Dosagem gravimétrica do cloreto de bário hidratado

[pic 1]

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Departamento de Química Curso Modular Análise Química Quantitativa Prática

DOSAGEM GRAVIMÉTRICA DO CLORETO DE BARIO HIDRATADO

Aluna: Jéssica Alexandra Andrade Rodrigues.

Grupo: G1 Daiana Teixeira, Isabela Barcelos e Jéssica Rodrigues.

Curso Técnico em Quimica, Módulo III, Prof. Reginaldo Ferreira.

Belo Horizonte, 14 de Abril de 2015 e 19 de Abril de 2015.

1.Introdução

A análise gravimétrica baseia-se na obtenção de substâncias mais puras possíveis de uma mistura, com vários processos de transformação da mistura, para que seja possível separar os constituintes da mistura, e deixar qualquer um deles o mais puro possível, utilizando-se a massa da substancia pura para determinar quanto desta tinha na amostra.

Formalmente falando, “Gravimetria é um Método analítico em que o constituinte desejado é separado da amostra em uma forma pura, com composição química bem definida, que é então pesado. Também pode ser realizada através da perda de peso que ocorre pela evaporação ou volatilização do composto separado dos interferentes”. (1)

A análise gravimétrica  é de fácil utilização, tendo como principais vantagens o fato de ser simples tanto em questão de aparelhagem quanto em cálculos finais e extremamente precisa quando realizada com cuidado, em contra partida sua realização é demorada e com possíveis erros acumulativos (um erro vai acumulando juntamente com outro, formando uma cadeia de erros).

Pode-se descobrir a quantidade de determinado analito em uma amostra de uma mistura de forma indireta pela massa, separando e purificando a substância química, e usando de cálculos estequiométricos para calcular a sua massa ou sua quantidade real na determinada mistura. Seus cálculos são baseados nos peso atômicos e peso molecular. (2)

O cloreto de bário, de fórmula química BaCl2, é uma substância muito utilizada no setor de metalurgia em sais de têmpera, com a finalidade de aumentar a dureza de ferro-ligas e/ou aços (tratamento térmico de metais). É utilizado também em indústrias de sais de bário e em indústrias para eliminação de sulfato. É um sólido branco em temperatura ambiente, e quando em solução conduz corrente elétrica, sendo assim, uma substância iônica. (3)

O cloreto de bário Dihidratado perde sua agua de cristalização acima de 100ºC. Podem-se usar temperaturas muito mais elevadas nesta desidratação, por que o cloreto de bário anidro não é volátil e é estável a temperaturas bastante elevadas. (4)

A pratica tem como objetivo determinar a porcentagem de agua de cristalização e do Bário no Cloreto de Bário dihidratado.

2.1. Materiais e Equipamentos:

1 Pinça para cadinho

2 Cadinhos de porcelana

1 Vidro de Relógio pequeno

1 vidro de relógio grande

2 Espátulas metálica

5 Pipetas de Pasteur

2 Béqueres de 250 mL

1 béquer de 50 mL

1 béquer de 400 mL

Garrafa lavadeira

1 Pipeta de 1 mL

1 Pipeta de 10 mL

2 Pêras

Papel de filtro faixa branca

1 Funil raiado de haste longa

1 Suporte universal

1 Argola

1 Bastão de vidro

1 proveta de 25 mL

1 proveta de 50 mL

3 balões volumétricos

Mufla

Dessecador

Chapa elétrica

Capela de Exaustão

Balança Analítica

Estufa

Banho Maria

2.2. Reagentes:

BaCl2 . 2H2O

Solução de HCl 2 mol/L

Solução de H2SO4 0,1 mol/L

Solução de HCl 2% m/v

AgNO3 0,02 Mol/L

3. Metodologia

3.1. Dosagem da agua de cristalização

Primeiramente mediu-se a massa de um cadinho vazio e foi adicionada 1,5048 gramas de cloreto de bário dihidratado no mesmo. O cadinho foi levado à estufa para aquecer a 125ºC durante 1 hora. Em seguida, o recipiente foi levado ao dessecador por cerca 20 minutos. Os cálculos referente à dosagem de agua seguem no tópico 5.

3.2 Preparo de soluções

Para o preparo de 100 mL das soluções de HCl 2 mol/L, H2SO4 0,1 mol/L, e HCl 2% m/v fez-se previamente um planejamento sobre a quantidade necessária de cada reagente, posteriormente a isto pegou-se 3 balões volumétricos.

Solução de HCl 2 mol/L: mediu-se 8,3 mL de HCl concentrado, o volume foi vertido em um balão volumétrico de 50 mL e completou-se o volume com agua destilada até o menisco, agitou-se para que houvesse homogeneização.

Solução de H2SO4 0,1 mol/L: Mediu-se 0,54 mL de ácido sulfúrico concentrado, o volume foi vertido em um balão volumétrico de 100 mL e completou-se o volume com agua destilada até o menisco, agitou-se para que houvesse homogeneização.

Solução de HCl 2% m/v: Mediu-se 2,27 mL de acido clorídrico concentrado, o volume foi vertido em um balão volumétrico de 50 mL e completou-se o volume com agua destilada até o menisco, agitou-se para que houvesse homogeneização.

Os cálculos referente ao preparo das soluções encontram-se em anexo.

3.3. Dosagem do Bário

Mediu-se 0,5027g do sal hidratado em um vidro de relógio e o mesmo foi transferido para um béquer médio. A massa foi dissolvida em 100 mL de agua destilada e adicionou-se 3 mL da solução preparada de acido clorídrico 2 mol/L. A mistura foi levada ao aquecimento na chapa elétrica.

Após um tempo na chapa, quando a solução começou a suar, adicionou-se gota a gota 30 mL da solução preparada de acido sulfúrico. Formou-se um precipitado branco. A mistura foi levada ao banho maria para a digestão.