Aula Prática: Sabão Ecológico
Por: Kleica • 30/5/2018 • Relatório de pesquisa • 1.027 Palavras (5 Páginas) • 261 Visualizações
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CENTRO DE ESTUDOS TÉCNICOS E PROFISSIONALIZANTES
Aula Prática: Sabão Ecológico
Aurora Araújo
Brenda Silva
Carolaine Barbosa
Fabio Esmeralda
Fabio Lima
Flávio Franco
Jacó Bittencourt
José Ailton
Kelvis da Silva
Kleica Rocha
Luana Lacerda
Matheus Ferreira
Thacio Oliveira
Camaçari, Bahia
2018
Aula Prática: Sabão Ecológico
Aurora Araújo
Brenda Silva
Carolaine Barbosa
Fabio Esmeralda
Fabio Lima
Flávio Franco
Jacó Bittencourt
José Ailton
Kelvis da Silva
Kleica Rocha
Luana Lacerda
Matheus Ferreira
Thacio Oliveira
Relatório apresentado como requisito parcial para validação da aula prática da disciplina de Biossegurança química, do curso Técnico em Química, do Centro de Estudos Técnicos e Profissionalizantes- CETTPS.
Orientador: Christiano Garcia
Camaçari, Bahia
2018
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ..............................................................................................................4
2.OBJETIVOS ..................................................................................................................4
3.MATERIAIS E REAGENTES.........................................................................................4
4.PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ........................................................................5
5.RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................5
6.CONCLUSÃO.................................................................................................................6
7. REFERÊNCIAS.............................................................................................................7
8. ANEXO..........................................................................................................................7
INTRODUÇÃO
O sabão é uma substância obtida pela reação de gorduras ou óleos com hidróxido de sódio ou potássio. O sal,formado pela reação de saponificação, apresenta características básicas, pois deriva de uma reação entre um ácido fraco (ácido graxo) e uma base forte, por isso o sabão não atua muito bem em meios ácidos, nos quais ocorrerão reações que impedirão uma boa limpeza (AMORIM; BRANCO, 2011). Na literatura, existem vários trabalhos que citam a produção de sabão a partir do reuso do óleo de cozinha (SOUZA, 2008; GONÇALVES et al. 2010; LEAL, et al. 2011; BRASIL, et al. 2012) com a finalidade de atribuir um destino mais nobre e sustentável a este resíduo. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), aproximadamente 6,4 bilhões de litros de óleo são consumidos anualmente no Brasil (ABIOVE, 2014). Por não serem consumidos integralmente, os resíduos gerados pelo óleo de cozinha quando descartados em locais inadequados (pias, ralos, esgotos e lixos domésticos) podem causar sérios prejuízos e danos ao meio ambiente como entupimento dos encanamentos e tubulações, impermeabilização do solo, contaminação do lençol freático, contaminação de rios que recebem esgotos causando agravos consideráveis a flora e a fauna aquática (TIEGHI, 2012). Neste contexto, percebe-se a importância de facilitar a compreensão dos alunos quanto aos conteúdos de química trabalhados no ensino médio (reações químicas, misturas, cálculos químicos, dentre outros) de forma interativa e buscar a conscientização destes alunos quanto aos problemas ambientais causados pelo descarte inadequado dos resíduos do óleo de cozinha.
2. OBJETIVOS
Produzir sabão ecológico, colocando em pratica todos os fundamentos da biossegurança química em laboratório.
3. MATERIAIS UTILIZADOS
- Óleo de cozinha pós-uso (1L)
- Soda Cáustica
- Água (500ml)
- Essência de Eucalipto (opcional)
- Recipiente Plástico
- Béquer Grande
- Forma plástica
- Peneira plástica
4. PROCESSOS EXPERIMENTAIS
Avaliou-se os riscos da soda caustica (NaOH) através da sua FISPQ.
- Selecionou-se os EPIs necessários para os trabalhos.
- Peneirou-se o óleo para separar possíveis impurezas
- Dissolveu-se (na capela) a soda na água e observou-se a variação de temperatura do recipiente.
- Adicionou-se a solução ao óleo e misturou-se, em seguida adicionou-se a essência.
- Após alguns minutos colocou-se o sabão na forma.
- Realizou-se procedimento para lavagem correta das mãos.
5.DISCUSSÕES
A atividade pratica baseou-se em uma reação de muito conhecida desde 2800 A.C. ¹ na antiga Babilônia, os meios de obtenção eram diferentes em relação ao método aqui escolhido.
Incialmente a solução de hidróxido de sódio 50 % foi diluída em agua, esta reação é bastante exotérmica devido a dissociação da base liberar muita energia, o que provocou o aquecimento do béquer, logo o procedimento foi realizado em capela e com muita cautela, em seguida o óleo previamente filtrado afim de melhorar a performance da reação e proporcionar um resultado muito mais “limpo” já que estará sendo eliminada qualquer impureza de grande granulometria, e preparado em um balde plástico, em seguida o NaOH 50% foi vertido ao óleo incialmente foi possível observar uma pasta se formando, a mesma foi mantida sob agitação constante ate que adquirisse um aspecto pastoso de cor bege isto denota o início da reação de saponificação onde o óleo, éster de ácido graxo reage com a base gerando um éster sódico e álcool, como segue na equação abaixo, o pH do sabão foi medido utilizando-se uma fita de aferição de pH, a mesma apontou como 14, a explicação para isto é devido o produto da reação ser um sal básico, pois trata-se de uma reação de um ácido fraco com uma base forte e de acordo com a lei de hidrolise de sais todo sal proveniente da neutralização de uma base forte por um ácido fraco ou vice versa, ter como resultado um sal básico ², outra possível explicação seria reagente em excesso, no caso o hidróxido de sódio sendo esta a menos provável.
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