Cinética da inversão da sacarose. Método polarimetrico
Por: Leidiane Goerttmann • 18/4/2016 • Relatório de pesquisa • 763 Palavras (4 Páginas) • 1.331 Visualizações
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
Físico-química experimental
Professora: Lizandra M. Zimmermann
Experimento 5 – Cinética da Inversão da Sacarose, Método Polimétrico
Alunos: Guilherme Scarabelot de Almeida
Raquel Meurer
Data: 27/03/2016
Temperatura: 27 ºC
Pressão: 761 mm de Hg
Introdução:
O experimento circunda a reação:
[pic 2]
Polarímetros são aparelhos que medem diretamente a rotação de polarização, através da medição do ângulo de rotação de um analisador. A sacarose, a dextrose e a levulose são oticamente ativas, portanto podem sem observadas por meio de um polarímetro e consequentemente a cinética da reação também pode ser calculada: razão do experimento.
Objetivos:
• Acompanhar a cinética de uma reação pela variação no ângulo de rotação de uma solução oticamente ativa;
• Fazer o gráfico dos valores obtidos desta reação de 1ª ordem;
• Interpretar o gráfico;
• Determinar graficamente o valor da constante de velocidade;
• Comentar sobre possíveis fontes de erro.
Materiais:
• 01 Polarímetro
• 01 Cronômetro
• 01 Balão aferido de 100 mL
• 02 Pipetas volumétricas de 25 mL
• 3 Erlenmeyers de 250 mL
• Papel macio
Reagentes:
• 20 g de sacarose
• 25 mL de HCl 2 mol Lˉ¹
• água destilada para limpeza
Desenvolvimento:
Encheu-se o tubo do polarímetro com água destilada e ajustou-se o ocular. Verificou-se o ângulo de zeragem do aparelho, correspondente a 0,9.
Preparou-se 100 mL de solução de sacarose 20%. Retirou-se a água do tudo do polarímetro e introduziu-se a solução de sacarose 20%. Leu-se o ângulo da solução de sacarose 20%, correspondente a: 27,4.
Calculando a rotação específica da sacarose:
[pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
O ângulo de rotação do composto depende do comprimento de onda da luz polarizada, aumentando à medida que seu comprimento diminui. Sobre o ângulo de rotação influem, ainda, a temperatura (cuja influência varia para cada substância), o solvente usado, a concentração da solução e o comprimento do recipiente que a contém.
Para tornar o valor das rotações angulares independentes do comprimento do recipiente e da concentração, usa-se habitualmente a rotação específica definida para a luz amarela do sódio (raia D de seu espectro) e temperatura de 20 ºC, pela expressão:[pic 6][pic 7]
Onde:
L = espessura da solução em decímetros
C = concentração da solução em percentual.
α = ângulo de leitura (α = α sacarose – α água)
= rotação específica a uma temperatura T (ºC) e comprimento de onda ℷ (nm) de uma solução 1 g mL-1 com espessura de 1 dm.[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
[pic 11]
Verifica-se que a concentração da solução é de 66,25%
Pipetuou-se:
Erlenmeyer 1 – 25mL solução de sacarose e 25mL de água destilada
Erlenmeyer 2 – 25mL solução de sacarose
Erlenmeyer 3 – 25mL ácido clorídrico 2 mol L-1
Encheu-se o tubo do polarímetro com a solução do erlenmeyer 1 e determinou-se o ângulo, correspondente a: 13. Descartou-se a solução de água com sacarose do tubo e limpou-se com água destilada.
Juntou-se o conteúdo do erlenmeyer 2 e 3, simultaneamente disparou-se o cronometro, homogeneizou-se rapidamente e também rapidamente introduziu-se a mistura no tubo do polarímetro. Fez-se a primeira leitura e anotou-se o tempo, realizou-se mais quatro tomadas de três em três minutos e outras cinco tomadas de cinco em cinco minutos. As tomadas dão origem à tabela 1:
Tabela 1 - tempo x ângulo de rotação
Tempo(s) | Ângulo de rotação (α) | α + 0,311 x α0 | log (α + 0,311 α0) |
80 | 13,4 | 17,443 | 1,241621181 |
180 | 12,5 | 16,543 | 1,21861427 |
360 | 11,7 | 15,743 | 1,197087495 |
540 | 10,8 | 14,843 | 1,171521687 |
720 | 10,5 | 14,543 | 1,162654004 |
1.020 | 9,3 | 13,343 | 1,125253486 |
1.320 | 7,8 | 11,843 | 1,073461729 |
1.620 | 6,8 | 10,843 | 1,035149458 |
1.920 | 5,5 | 9,543 | 0,979684924 |
2.220 | 4,7 | 8,743 | 0,941660478 |
Fonte: autores
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