Medidas, uso da balança analítica e calibração da pipeta
Por: Isaac Boechat • 14/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.467 Palavras (6 Páginas) • 580 Visualizações
[pic 1]
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA I
RELATÓRIO VI
MEDIDAS, USO DA BALANÇA ANALÍTICA E CALIBRAÇÃO DA PIPETA
ALUNO: ISAAC LIMA POUBEL BOECHAT
PROFESSORA: THAYANA PARANHOS PORTAL
CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ, 29/10/2013
1 – OBJETIVOS:
Nesta prática, o objetivo foi realizarmos a calibração da pipeta, aprendermos a utilizar balanças analíticas e semi-analíticas e observamos a importância do tratamento correto de medidas e resultados para o sucesso de uma prática quantitativa num laboratório de Química Analítica.
2 – INTRODUÇÃO
Em todas as áreas da Química, e não é diferente na Química Analítica, é fundamental conhecermos o uso de equipamentos de laboratório, de forma que os procedimentos realizados nas aulas práticas obtenham um resultado aceitável. Dessa forma, veremos nesta prática a diferença entre uma balança analítica e uma semi-analítica, e também entre uma pipeta e uma proveta na medição de certo volume. Observaremos que certos equipamentos são mais exatos e/ou precisos do que outros.
Para isso, será importante entendermos as definições de exatidão e precisão dentro da Química Analítica. A exatidão está relacionada com a maior proximidade possível do valor obtido em relação ao valor verdadeiro ou mais provável. A precisão, por sua vez, está ligada à repetibilidade ou reprodutibilidade de resultados obtidos numa mesma medida, não necessariamente próximos do valor real. Em certas análises, é muito importante a utilização de equipamentos que forneçam resultados mais exatos, como na fabricação de medicamentos, por exemplo. Para que esses resultados sejam satisfatórios, é importante que esses equipamentos estejam calibrados e limpos, minimizando assim os erros.
Porém, é praticamente impossível chegarmos a um resultado perfeito, livre de erros. Eles estão presentes nos equipamentos e também no operador que realiza uma análise. Com o nosso amadurecimento científico, é fundamental conhecermos a origem desses erros e as formas de evitá-los e minimizá-los ao máximo, utilizando equipamentos adequados para cada situação e sempre tendo muita atenção e capricho com as medições realizadas no laboratório. Tomando os devidos cuidados, será possível obter resultados bastante satisfatórios nas práticas que realizarmos.
3 – MATERIAS E MÉTODOS
- MATERIAS UTILIZADOS:
- balança analítica - erlenmeyer 100 mL
- balança semi-analítica - proveta 10 mL
- estufa - pipeta 10 mL
- dessecador - água destilada
- pipeta 25 mL - termômetro
- béquer 150 mL
B) METODOLOGIA:
Inicialmente, realizamos o procedimento de uso da balança. Na balança analítica, pesamos um béquer de 150 mL seco. Em seguida, com a proveta, adicionamos 10 mL de água destilada e anotamos a massa obtida. Fizemos mais duas adições de 10 mL cada uma, sempre anotando a massa. Repetimos este procedimento com o uso da pipeta. Na balança semi-analítica, realizamos este mesmo procedimento, porém apenas com o uso da pipeta.
A segunda parte da prática foi a calibração da pipeta de 25 mL. Colocamos para secar na estufa um erlenmeyer de 100 mL por cerca de 20 min. Enquanto isso, verificamos o tempo de escoamento de nossa pipeta. Lavamos a pipeta com o uso de detergente e álcool etílico e fizemos o teste do filme homogêneo de líquido na parede interna da pipeta. Retiramos o erlenmeyer da estufa, taramos na balança analítica e pipetamos 25 mL de água destilada à temperatura ambiente, anotando a massa obtida. Repetimos este procedimento mais duas vezes, sempre anotando a massa.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO:
- USO DA BALANÇA:
Proveta (g) | Pipeta (g) | ||
Analítica | Semi-analítica | ||
Massa inicial do béquer | 65,1024 | 65,1178 | 65,09 |
Depois da 1ª adição | 74,7741 | 74,9943 | 75,01 |
Depois da 2ª adição | 84,4167 | 84,9326 | 84,95 |
Depois da 3ª adição | 94,1147 | 94,8565 | 94,93 |
Inicialmente, foi calculada a média de cada grupo de medidas, da seguinte forma:
Xm = (m1 + m2 + m3) / 3
onde m1, m2 e m3 são, respectivamente, as medidas da proveta, da pipeta na balança analítica e da pipeta na balança semi-analítica. Os resultados foram os seguintes:
Xm massa inicial do béquer = 65,10 g
Xm 1ª adição = 74,93 g
Xm 2ª adição = 84,77 g
Xm 3ª adição = 94,63 g
A tabela a seguir demonstra os desvios de cada medida em relação à média de cada um dos grupos de medida:
Proveta (g) | Pipeta (g) | ||
Analítica | Semi-analítica | ||
Massa inicial do béquer | - 0,0024 | - 0,0178 | 0,01 |
Depois da 1ª adição | 0,1559 | - 0,0643 | - 0,08 |
Depois da 2ª adição | 0,3533 | - 0,1626 | - 0,18 |
Depois da 3ª adição | 0,5153 | - 0,2265 | - 0,30 |
O cálculo para obtenção dos desvios acima é simples: Desvio = Xm – Xi
Em seguida, foi calculado o desvio médio para cada grupo de medidas, da seguinte forma:
...