AS MEDIDAS DE VOLUME
Por: gracielycm • 24/8/2018 • Ensaio • 1.671 Palavras (7 Páginas) • 203 Visualizações
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FACULDADE FAHOR
DISCIPLINA: Química Geral Experimental
AUTORES: Graciely Medeiros e Paula
PROFESSORA: Djeniffer K. Kipper
MEDIDAS DE VOLUME
Horizontina – RS
2018
1 INTRODUÇÃO
No presente relatório, estarão descritas as atividades práticas realizadas no laboratório de química experimental, onde o objetivo era o aprendizado e manuseio de instrumentos de medida de volume mais adequados para determinadas situações.
Nos trabalhos em laboratório de química e afim, é essencial o uso de instrumentos com medidas de volumes de líquidos. Tem-se aqueles que possuem valores aproximados como a proveta, e de modo mais grosseiro utiliza-se béquers. Já para medidas volumétricas mais precisas utilizam-se balões volumétricos, pipetas volumétricas e graduadas como também a bureta.
Os equipamentos volumétricos são calibrados a temperatura padrão de 20°C, portanto não devem ser colocados para secar em estufas, tendo em vista que o vidro sofre dilatação e contração, provocando assim, erro de leitura de volume.
Outro ponto importante que devemos observar é na hora da leitura da amostra, onde podemos ter o erro de paralaxe, que é um erro que ocorre pela observação errada na escala de graduação do instrumento. Esse erro é causado por um desvio óptico causado pelo ângulo da visão de quem observa. Por isso devemos deixar o menisco exatamente a altura dos olhos para não obter uma medida maior ou menor do que a correta.
Ainda para esse tipo de experimento devemos observar o comportamento da exatidão e precisão.
A precisão indica o quanto às medidas repetidas estão próximas umas das outras. Tendo em vista que repetimos algumas vezes os mesmos experimentos, e é feito uma média ponderada das medidas e, por isso, é muito importante que os valores sejam bem próximos.
Observamos ainda o fato de que se os valores medidos são próximos, não quer dizer que está tudo certo, pois pode ocorrer, por exemplo, de deixarmos um resíduo que não faz parte do experimento na balança. Assim, apesar de todos os valores das massas saírem próximos uns dos outros, não correspondem ao valor correto e esse erro pode trazer resultados inexatos. Sendo assim temos a condição de exatidão. A exatidão indica o quão próximo do valor real, está o valor medido.
Outro ponto importante no trabalho de medidas de volume é a utilização correta das pipetas. Observando sempre se não estão com as pontas quebradas, se estão limpas e secas e ainda: jamais utilizar a boca como dispositivo de pipetagem, pois às vezes pode-se estar lidando com substâncias de caráter ácido e/u base, o que pode causar dano ao operador caso ingira a substância contida na pipeta.
A seguir estarão descritas as atividades práticas realizadas no laboratório de química experimental, onde o objetivo era o aprendizado e manuseio de instrumentos de medida de volume mais adequados para determinadas situações.
2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL
2.1 Reagente e Materiais
2.1.1 Materias
-Pipetador;
- Pipetas graduada de 1, 2, 5 e 10 ml;
-Béquer de 10 ml;
- Proveta de 20 ml;
- Balão volumétrico de 100 ml;
- Conta gotas;
- Soluções preparadas pela técnica do laboratório, nomeadas A, B e C.
2.2 Procedimento Experimental
A primeira parte do procedimento experimental realizado foi a técnica de medida de volume, onde havia a tarefa de medir diferentes volumes (2,3mL – 6,5mL – 0,7mL- 1,6mL – 7mL), e se fazia necessário escolher entre diferentes pipetas graduadas para adquirir a medida adequada e transferir o volume da solução A para um béquer de 100ml.
A segunda parte do procedimento experimental cabia a técnica de comparação de volumes, onde o objetivo era comparar os valores lidos para um mesmo volume em instrumentos diferentes, sendo eles pipeta graduada e pipeta volumétrica. A comparação foi realizada medindo 5ml de água destilada em uma pipeta volumétrica e em seguida transferindo a água para um béquer de 10 ml, e repetindo o processo com a pipeta graduada, despejando a água em outro béquer de 10ml.
A terceira parte do procedimento experimental cabia a técnica de comparação de volumes, onde o objetivo era comparar os valores lidos para um mesmo volume em instrumentos diferentes, onde a comparação foi realizada extraindo 15ml da solução B para um béquer, e repetindo o processo, transferindo a mesma quantia para uma proveta de 100ml.
Na quarta etapa do procedimento experimental, foi realizada a técnica de comparação de volumes, onde com uma ajuda de uma balança analítica, foi medido o peso de um béquer seco, extraindo 10 ml da solução C através de uma proveta, depositando os 10 ml no béquer e pesado novamente. Com a contabilização dos valores, foi realizada uma sequência de adição da solução C no béquer e novamente pesado. Após 3 adições, o mesmo processo foi realizado fazendo uso de uma pipeta volumétrica de 10 ml ao invés de um béquer. Após realizado o processo básico, cálculos de média, desvio, média dos desvios e valores das medidas foram realizados em cima das medidas obtidas da balança.
A quinta etapa consistiu no enchimento de um balão volumétrico com 100 ml de água até a marca da aferição, também realizado o enchimento de 100 ml em uma proveta. Desta forma, com o uso de um conta-gotas, foram adicionadas três gotas de água ao balão volumétrico contendo 100 ml e três gotas de água na proveta, também contendo 100 ml de água.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da realização dos procedimentos descritos, os seguintes resultados foram obtidos:
Na primeira etapa, ficou claro a necessidade de escolhas adequadas para medição de diferentes volumes. Primeiramente para medir 2,3 ml utilizou-se a pipeta graduada de 5 ml; Para a medida de 6,5 ml utilizou-se pipeta graduada de 10 ml; Para medir 0,7 ml utilizou-se pipeta graduada de 1 ml; Para medição de 1,6 ml utilizou-se pipeta graduada de 2 ml e por fim para a última medida de 7 ml utilizou-se pipeta de 10 ml novamente.
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