Antioxidantes - Química Orgânica
Por: Patrick Cordeiro • 6/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.719 Palavras (7 Páginas) • 180 Visualizações
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
FACULDADE DE QUÍMICA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA I
ARTHUR HENRIQUE ALVARENGA FAGUNDES
LUIZ PATRICK CORDEIRO JOSINO
ANTIOXIDANTES
BELÉM
2019
ARTHUR HENRIQUE ALVARENGA FAGUNDES
LUIZ PATRICK CORDEIRO JOSINO
ANTIOXIDANTES
Trabalho sobre Antioxidantes, apresentado como parte integrante da nota na disciplina Química Orgânica I, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Faculdade de Química, Curso de Licenciatura em Química, Universidade Federal do Pará.
Docente: Dra. Patricia Marinho.
BELÉM/PA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO04
2 DESENVOLVIMENTO05
3 CONCLUSÃO08
4 REFERÊNCIAS09
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1 INTRODUÇÃO
Radicais livres são espécies neutras frutos de uma quebra homolítica, apesar de neutros, são extremamente instáveis e buscam fazem com que outras espécies oxidem e lhe deem elétrons para completar sua camada de valência. Dessa forma, geram as reações em cadeia, reações radicalares que formam outros radicais que continuam reagindo. Estas reações causam danos nas estruturas moleculares das células e estão associadas ao aparecimento de doenças diversas nos seres humanos como a diabetes e o câncer, além de promoverem a aceleração do processo de envelhecimento.
Devido a essas reações recorrentes formadas principalmente pela metabolização do oxigênio, os organismos desenvolveram compostos antioxidantes, que é uma espécie de sistema de defesa contra os radicais livres. Esses aprisionadores de radicais são utilizados para impedir a propagação da cadeia.
Alguns antioxidantes são sintéticos, principalmente os utilizados para a preservação de alimentos, outros são naturais, produzidos por plantas, encontrados em óleos vegetais e gorduras, frutas e legumes também podem conter antioxidantes. O interesse que se tem em estudar estes compostos está tanto nas suas atividades biológicas, para as ciências médicas e biológicas, quanto para as indústrias alimentícias, que precisam produzir alimentos que não se degradem tão rapidamente, aumentando sua validade.
Assim, a compreensão da existência e dos efeitos dos antioxidantes são de suma importância não só para a saúde humana e de outros seres vivos, mas também para a indústria produtora de alimentos que também faz uso destes compostos.
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2 DESENVOLVIMENTO
Os radicais embora neutros, são deficientes de elétrons e buscam estabilidade, por isso reagem rapidamente. Como eles precisam de um elétron para se estabilizar, eles precisam fazer com que outra molécula perca um elétron, portanto, precisam ser agentes oxidantes, fazer com que ocorra a oxidação em outra molécula para que o radical possa receber o elétron.
Sempre que um radical reage com uma molécula neutra, ele acaba gerando um novo radical, que por sua vez também irá reagir, provocando reações em cadeia. O oxigênio por exemplo, tem dois elétrons desemparelhados. Existem muitos radicais livres estáveis, como o monóxido de nitrogênio e o dióxido de nitrogênio. Os radicais livres dos compostos orgânicos são muito menos estáveis do que esses, o que significa que reagem muito mais facilmente.
Os danos oxidativos no meio celular podem causar doenças degenerativas como cardiopatias, aterosclerose e problemas pulmonares. Os danos no material genético também são causas de mutagênese e carcinogênese. O câncer, a diabetes, artrite, disfunção cerebral, envelhecimento, catarata são outras doenças comuns, associadas com a geração de radicais livres. A oxidação é uma parte fundamental do ciclo aeróbico da vida e do metabolismo celular, esse processo produz os radicais livres, seja de uma forma natural ou por uma disfunção celular.
Em condições favoráveis aos agentes oxidantes, a concentração dos radicais pode aumentar muito pela geração intracelular ou por problemas nos mecanismos antioxidantes do organismo.
O uso de substâncias antioxidantes é um dos principais reforços para o organismo contra a formação de radicais livres, pois são agentes responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas por esses radicais nas células, devido à alta reatividade dos radicais livres. As células possuem, portanto, um sistema de defesa antioxidante para combater o que é chamado de estresse oxidativo, que são os danos celulares causados pelos reativos oxidantes. Uma das causadoras dessas reações é a própria respiração aeróbica, também as inflamações, fontes de ozônio, radiações gama e ultravioleta, cigarro etc.
Os agentes protetores das células podem ser classificados como antioxidantes enzimáticos ou não-enzimáticos. Como exemplo de enzimáticos temos o superóxido dismutase,
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