Gramatura do Papel
Por: Toinha Batista • 1/7/2018 • Relatório de pesquisa • 1.395 Palavras (6 Páginas) • 602 Visualizações
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí.[pic 1]
Campus Teresina central
Coordenação dos Cursos Superiores
Disciplina: Química Experimental I
Docente: Dr. Joaquim Soares Júnior e Rafael Lisandro
GRAMATURA DO PAPEL
Maria Vitória Batista Alves
Teresina, maio de 2018.
RESUMO
1.INTRODUÇÃO
O papel é um produto bidimensional que é fabricado a partir de uma suspensão aquosa de fibras, que são cruzadas de maneira artificial e logo após desaguadas por meio de processos técnicos e mecânicos.
Desde o princípio é nítido a necessidade do homem de se comunicar e registrar suas ideias e pensamentos. Porém, surgiu a necessidade de transportar essas ideias para outros lugares. Dessa forma, foi desenvolvido uma superfície que pudesse ser transportada.
Primeiramente foi utilizada placas que eram feitas de argila e, quando úmidas, eram feitos os desenhos ou inscrições, após esse processo eram expostas ao sol ou postas em um forno, a fim de que os registros não fossem alterados.
As primeiras folhas que foram produzidas era a de Papyrus que deriva da planta Papiro, que surgiu da ideia de utilizar casca de arvores para obter uma área que possa ser registrada mais informações. Devido as suas características o papiro não pode ser considerado um papel e também não há como dobrar.
Anterior ao papiro existiu outro material utilizado para a escrita que foi a pele de animais. O naturalista romano Plínio, O Velho (23-79 d.C.) fez registros da utilização desse material na cidade de Pérgamo, daí surge o nome: Pergaminho, que é conhecido até os dias atuais. Os pergaminhos também não podem ser considerados papel devido a sua característica estrutural.
Os chineses no terceiro século A.C., utilizavam tecidos de seda pura para pintar e escrever. Eles escreviam documentos e livros sobre os tecidos de seda. Porém, a seda não possuía as características necessárias para a garantia da resistência da folha. Características estas que são: fibrilação e absorção da água.
A fabricação do papel original, que é conhecido atualmente, foi realizada na china (105 d.C.), em que foi utilizado a suspensão de fibras de bambu.
A propagação do papel nos demais países se deu a partir da derrota dos chineses em um confronto contra os árabes em 751, em que os chineses prisioneiros, transmitiam as informações para os Mouros que aos poucos inseriam o processo de fabricação na Europa. No século X e XI, na cidade de valência surgiu os primeiros comprovantes da produção do papel. Em 1260, 150 anos depois, o papel surgiu na Itália. O primeiro moinho de papel estabelecido na França foi em 1338, em La Pielle. Destarte, a partir da Itália e Espanha, a produção de papel se espalhou pela Europa. Na Holanda e na Inglaterra, foram registrados os primeiros registros da produção do papel em 1586 e em 1494, respectivamente.
A criação do papel na América se deu no fim do século XVII, em Germantown na Filadélfia no ano de 1690. (KLOCK; ANDRADE; HERNANDEZ,2013)
Para cada papel existe uma gramatura, que é definida como a medida da massa pela área e definida em gramas por metro quadrado (g / m²), em que é definida por uma balança analítica ou uma balança que é possível ler a massa em gramas por metros quadrado. (KLOCK, 2018)
A balança tem origem no Egito onde os egípcios usavam no comercio e em rituais místicos. Antanho, primeiras balanças eram constituídas de uma barra suspensa, no ponto médio, por uma corda. As massas comparadas eram penduradas por cordas que eram fixadas nos extremos da barra transversal. Essas balanças foram utilizadas por muitos anos, entretanto a utilização dessa balança de forma adequada e precisa ocorreu apenas no século XVIII. As balanças de um prato só se tornaram populares a partir de 1946 em que Erhart Mettler estreou o modelo comercial pratico no meio científico, que se expandiu de forma rápida após a Segunda Guerra Mundial.
A balança analítica é um exemplo de balança de um prato, que são equipamentos, geralmente utilizados em laboratórios, para medir a massa de um determinado objeto. Essas balanças tem uma alta sensibilidade e podem ocorrer alterações no peso devido a efeitos atmosféricos, eletricidade ou, ate mesmo, a corrente de ar. Para obter resultados com exatidão é necessário que sejam mantidas em uma caixa de vidro para que não haja um contado direto do prato com as possíveis correntes de ar.
A exatidão é o seu erro absoluto, ou seja, o quão próximo o valor obtido está do verdadeiro valor da medida. A precisão é a concordância das medidas entre si, ou seja, quanto maior for a distribuição dos valores, menor irá ser a precisão.
Após a gramatura de o papel ser calculada é necessário saber o desvio padrão para saber a margem de erro. O desvio padrão é uma medida de dispersão em torno da media de uma variável. (LUNET; SEVERO; BARROS, 2006)
Sua formula é representada por:
[pic 2]
Ao calcular os valores de um medida é possível que ocorram ocorrer erros que são classificados em duas categorias:
Erros determinados ou sistemáticos: tem valor definido e, é possível serem medidos e contados no final. E são divididos em quatro grupos
Erros de métodos são comuns quando se executa uma analise, pois é comum adaptar o método ou procedimento utilizado da literatura oficial. Porem, ao analisar as analise por outro método pode compelir a erros, pertencentes ao próprio método mesmo que haja cuidado ao se trabalhar.
Erros operacionais são erros associados as manipulações realizadas no decorrer da execução das analises. Eles ocorrem em razão da capacidade técnica do analista e não das propriedades físicas e químicas do sistema.
Erros pessoais decorrem da inexperiência de determinas pessoas ao fazerem algumas observações de forma correta. Por exemplo, algumas pessoas tem dificuldades ao analisar a mudança de cores do indicador.
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