Determinação em Química
Por: Wladia Lira • 26/2/2016 • Trabalho acadêmico • 1.105 Palavras (5 Páginas) • 393 Visualizações
Introdução
O sal de cozinha é uma mistura de alguns sais: NaCl (cloreto de sódio - o constituinte principal, acima de 99%), KI (iodeto de potássio - responsável pela presença de iodo no sal), ferrocianeto de sódio e alumínio silicato de sódio (responsáveis pela diminuição da umidade do produto, evita que o sal empedre), Cloreto de Cálcio e Cloreto de Magnésio. O sal de cozinha quando dissolvido em água, forma uma solução turva, que é decorrente da não solubilidade destes anti-umectantes em água.
O íon cloreto é um ânion inorgânico comum em águas naturais e residuárias. Em água potável, o sabor produzido pelo íon Cl varia em função da sua concentração, o gosto salino pode ser perceptível somente a concentração de cloreto acima de 1000 ppm.
Para verificar a presença e a concentração de cloretos em algum material é usado o método Mohr. Neste método, os cloretos são titulados usando-se uma solução padrão de nitrato de prata (AgNO3) usando como indicador o cromato de potássio. O final da reação produz um precipitado marrom-avermelhado de cromato de prata (Ag2CrO4), que pode ser quantificado. Pelo processo estequiométrico é determinado a concentração de cloretos.
O Cromato de potássio (K2CrO4) é um indicador químico de cor amarela. É um sal de potássio cuja massa molar e de 194.21 g/mol. É um produto bastante tóxico podendo causar câncer por inalação.
O nitrato de prata é um sal inorgânico, sólido à temperatura ambiente, de coloração esbranquiçada e sensível à luz. É venenoso e forte agente oxidante, a ponto de causar queimaduras por contato direto, e irritação por inalação ou contato com a pele, mucosas ou olhos. É bastante solúvel em água, formando soluções incolores. Por ser forte oxidante, pode inflamar materiais combustíveis, e é explosivo quando misturado com materiais orgânicos ou outros materiais também oxidantes. A temperaturas elevadas pode decompor-se com emissão de gases tóxicos.
A volumetria de precipitação baseia-se nas reações acompanhadas da formação de compostos poucos solúveis, através da titulometria. Embora haja diversas reações deste gênero, somente algumas podem ser utilizadas na análise volumétrica. As reações devem obedecer a algumas condições: O precipitado deve ser praticamente insolúvel; deve haver rapidez na formação do precipitado de modo que não haja a formação de soluções supersaturadas; os resultados da titulação não devem ser muito atingidos pelos fenômenos de adsorção (precipitação) e o ponto de equivalência deve ser fixo. Tais condições limitam a utilização do imenso número de reações que poderiam ser realizadas por esta técnica. Os métodos argento métricos mais importantes baseiam-se nas reações de precipitação dos sais de prata poucos solúveis.
Objetivo
Determinar a porcentagem do cloreto de sódio em um sal de cozinha, por meio da volumetria de precipitação.
Determinar o teor de cloreto na água potável.
Materiais e reagentes
Balança analítica
Proveta
Bastão de vidro
Balão volumétrico 100 mL
Pipeta volumétrica
2 Erlenmeyers 250 mL
Bureta 50 mL
Água destilada
Água potável
AgNO3 0,10 mol L – Nitrato de prata
K2CrO4 5% - Cromato de potássio
NaCl – Cloreto de sódio
Procedimento experimental
1. Determinação de NaCl no sal de cozinha pelo método de Mohr
Pesou-se cerca de 0,60g de amostra de sal de cozinha. Dissolveu-se com aproximadamente 20 mL de água destilada. Transferiu-se quantitativamente, para um balão volumétrico de 100 mL, com auxilio de água.
Completou-se com água destilada e homogeneizou-se. Transferiu-se, com o auxilio de uma pipeta volumétrica, duas alíquotas de 20,00 mL para dois Erlenmeyers de 250 mL. Adicionou-se 1,0 mL de K2CrO4 5%.
Titulou-se com a solução de AgNO3 0,10 mol L, de fator conhecido, observou-se uma coloração castanho-avermelhado que não desapareça depois de forte agitação. Anotou-se o volume de AgNO3 0,10 mol L consumido. Calculou-se o percentual de NaCl na amostra de sal de cozinha.
2. Determinação
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