Historia de quimica
Por: Elvis-22 • 27/8/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 1.449 Palavras (6 Páginas) • 2.298 Visualizações
Índice
1.0 Introdução
2.0 Objectivos
2.1 Objectivo gerais
2.2 Objectivos específicos
3.0 Metodologias
4.0 Periodização da história da humanidade
4.1 Química na idade contemporânea
4.2 Algumas Tendências Seleccionadas do Desenvolvimento da Química após 1945
5.0 Conclusão
6.0 Bibliografia
1.0 Introdução
O presente trabalho insere no âmbito da cadeira de história de química. Portanto, uma ciência sem história torna se impossível estudar as características da própria ciência.
Entretanto, considerando que a consciência do homem é também influenciada pela sua consciência histórica, então deve aceitar-se que o homem só poderá ter uma visão global do mundo se aprender a observá-lo de um modo multifacetado. A história está tão profundamente ligada aos problemas actuais como a actualidade está ligada ao passado e ao futuro. Deste modo, torna-se necessário observar a História da Química considerando não somente o momento presente mas também todo um passado importante tentando igualmente prognosticar o futuro.
Ora, falaremos da história de química na idade contemporânea, idade esta que começa nos meados do século XVII ate aos dias de hoje, onde a química vem evoluindo e desenvolvendo.
2.0 Objectivos
2.1 Objectivo gerais
- Estudar o desenvolvimento da história de química na idade contemporânea.
2.2 Objectivos específicos
- Identificar os marcos teóricos da química na idade contemporânea;
- Descrever os principais feitos dos cientistas nesta idade;
- Caracterizar as principais evolução da idade contemporânea.
3.0 Metodologias
Para a realização deste trabalho foram consultadas varias fontes de recolha de dados, tais como: referências bibliográficas e internet
4.0 Periodização da história da humanidade
4.1 Química na idade contemporânea
A idade contemporânea, também chamado de contemporaneidade, è o período especifico actual da historia do mundo ocidental, que teve inicio a partir da revolução francesa em 1789.
Embora, a Química como ciência, tenha surgido com o cientista Lavoisier, a química tecnológica só teve inicio a partir da primeira guerra mundial e ganhou impulso com segunda grande guerra.
Ao longo dos séculos XVII e XVIII, com o estudo da química pneumática (Boyle, Priestley, Cavendish) e com o rigor metodológico de Lavoisier, definiu-se um novo saber, que passou a ser conhecido como química, o qual foi dividido em diferentes ramificações procedimentos, dentre elas: alquimia, boticários, iatroquímica e estudo dos gases.
No século XIX essa química pautou-se num corpus teórico de explicações atómico molecular com os estudos de Dalton, Avogadro, Berzelius, entre outros. Foi nesse cenário que a Química ascendeu ao fórum das Ciências (HOBSBAWM:1982). O avanço desse conhecimento estava vinculado às investigações sobre a composição e estrutura da matéria, estudos estes partilhados com a Física, que investigava as forças internas que regem a formação da matéria. Isso ocorreu para atender ao desenvolvimento da própria Ciência, no século XIX, que tinha como um dos focos de investigação a composição dos materiais e a descoberta de novos elementos químicos.
No século XIX, finalmente a ciência moderna se consolidou. John Dalton apresentou sua teoria atômica em uma série de conferências realizadas na Royal Institution de Londres. Baseado em muitas medidas das quantidades das massas dos elementos químicos que se combinavam para formar compostos, Dalton configurou um modelo para o átomo semelhante a pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis. Diferentemente dos filósofos Demócrito e Leucipo, que somente pensaram na divisão da matéria em pequenos pedaços até a menor unidade, Dalton avançou e elaborou sua hipótese atômica com base em dados experimentais, algumas das suas hipóteses são:
- A matéria esta dividida em partículas indivisíveis e inalteráveis, que se chamam átomos.
- Todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos entre si, apresentando a mesma massa e mesmas propriedades.
- Os átomos de elementos diferentes possuem massa e propriedades diferentes.
Em 1828, Friedrich Wöhler sintetizou a uréia, uma substância orgânica a partir de um composto inorgânico. Dessa síntese, que supera a Teoria da Força Vital, os cientistas passaram a preparar compostos orgânicos em laboratório. Em 1860, foi realizado o primeiro Congresso Mundial de Química, em Karlsruhe, no território actual Alemanha. A partir de uma proposta de Friedrich August Kekulé, apoiado por Charles Adolphe Wurtz, 140 eminentes químicos se reuniram para discutir os conceitos de átomo, molécula, equivalente, atomicidade e basicidade. Nessa ocasião, Stanislao Cannizzaro apresentou um artigo que diferenciava átomo de molécula a partir de uma leitura da hipótese de Avogadro. Como consequência, vários químicos tentaram organizar e sistematizar os elementos químicos, dentre eles, destacaram-se Julius Lothar Meyer e Demiti Ivanovitch Mendeleev. Esse último organizou uma classificação dos elementos químicos seguindo o mesmo princípio da periodicidade de propriedades em função dos pesos atómicos. Mendeleev, porém, chegou a um grau de precisão científica que seus contemporâneos não atingiram e talvez por isso a “lei periódica das propriedades dos elementos” e a respectiva tabela ficaram indelevelmente ligados a seu nome.
4.2 Algumas Tendências Seleccionadas do Desenvolvimento da Química após 1945
O desenvolvimento dos micros electrónicos e da biotecnologia, da física dos corpos sólidos, da física nuclear, da química do estado sólido, da espectroscopia e da biologia molecular, só para citar alguns, são exemplos vivos do desenvolvimento actual das ciências naturais e da tecnologia. Tendo como base os conhecimentos científicos daí obtidos, a indústria química tem vindo a sofrer um desenvolvimento considerável desde meados do século XX. Através da produção massiva de plásticos, de fibras sintéticas e elásticos, de adubos, corantes, produtos farmacêuticos e outros produtos químicos de base, ela tem conhecido uma mudança estrutural, que provoca mudanças profundas em outras áreas da vida social. Só para exemplificar salientam-se áreas como a indústria alimentar, a indústria do vestuário, a indústria médica, a indústria caseira, a construção civil, a indústria mineira, a agricultura e a indústria florestal, a indústria de automóveis, e mesmo até muitas áreas da cultura. Esta penetração, em quase todas as áreas da economia, é uma característica da revolução científico-técnica. Às ciências químicas cabe-lhes no contexto da revolução científico-técnica: elaborar as teorias científicas necessárias para dominar e realizar as tarefas ligadas à produção, em particular à produção massiva; -sintetizar, analisar e resolver todos os problemas decorrentes do processo de produção (VIDAL:1986). Como se pode deduzir, só a ocorrência de mudanças profundas ao longo das últimas décadas do nosso século na institucionalização da química, na formação e na profissionalização dos químicos pode explicar este elevado número cada vez mais crescente de comunicações científicas. Na realidade, formaram-se muitas novas Universidades, Escolas Superiores, Academias e Institutos de ensino e investigação, aumentando não só o número de indivíduos com conhecimentos específicos mas também dando um novo impulso à investigação e disseminação do conhecimento científico.
...