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INDÚSTRIAS SUCROALCOOLEIRAS: TRATAMENTO DO CALDO II

Por:   •  2/10/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.778 Palavras (8 Páginas)  •  344 Visualizações

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INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA – GOIÁS

CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA

JEAN FERREIRA DA SILVA

KAMILA ADELUCHA FERREIRA BORGES

LAURIENNY ARAÚJO DA SILVA

LETÍCIA CRISTINA CARDOSO RUA

LUANA ALMEIDA MARTINS

TÁLITHA PEREIRA DUARTE

INDÚSTRIAS SUCROALCOOLEIRAS: TRATAMENTO DO CALDO II

Itumbiara

2015

JEAN FERREIRA DA SILVA

KAMILA ADELUCHA FERREIRA BORGES

LAURIENNY ARAÚJO DA SILVA

LETÍCIA CRISTINA CARDOSO RUA

LUANA ALMEIDA MARTINS

TÁLITHA PEREIRA DUARTE

INDÚSTRIAS SUCROALCOOLEIRAS: TRATAMENTO DO CALDO II

Projeto de pesquisa do Curso Bacharelado em Química, do Instituto Luterano de Ensino de Itumbiara, Goiás, com a finalidade de obtenção de pontuação.

Orientador (a): Professor (a) Juliana do Nascimento Gomides

Itumbiara

2015


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................  4
  2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 6
  3. METODOLOGIA ................................................................................................. 8
  4. CRONOGRAMA .................................................................................................. 9
  5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 10

1 - INTRODUÇÃO

O cultivo de cana de açúcar no Brasil é conhecido desde meados do século XVI, quando era colônia de Portugal. Era utilizado para produção do açúcar que, na época, tinha elevado valor comercial o que gerava interesse por parte de Portugal, já que o solo era propício para este tipo de cultura. (RODRIGUES, 2010)

A produção de cana-de-açúcar tem tido papel importante na economia Brasil, tendo em vista que é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, seguido por Índia, China, Tailândia e Paquistão. A cultura de cana-de açúcar para produção de álcool, no Brasil, tem sido incentivada desde a criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), em 1975 para diminuir o consumo e importação de combustíveis derivados do petróleo, se tornando hoje responsável por cerca de quase metade da produção de etanol combustível do mundo. Já a produção de açúcar, cresceu desde 1990 com o aumento da exportação. (BASTOS, 2007; RODRIGUES & ORTIS, 2006)

Com o Proálcool e o incentivo dado pelo governo, a importação de combustíveis diminui e aqueceu a produção e comércio interno. De acordo com Vieira (2007, p. 214):

“O Proálcool havia atingido seu objetivo e introduzido, com sucesso, uma nova fonte energética baseada totalmente em tecnologia nacional. Em 1987, a produção de álcool (anidro e hidratado) atingiu 12 bilhões de litros. Em 1989, 4,5 milhões de carros eram movidos a álcool no Brasil e 60% da gasolina havia sido substituída.”

O país domina todo o ciclo da produção de etanol, desde a plantação nas lavouras até a instalação das destilarias para a produção desse biocombustível a partir do processo de fermentação do caldo extraído da cana-de-açúcar. Com a criação do Zoneamento Agroecológico de Cana-de-Açúcar, pelo Governo Federal, pôde-se formular políticas públicas para expandir a produção de forma sustentável. (MAPA, s.d.)

A cana de açúcar passa por vários processos até chegar à produção do açúcar ou do etanol. Após a colheita a cana de açúcar passa pela lavagem, preparo para moagem, moagem, tratamento do caldo, concentração do caldo e depois destinada a processos específicos para a fabricação do álcool etílico ou do açúcar. (CASTRO, 2013)

Dessa forma tem-se como problema a seguinte questão: É possível identificar as etapas do processo de uma indústria sucroalcooleira em relação ao tratamento do caldo e levantar falhas do processo?

Baseado na quantidade de indústrias de açúcar e álcool presentes no Brasil e no interesse crescente em desenvolver biocombustíveis trazendo mais profissionais à área, tem-se como hipótese a possibilidade de estudar o processo do tratamento do caldo, bem como suas etapas para avaliar o potencial desse ramo na economia e desenvolvimento do país.

O objetivo principal do presente trabalho é o estudo da etapa de tratamento do caldo realizado no processamento da cana-de-açúcar. Tendo como objetivos específicos: Averiguar as etapas do tratamento do caldo: Fosfatação, Carbonatação e Uso de Óxido de Magnésio a partir dos processos físico-químicos; Avaliar o controle de qualidade e o destino final de efluentes e resíduos gerados nessa etapa do processo; Confeccionar maquete e fluxograma descritivos do processo.

Tomando como base os diversos produtos advindos do processamento da cana-de-açúcar, este trabalho justifica-se pela importância de se conhecer o processo como um todo, bem como seus produtos finais, subprodutos e resíduos para que possa ser estuda a melhor forma de produção sem impactar o meio ambiente. (CONAB, 2008)


2 – REFERENCIAL TEÓRICO

        O caldo resultante da extração pelas moendas é submetido a duas etapas distintas, o tratamento físico e o tratamento químico. O tratamento preliminar da cana consiste em uma série de operações físicas destinadas a eliminar impurezas grosseiras, como partículas de terra, fragmentos de cana (bagacilho) e etc. Ao eliminar estes materiais é possível beneficiar o processo e aumentar a eficiência,bem como a vida útil dos equipamentos instalados, contribuindo também para a obtenção de produtos finais de melhor qualidade.

Contudo, de acordo com Finzer (2007) somente o tratamento preliminar não é suficiente para eliminar impurezas menores que podem ser solúveis, coloidais e insolúveis. Sendo assim, o tratamento químico tem por principal finalidade coagular, flocular e precipitar tais impurezas, que serão eliminadas por meio da sedimentação e ainda correção de pH. Após essa sequência de tratamento, o caldo é enviado à produção de açúcar e/ou álcool, sendo que, para o caso da produção de álcool, o procedimento de sulfitação não é necessário.

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