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EXPERIÊNCIA 1 – SÍNTESE DO SULCATOL: PREPARAÇÃO DO EPOXI-CITRAL

Por:   •  12/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  807 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL II

EXPERIÊNCIA 1 – SÍNTESE DO SULCATOL: PREPARAÇÃO DO EPOXI-CITRAL

Jhony Candeia Littig Pereira

Milena Castello de Araújo

Raysa Chioato

  1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

O citral, material de partida para a síntese do feromônio sexual sulcatol, possui fórmula molecular C10H16O e é um aldeído com forte cheiro de limão, naturalmente encontrado no óleo essencial da Cymbogon citratus, popularmente conhecida como capim-limão ou capim-cidreira. Trata se de um líquido oleoso insolúvel em água que é composto por uma mistura de dois aldeídos isoméricos: o geranial e o neral, sendo que o geranial representa cerca de 55 a 70% desta combinação e o neral 35 a 45%. [1]

[pic 1]            [pic 2]               [pic 3]

                                      [pic 4][pic 5][pic 6]

A comunicação via mensagens olfativas são de grande importância entre os invertebrados, especialmente os insetos, uma vez que eles dependem desse tipo de comunicação para a sobrevivência da espécie. As substancias envolvidas na linguagem química são chamadas semioquímicos, que significa “sinais químicos”. Os feromônios representam uma subclasse dos semioquímicos, pois são responsáveis somente pela comunicação intraespecífica e são classificados conforme sua função; as principais são agregação, repulsão, alarme, sexual e trilha ou orientação. [2]

O Sulcatol, é um feromônio de agregação produzido pela fêmea da espécie Gnathotricus retusus, besouros da ambrosia, e também, pela espécie Gnathotricus sulcatus. A sua síntese enantiosseletiva tem despertado grande interesse, inicialmente devido as suas propriedades biológicas, e posteriormente, como um potencial agente em programas de controle de pestes. [3]

[pic 7]

Existem várias metodologias para preparar epóxidos (éteres cíclicos), sendo que a mais clássica envolve uma reação de adição eletrofílica de um átomo de oxigênio a um alqueno onde o reagente utilizado para essa transformação normalmente é um perácido orgânico. Neste tipo de reação, a transformação está intimamente ligada a densidade eletrônica na ligação C=C e aos grupos eletro-atraentes nos perácidos. [4]

O mecanismo proposto para essa reação é um mecanismo sincronizado como representado a seguir.

[pic 8]

Nesta experiência será preparado o epóxi-citral via uma reação de adição nucleofílica do ânion OH-O- ao monoterpeno citral. A Reação de epoxidação quimiosseletiva do citral (a) com H2O2 30% em meio alcalino de NaOH forneceu o 2,3-epoxi-citral.

[pic 9][pic 10][pic 11]

  1. OBJETIVOS

Nesta experiência será preparado o 2,3-epoxi-citral através de uma reação de epoxidação do citral, um monoterpeno natural, utilizando se água oxigenada em meio básico.


  1. PARTE EXPERIMENTAL

3.1) REAGENTES

  • Citral
  • Água oxigenada 30%
  • Hidróxido de sódio 6 mol/L
  • Metanol
  • Sulfato de sódio anidro
  • Dicloro Metano

3.2) MATERIAIS

  • Agitador magnético
  • Barra magnética
  • Espátula
  • Erlenmeyer de 50 mL
  • Erlenmeyer de 150 mL
  • Erlenmeyer de 250 mL
  • Funil analítico
  • Garra
  • Pipeta de Pasteur
  • Proveta 10mL
  • Proveta de 25mL

3.3) PROCEDIMETO EXPERIMETAL

Em um Erlenmeyer de 50 mL, equipado com agitação magnética e banho de gelo, adicionou-se citral (3,006 g), metanol (20mL) e 2,0 mL de água oxigenada 30%. Em seguida, adicionou-se lentamente, gota a gota, 1,0 mL de hidróxido de sódio 6mol/L.

Agitou-se a solução resultante durante 1 hora a uma temperatura não superior a 10°C. Após esse tempo, transferiu-se a mistura resultante para um funil de separação de 125 mL, adicionou-se 25 mL de água e extraiu-se com dicloro metano (3x25 mL). Lavou-se a fase orgânica com água destilada (3x25 mL), secou-se com sulfato de sódio anidro, filtrou-se para um balão de fundo redondo, anteriormente seco e pesado. Em seguida, evaporou-se o solvente em um evaporador rotativo.

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