Determinação fluorimetrica do quinino

Universidade Federal de Uberlândia

Instituto de Química

Bruna Luíza Cavalcante Barbosa – 11511QMI224

Josiele Aparecida Magalhães Conrado – 11511QMI119

Lais Aparecida Rodrigues de Souza - 11511QMI222

Larissa Abdanur Ribeiro – 11511QMI211

Maynne Duarte Suriani – 11111QMI230

Ronaldo Alves da Silva – 11511QMI212

DETERMINAÇÃO FLUORIMÉTRICA DE QUININO EM ÁGUA TÔNICA

Uberlândia-MG

Junho/2017

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INTRODUÇÃO

O fenômeno da fluorescência consiste na energia absorvida por um elétron quando passa do seu estado fundamental para o estado excitado. Quando esse elétron retorna ao seu estado fundamental, ele libera a energia em excesso através de radiação. Quando exposto a radiações ultravioletas, raios catódicos ou raios X, a substância emite luz, sejam elas visíveis ou invisíveis ao olho humano.

“A fluorimetria é um método de análise usado na determinação quantitativa ou qualitativa de substâncias que são capazes de emitir fluorescência.” (SANTOS, Diego. 2010)

O espectro de fluorescência é observado em comprimentos de ondas maiores do que o espectro de absorção, isso é a energia desse espectro é menor devido à perda de energia do estado excitado. O espectro de absorção intercepta parcialmente o espectro de fluorescência.

A vantagem da fluorescência quando comparada a outros métodos de espectroscopia é devidoà sensibilidade do fluorímetro.

O fluorímetro é um instrumento de laboratório em que mede os parâmetros de fluorescência, como sua intensidade e comprimentos de onda.

O quinino é um alcaloide com funções antitérmicas, antimaláricas e analgésicas. Em soluções ácidas, o sulfato de quinina apresenta duas bandas principais de absorção correspondentes a duas transições eletrônicas.

Este relatório tem o objetivo de determinar a quantidade de quinino na água tônica utilizando a curva de calibração feita através da análise fluorimétrica.

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METODOLOGIA

MATERIAIS UTILIZADOS

• Balão volumétrico de 50,0 mL;
• Balão volumétrico de 10,0 mL;
• Pipeta graduada de 10,0 mL;
• Béquer de 100,0 mL;
• Cubeta de plástico;
• Padrão estoque de sulfato de quinino 10 mg L-1;
• Solução de H2SO4 0,2 mol L-1;
• Água tônica Antártica;
• FluorímetroThermoScientific.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foram preparadas cinco diluições da solução padrão estoque de sulfato de quinino 10 mg L-1 com 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 mg L-1, ou seja, pipetou-se 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 mL da solução estoque em balões de 50,0 mL, completando os balões com ácido sulfúrico diluído 0,2 mol L-1.

Escolheu-se como filtros os comprimentos de onda 365 nm e 415 nm, de excitação e emissão, respectivamente; zerou-se o sinal de fluorescência do fluorímetro com uma solução de ácido sulfúrico 0,2 mol L-1, e em seguida, mediu-se a fluorescência das soluções padrões preparados anteriormente e anotou-se os resultados.

 Em seguida, agitou-se uma amostra de água tônica em um béquer promovendo assim, a eliminação do CO2 presente na amostra. Pipetou-se 0,1 mL da amostra em dois balões de 10,0 mL e completou-se até o menisco com ácido sulfúrico 0,2 mol L-1. Mediu-se a fluorescência das soluções e anotou-se os resultados obtidos.

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RESULTADOS

Foram preparadas cinco soluções padrões a partir de uma solução estoque de sulfato de quinino (10 mg/L) nas concentrações de 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1,0 mg/L e mediu-se fluorescência emitida.

Tabela1: Valores de fluorescência obtidos a partir das soluções padrões de quinino

Concentração de Quinino (mg/L)	Fluorescência emitida
0,20	0,22
0,40	0,41
0,60	0,61
0,80	0,80
1,00	0,99

A partir dos resultados obtidos da fluorescência das soluções padrões foi construída a curva de calibração para o método fluorimétrico utilizado no experimento.

Gráfico1: Fluorescência em relação a concentração de quinino.

[pic 1]

Foram feitas as leituras de três amostras diluídas de água tônica (0,1 mL para o balão de 10 mL), obtendo os valores de fluorescência de 0,61; 0,61 e 0,63.

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