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Medidas volumétricas

Por:   •  17/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  871 Visualizações

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Universidade Federal de Goiás

Instituto de Química

Curso de Bacharelado em Química

Professor Dr. Fabiano Molinos de Andrade

Christian Dias, Isabella Fonseca, Michel Moreira

MEDIDAS VOLUMÉTRICAS

Relatório da disciplina de

Transformações Químicas

Prática da turma B01 do

Curso de Bacharelado e

Licenciatura em Química

como requisito parcial para

obtenção da média semestral

Goiânia – GO

18 de março de 2015

1. INTRODUÇÃO

A técnica utilizada para a medição do volume de determinada amostra varia conforme seu estado físico (sólido, líquido ou gasoso). Os resultados obtidos a partir do método utilizado devem ser apresentados com a unidade de medida referente à estrutura e o estado da amostra.

A medida volumétrica da vidraria é de suma importância para o resultado final do experimento, tal como sua exatidão. Definindo assim o sucesso ou o erro do experimento.

Em trabalhos laboratoriais, as medidas são realizadas em vidrarias específicas considerando-se sua taxa de erro e exatidão. As medidas de volume aproximado são efetuadas em provetas graduadas e/ou em béqueres. Para medidas volumétricas de precisão, são utilizadas vidrarias mais precisas, tais como pipetas volumétricas e graduadas, buretas e/ou balão volumétrico.

Alguns instrumentos trazem consigo informações de grande importância, como: marcação do volume máximo, limite de erro, temperatura de calibração. Essas vidrarias podem ter erros, devido à dilatações e contrações provocados por variações na temperatura ou pressão.

É de suma importância fazer corretamente a leitura do volume colocando-se um determinado volume de líquido à altura dos olhos, e levando em consideração sempre a parte inferior do menisco.

Ao utilizar uma pipeta (graduada e volumétrica), assim que se completar o descarte do líquido da pipeta no ponto desejado, deve-se assoprar a última gota que restar na ponta da mesma. O procedimento de sopro ou tempo especificado de 15 segundos, serve tanto para as pipetas graduadas como para as pipetas volumétricas.

A precisão das vidrarias deve ser testada em relação à suas medidas e volumes que estão contidas nas informações oferecidas.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

 2.1 MATERIAIS UTILIZADOS

  2.1.1 VIDRARIAS E DEMAIS MATERIAIS

  • Pipeta graduada de 10 mL;
  • Pipeta volumétrica de 10 mL;
  • Pêra de sucção;
  • Proveta de 100 mL;
  • Béquer graduado de 100 mL;
  • Balão volumétrico de fundo chato de 100 mL;
  • Erlenmeyer de 125 mL;
  • Pipeta de Pasteur descartável;
  • Funil de vidro;
  • Pisseta de 500 mL.

Listado em anexos, encontra-se figuras ilustrativas dos materiais utilizados.

  2.1.2 REAGENTES UTILIZADOS

No experimento utilizou-se apenas a água destilada como reagente, afim de se obter os resultados esperados.  

2.2 MÉTODOS

O primeiro experimento, o assunto abordado foi sobre as medidas volumétricas para chegar a uma conclusão de quais vidrarias tem maior precisão, e quais tem maior exatidão, além de aperfeiçoar melhor o uso de cada vidraria do laboratório.

Para isso, mediu-se o volume indicado em uma pipeta volumétrica de 10 mL, e logo escoou-se por três vezes o líquido presente na composição de seu volume.

Zerou-se uma pipeta graduada de 10 mL, e realizou-se o escoamento do líquido presente na composição de seu volume de 1 em 1 mL, de 0,5 em 0,5 mL, e de gota em gota.

Transferiu-se a quantidade total de volume de uma pipeta graduada de 10 mL para uma proveta de 100 mL. Conferiu-se os volumes de cada vidraria afim de visualizar se ambas são precisas e/ou exatas. Realizou-se novamente o procedimento, onde utilizou-se uma pipeta volumétrica de 10 mL, e transferiu-se a quantidade total de volume para uma proveta de 100 mL afim de fazer as mesmas observações sobre vidrarias precisas ou exatas.

Colocou-se 100 mL de água destilada em um béquer graduado de 100 mL, e transferiu-se sua quantidade total de volume do líquido para um balão volumétrico de 100 mL. Observou-se a variação do volume em cada vidraria.

Repetiu-se o procedimento anterior, onde utilizou-se um erlenmeyer de 125 mL, e transferiu-se o volume de 100 mL de água destilada para um balão volumétrico de 100 mL. Observou-se a variação do volume em cada vidraria, onde foi possível notar que no erlenmeyer obtém-se uma medida grosseira de volume pois o mesmo não é exato e nem preciso.

Pesou-se uma proveta de 100 mL, um balão volumétrico de 100 mL e um béquer de 100 mL, meticulosamente secos. Colocou-se 100 mL de água destilada em cada vidraria, e pesou-se todas citadas novamente. Anotou-se os pesos das vidrarias secas, e os pesos das vidrarias contendo 100 mL de água destilada.

Em seguida, obteve-se o valor da massa de água destilada, através da diferença entre a massa das vidrarias secas, e da massa das vidrarias contendo 100 mL de água. O valor teórico adotado foi 100 mL de água destilada (que equivale-se a 100 g de água destilada). Obteve-se também o erro percentual através da diferença do valor teórico e do valor encontrado da massa de água destilada em gramas, pelo valor teórico multiplicado por 100%.

Pesou-se um béquer de 100 mL e uma proveta de 100 mL contendo 50 mL de água destilada. Esvaziou-se e secou-se cada vidraria por mais três vezes, e pesou-se novamente cada um por durante as três vezes com os 50 mL de água destilada, afim de comparar a precisão de cada vidraria.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES         

        

        O manuseio de vidrarias e equipamentos usais em laboratórios de química é executado com extrema rigidez. No procedimento adotado é possível notar que foram dispostos exercícios práticos para que tal manuseio fosse feito de forma estritamente minuciosa, e possibilitando assim o aperfeiçoamento do uso dos equipamentos e vidrarias.

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