Determinação da constante de Equilíbrio Ácido e Base
Por: RitaliSilva • 20/6/2015 • Relatório de pesquisa • 3.462 Palavras (14 Páginas) • 320 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL-IFMS CAMPUS COXIM
DISCIPLINA: QUIMICA ANALITICA QUALITATIVA
PROFESSOR: HYGOR RODRIGUES DE OLIVEIRA
Determinação da constante de Equilíbrio Ácido e Base
Jéssica Pivoto
Ritali Gonçalves da Silva
COXIM/MS
Introdução
Nos primórdios dos estudos entre estas classes, o primeiro a ter uma teoria a respeito dos ácidos e bases foi o Svante August Arrhenius em meados do século XIX. Arrhenius estabeleceu os ácidos como substâncias que, em solução aquosa, liberam íons positivos de hidrogênio (H+), enquanto as bases, também em solução aquosa, liberam hidroxilas, íons negativos (OH-). Entretanto, a deficiência da definição de Arrhenius quanto ao fato de uma substância ser ácida ou básica somente em meio aquoso, provocou o estudo e o surgimento de novas definições ("teorias") para ácidos e bases. Em 1923, Johannes Nicolaus Brönsted e Thomas Martin Lowry propôs uma nova definição, chamada de definição protônica. Para Brönsted-Lowry a definição protônica definiu um ácido, como toda substância (molécula ou íon) capaz de liberar um próton (H+); e uma base, como toda substância (molécula ou íon) capaz de receber um próton. Esta definição é muito mais ampla que a de Arrhenius, uma vez que o meio reacional não influi na propriedade de ser ou não um ácido ou uma base e não é necessário, nem mesmo um meio úmido para as reações ocorrerem. No mesmo ano que Brönsted e Lowry propuseram a definição protônica para ácidos e bases, Gilbert Newton Lewis, químico americano, propôs uma definição ainda mais abrangente para ácidos e bases, a definição eletrônica. Lewis definiu um ácido como uma espécie capaz de receber pares de elétrons, e base como uma espécie capaz de doar pares de elétrons, formando ligações químicas. A definição de Lewis abrange, ou seja, explica os casos das definições de Bronsted-Lowry e de Arrhenius, sendo, portanto, a mais aceita. No entanto, as definições de Arrhenius e de Bronsted-Lowry também são utilizadas para explicar alguns casos. Certos ácidos quando dissolvidos na água, dissociam-se quase que completamente em íons.
Os ácidos fortes são aqueles que, em solução aquosa têm praticamente 100% de suas moléculas dissociadas em íons. Por outro lado, os ácidos fracos não se dissociam totalmente. Assim, para estes últimos é possível calcular uma constante que irá relacionar a quantidade de moléculas dissociadas e a quantidade de moléculas não-dissociadas, quando o sistema atinge o equilíbrio. Esta constante de equilíbrio é chamada de constante iônica (KI). Em se tratando de ácidos, a constante é chamada de Ka e de bases de Kb. No caso de ácidos fortes, não faz sentido este tipo de relação, uma vez que praticamente 100% de suas moléculas estão dissociadas.
OBJETIVO
Determinar a constante Ka do ácido acético e a constante Kb da amônia.
Materiais Utilizados
Materiais e Reagentes utilizados em laboratório, na forma de itens:
- 06 balões volumétricos de 100 ml
- 06 béqueres de 100 ml
- Medidor de pH
- Solução comercial de acido acético
- Solução comercial de amônia
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente foram feitos os cálculos para se encontrar a concentração do ácido acético e da amônia. Tanto o ácido acético quanto a amônia, os cálculos foram os mesmos mudando somente os valores. Para o ácido acético: foi encontrada sua massa molecular e em seguida foi encontrado o nº de mols e também o volume. A partir da solução encontra-se o volume necessário para medir o pH de cada concentração,e por meio do pH consegue encontrar a concentração de H+ e concentração de OH_, e através de H+ encontra-se a constante de equilíbrio Ka do ácido e a concentração de OH- encontra-se a constante de equilíbrio Kb, da base.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Procedimento I: Determinação dos valores de pH, pOH, [OH-] e Kb da amônia.
A primeira solução a ser analisada foi a da Amônia (NH3) 27% no qual o objetivo era determinar à constante de dissociação Kb, então foram feito os cálculos para determinar o volume da solução de cada concentração.
Dados:
MM= 35,05 g/mol
Pureza= 27%
Densidade= 0,895 g/ml
C= m/ MM*V m= C*MM*V
m =0,5*35,05*0,1
m = 1,75 g
d = m/ V V = m/ d V= 1,75 / 0,895 V= 1,95 ml
Calculo da pureza:
1,95 -------------27%
X --------------100%
X= 7,22 ml
Calculo para encontrar o volume inicial da concentração de 0,025 mol
[pic 1]
[pic 2][pic 3]
Concentração de 0,10
[pic 4][pic 5]
Os cálculos da diluição foram repetidos para calcular os volumes do acido, para que fossem preparadas as soluções, e após o preparo foram colocadas em béqueres de 50 ml cada solução para que fosse feito a medição do pH. Os valores encontrados foram anotados nas tabelas a seguir:
Tabela 1- valores do Kb
Concentração ( mol/L-1) | pH | pOH | α | Kb |
0,025 | 9,79 | 4,21 | 9,72 x 10-6 | 4,89 X 10-4 |
0,10 | 10,03 | 3,97 | 3,38 X 10-5 | 3,38 x 10-4 |
0,50 | 10,58 | 3,42 | 2,68 X 10-4 | 5,37 X 10-4 |
Calculo para determinar o pOH da base em solução de concentração 0,025:
pH+pOH=14
pOH= 14-9,79= 4,21
solução de concentração 0,10:
pH+pOH=14
pOH= 14-10,03= 3,97
solução de concentração 0,5 m:
pH+pOH=14
pOH= 14-10,58 = 3,42
Foram feitos os seguintes cálculos para encontramos a concentração de OH-.
[OH-] = 10-poH → [OH-] = 10-4,21 → [OH-] = 6,16 x 10-5
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