CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DE TEMAS CTS EM UMA PERSPECTIVA CRÍTICA

Universidade Federal do Rio de Janeiro (Campus Macaé)
Disciplina: Química na Escola IV
Nome: Adriana Quitete[pic 1]

Texto Argumentativo: CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DE TEMAS CTS EM UMA PERSPECTIVA CRÍTICA

Contextualização no ensino de Química quer dizer proporcionar ao aluno uma abordagem dos conteúdos que recorra a fatos do dia-a-dia, por exemplo. Certos autores defendem que empregar a contextualização é fazer com que a Química se transforme em uma ciência mais próxima do aluno, reduzindo, assim, o grande mito de que se trata de uma ciência muito enigmática e confusa.

Um dos princípios mais relevantes sobre a contextualização no ensino de Química é a de que a amplificação do número de referências do quotidiano do aluno durante as aulas pode muito bem ser um fator de estimulo, reforçando, assim, o aprendizado.

Se faz de grande importância destacar que o modelo de uso da contextualização não é uma novidade. No ano de 1988, a CENP (Coordenadoria Estadual de Normas Pedagógicas do estado de São Paulo) exibiu um projeto curricular na qual indicava que a contextualização fazendo uso dos fatos do cotidiano é um considerável ponto de partida para o ensino de princípios. Após essa data, surgiu uma lei, a LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), ofertada pelo MEC, em 1996, que, em seu artigo número 36, diz que “o aluno deve receber uma “educação tecnológica básica com a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes, além do processo histórico de transformação da sociedade e da cultura. ”

Em 2002, os PCN+ (desdobramentos dos PCNEM) indicaram em seus artigos que o ensino de Química deve ressaltar acontecimentos problemáticos reais, de maneira crítica, para que o aluno desenvolva competências e habilidades singulares que propiciem uma melhor compreensão do mundo como um todo. Além desses, outros documentos seguem esse mesmo princípio. 

Contudo, lamentavelmente, a Ciência Química ainda é colocada em sala de aula de maneira mecanicista, implicando muitas vezes apenas no decorar de fórmulas e leis.

A busca por meios mais entendíveis, lúdicas e interessantes de ensinar o conteúdo não ocorre sem esforço, no entanto o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) cobra cada vez mais que os alunos possuam habilidades e competências para deliberar problemas e situações relativas com o cotidiano.

Assim, é dever do professor tornar a Química mais cativante e fascinante aos alunos, pois sabe-se o quanto ela é interessante e útil para prepara-los para o mundo real.