DETERMINAÇÃO FLUORIMÉTRICA DO QUININO EM ÁGUA TÔNICA
Por: Marcelo Altran • 21/7/2015 • Relatório de pesquisa • 1.798 Palavras (8 Páginas) • 1.140 Visualizações
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igor MANTOVANI
JULIANA lOPES
lais novais maia
marcelo altran
DETERMINAÇÃO FLUORIMÉTRICA DO QUININO EM ÁGUA TÔNICA
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Londrina
2015
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igor MANTOVANI
JULIANA lOPES
lais novais maia
marcelo altran
DETERMINAÇÃO FLUORIMÉTRICA DO QUININO EM ÁGUA TÔNICA
Relatório de Análise Instrumental (2QUI057) apresentado ao departamento de química da Universidade Estatual de Londrina.
Profa. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes
Sumário
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O fenômeno da luminescência é pelo qual os corpos emitem luz, em condições específicas e sob diferentes causas de excitação, essas que diferem os fenômenos de quimiluminescência, fotoluminescência, bioluminescência, eletroluminescência.
Ambos esses processos funcionam com o mesmo principio básico: uma fonte externa de energia excita os átomos, fazendo com que liberem partículas chamadas fótons de luz. [1]
Após absorver radiação, a molécula assume uma nova configuração de maior energia, chamada de estado excitado. Estando no estado excitado, a pode voltar ao estado inicial por diferentes “caminhos”, emitindo ou não radiação. O processo de desativação no qual se observa a emissão de fótons provenientes de transições entre estados singletos é chamado de fluorescência. [2]
Em compostos orgânicos, o fenômeno da fluorescência corre tipicamente em estruturas aromáticas. Alguns dos fluoróforos típicos são a quinina, a fluoresceína, a rodamina, o POPOP. O quinina, encontrada na água tônica, foi o primeiro fluoróforo estudado e foi responsável por estimular o desenvolvimento dos primeiros espectrofluorímetros que surgiram somente em 1950. [3]
O quinina é o principal alcalóide da chinchona, extraída da casca a árvore que é nativa da América do Sul. Apesar de ter sido sintetizada, a quinina ainda é obtido a partir de fontes naturais. [4]
Porém mesmo após doses terapêuticas padrões pode-se obter concentrações tóxicas e uma sintomatologia conhecida por chinchonismo caracterizada por zumbidos, cefaléias, náuseas e distúrbios visuais, podendo agravar-se quando em terapia continuada, com efeitos gastrointestinais, cardiovasculares e dérmicos [5-6].
O quinino em solução ácida (0,05 M de H2SO4) apresenta duas bandas de absorção centradas em 250 e 350 nm, correspondentes a duas transições eletrônicas. Devido ao efeito de Kasha, qualquer que seja o comprimento de onda de excitação o máximo de emissão situa-se sempre a 450 nm resultante do decaimento radiativo do 1º estado excitado. Na figura 1 apresentam-se os espectros de absorção e de emissão de fluorescência do quinino.
Figura 1: Espectro de absorção e emissão do quinino
[pic 6]
Figura 1: Espectros de absorção (____) e de emissão de fluorescência (_ _ _ _) de uma solução de sulfato de quinino em H2SO4 0,05 M.
O quinino pode existir na água tónica sob a forma de hidrocloreto ou sulfato de quinino até uma concentração máxima de 65,4 ppm de quinino.
A única interferência que pode aparecer na dosagem do quinino na água tónica é o íon cloreto que atua como seu agente de extinção de fluorescência. No entanto esse efeito pode ser desprezado se a concentração em íon cloreto for inferior a 4x10-4 M, como acontece vulgarmente. Para a concentração de cloreto indicada o erro cometido é inferior a 0,4 % [7].
OBJETIVOS
Determinação do teor quinino em água tônica pela análise em espectrofluorímetro.
MATERIAIS
- Espectrofotômetro de emissão molecular no UV-vis;
- Balões Volumétricos 100,0 mL; 500,0 mL;
- Pipetas Volumétricas 2,0 ; 3,0 ; 5,0 ; 10,0 ; 20,0 ; 25,0 e 50,0mL;
- Béquer 100,0 mL;
- Proveta 100,0 mL;
- Papel Alumínio;
- Pipeta de Pasteur em plástico.
- Ácido sulfúrico concentrado;
- Ácido sulfúrico 0,05 mol.L-1;
- Solução padrão de cloridrato de quininodihadratado 100 mg.L-1;
- Água tônica;
- Água destilada.
Substância: Ácido sulfúrico.
Nº de registro CAS: 7664-93-9.
Peso molecular: 98,08 g.mol-1
Fórmula molecular: H2SO4.
Classificação da substância: corrosivo.
Estado físico: líquido viscoso.
Coloração: incolor.
pH: ácido.
Ponto de fusão: 10ºC.
Ponto de ebulição: 290ºC.
O ácido sulfúrico, quando em contato com os olhos pode causar irritações, possíveis queimaduras, lesões ulcerativas, catarata e glaucoma; e quando em contato com a pele pode gerar queimaduras graves, causando limitações funcionais. Se inalada ou ingerida, a substância causará danos ao aparelho digestivo.
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