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Classificação Dos Meios De Contraste Radiológico Iodado

Por:   •  5/4/2023  •  Relatório de pesquisa  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  71 Visualizações

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CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE

CONTRASTE RADIOLÓGICO IODADO

Todos os MCRI têm em comum o anel de benzeno tri-Iodado  nas posições 2, 4 e 6, diferindo apenas em número desses anéis por molécula e os radicais que cada recursos do anel. Os radicais tornam a molécula menos tóxico, aumenta a solubilidade do anel de benzeno lipofílico e são responsáveis ​​por propriedades individuais de cada MCRI.

[pic 1]

A partir da estrutura e osmolaridade que se faz a classificação dos MCRI.

De um modo geral, todos estes compostos não são reativos, têm baixa ligação protéica e são excretados, não metabolizados, na urina até 24 horas após a sua administração.

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA

DAS REAÇÕES ADVERSAS AOS MEIOS

DE CONTRASTE RADIOLÓGICO IODADO

"As reações adversas aos MCRI foram descritas pela primeira vez em meados da década de 80. Atualmente, de acordo com Brockow et al.4"

As reações adversas aos

MCRI classificam -se em três tipos:

[pic 2]

  • reações Tóxicas: relacionado a propriedades moleculares MCRI é responsável pela toxicidade química,

osmotoxidade ou ligação molecular com ativadores moleculares. Não são reações de hipersensibilidade, mas A resposta fisiológica à MCRI depende da dose e da concentração.

  • Reações não relacionadas com MCRI: ocorrem durante o período de tempo espectável para reações adversas a MCRI, mas têm outra causa

  • Os efeitos colaterais dos meios de contraste são comuns e incluem reações de hipersensibilidade alérgica e não alérgica. As reações de hipersensibilidade são chamadas de imediatas, ocorrem dentro de 1 hora após a administração do meio de contraste e tornam-se menos frequentes com os compostos não iônicos. Reações tardias são quando ocorrendo após 1h à 10 dias.

Epidemiologia

Epidemiologia pode ser definida como a “ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde” (ROUQUAYROL e GOLDBAUM, 2003).

A frequência das reações imediatas depende do tipo de MCI usado. Alguns estudos mostraram que as reações imediatas leves ocorrem em 3,8 a 12,7% dos pacientes que recebem injeções intravenosas de MCI monoméricos iônicos, e em 0,7 a 3,1% dos pacientes que recebem compostos não-iônicos⁵,⁶. A prevalência das reações imediatas graves também é maior com o uso de MCI iônico (0,1 a 0,4%) comparada com a dos não-iônicos (0,02 a 0,04%)⁵-⁷. No entanto, não há diferença na taxa de mortalidade ao se analisar os dois tipos de produtos, que é estimada em 1 caso por 100.000  procedimentos⁷.

Um dos principais fatores de risco para uma reação imediata ao MCI é a história de uma reação prévia1,4,8. Os pacientes que reagiram anteriormente têm risco de 21 a 60% de repetirem a reação quando reexpostos ao mesmo MCI ou similar5,9. Há uma redução de 10 vezes no risco de reações graves se os reatores prévios a um MCI iônico receberem um MCI não-iônico9.

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