Análise do video-clipe The Wall com base nas leituras
Por: FPortela • 13/6/2018 • Resenha • 400 Palavras (2 Páginas) • 366 Visualizações
Identificação: Francyene Souza Portela / Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Análise do video-clipe The Wall com base nas leituras 1.3.4 - Direitos Humanos, equiparação de oportunidades, políticas e práticas inclusivas e 1.3.5 - Necessidade de reestruturação da escola e do combate da cultura da exclusão na escola e na sala de aula:
Ao refletir sobre o video-clipe assistido, uma situação-problema que é colocada durante todo o video-clipe é a crítica sobre o sistema escolar, o ensino, bem como a postura dos professores de uma determinada época que de maneira velada permanece até os dias atuais. Neste sentido o video-clipe nos faz refletir sobre como o “Estado” se apropria da “estrutura escolar” como instrumento de controle, onde a “educação” era desenvolvida por meio da “repetição”, onde todos eram colocados dentro de um padrão e “castigos” para aqueles que “desviassem” de tal padrão, com o objetivo de que estes fossem “readequados” a tal padrão. Isso é observado, por exemplo, no video-clipe no momento em que o professor trata um aluno como “mocinha” apenas pelo fato do aluno não estar obedecendo o momento da lição dada pelo professor, como os outros alunos e estar escrevendo poemas, ou seja, saindo dos “padrões” estipulados pelo sistema.
O video-clipe também retratrata no final de tudo uma “revolta” dos próprios alunos com os dizeres “Não precisamos de educação”, “Não precisamos que nos controlem” e com o pedido de “Professor, deixe essas crianças em paz”, pois no final de tudo quem estava mantendo as “engrenagens” daquele “sistema” eram elas próprias, ao passo de sensiblizarem e conscientizarem apropriando-se de suas reflexões de maneira crítica os próprios alunos chegaram à conclusão de que não precisavam daquele tipo de educação, onde esse momento do video-clipe nos convida a refletir sobre um pedido de liberdade de pensamento, de aprendizagem, de mudança no próprio “sistema”, uma vez que somos todos iguais perante aos nossos direitos e deveres, mas que somos diferentes quanto seres humanos e que não somos máquinas.
Portanto, de acordo com a leitura do texto o princípio básico da inclusão é a “reestruturação”, ou seja, a adequação do “sistema escolar” como um todo (infraestrutura, material didático-pedagógico, preparação do corpo administrativo, do corpo docente) para atender TODOS os alunos, inclusive aqueles com deficiência de modo a respeitar a diversidade, reconhecendo que as diferenças é algo a ser discutido no âmbito das políticas públicas, ou seja, que é um assunto pertinente a todos.
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