloramento, a presença de contatos litológicos entre as formações, Ponta Grossa e Furna e na base discordância angular entre Grupo Cuiabá.
Segundo os autores, a formação Furnas é constituídos por arenitos com 350 Ma. do período devoniano inferior, ponta grossa do devoniano superior. Neste afloramento alternam entre arenito microconglomerático (chamado também de conglomerados basais) e arenito cauliníticos, Os arenitos microconglomeráticos são cinzento, friáveis de granulometria médio a fino mal selecionado, o que sugere que a sedimentação provavelmente tem rocha originalmente ígnea próximo do local, pois esses cristais de quartzo caracterizam poucos transportes físicos, esta coloração deixa evidente que sedimentação é proveniente de deposito em ambiente redutor com pH negativo. Os arenitos cauliníticos, como sugere o nome, apresentam grandes quantidades de caulim (produto de um processo hidrogenetico dos feldspatos) e apresenta camadas de coloração alternantes entre avermelhado e branco a acinzentado.
Terceiro ponto – 0405300/8288096
No 3º ponto a parada foi feita no mirante um local conhecido próximo à cidade de Chapada dos Guimarães, segundo os autores, é o encontro entre as formações Furnas e Ponta Grossa proveniente uma discordância laminar.
Neste afloramento encontra-se siltito de coloração vermelho alaranjado com plintita intercalado com arenito fina a médio de coloração acinzentado com estratificação cruzada bem sutil, ha também argilito preenchendo as fraturas durante translocação. Na altitude de 763 m, encontra-se uma maior concentração de óxido de ferro. Quase todos os contatos são perceptíveis na sua forma granual, porém, na altitude de 768 m o contato entre arenito e argilito é bem nítido. Na altitude de 779 m já notório a predominância de argilito concrecionado com presença de plintita de óxido de ferro, o qual continua durante todo o terreno restante na parte superior do morro. É possível encontrar alguns cascalhos a jusante, porém estes foram rolados morro abaixo.
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