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O Banho de Fosfatização da Carroceria do Carro Registrado na Figura

Por:   •  15/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  414 Palavras (2 Páginas)  •  1.004 Visualizações

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O banho de fosfatização da carroceria do carro registrado na figura é um processo realizado com a finalidade de dar resistência contra corrosão a ela. Feita por meio da imersão da carroceria em uma solução com ácido fosfórico diluído, resulta na formação de um revestimento de fosfato cristalino sobre a superfície metálica que possui propriedades anticorrosivas. As duas principais reações químicas ocorridas durante a fosfatização de carrocerias, que geralmente são feitas de aço e, nessa etapa do processo de fabricação, possuem uma camada externa formada por uma liga metálica de ferro e zinco, são:

2H3PO4 + 3Zn → 3H2 + Zn3(PO4)2          (1)

2H3PO4 + Fe + 2Zn → 3H2 + FeZn2(PO4)2           (2)

                Para a realização de todo esse processo, foi indispensável a existência de um modelo teórico sobre átomos (com suas associações e reações conjuntas) como condição mínima para sua concepção. O átomo moderno, produto de uma sucessão histórica de modelos atômicos que tentam descrever suas propriedades, é o conceito-chave que serviu como alicerce para a elaboração e entendimento do conjunto de reações que o banho de fosfatização abrange.

                A visão moderna de estrutura atômica envolve a compreensão de que existe um núcleo, bastante reduzido em relação ao volume atômico e formado por prótons e nêutrons, e elétrons que se distribuem ao redor desse núcleo. Sem essas noções de distribuição eletrônica e conceitos como o de orbital, região do espaço com maior probabilidade de se encontrar o elétron, e, consequentemente, de números quânticos, não seria possível, por exemplo, o pleno entendimento da interação entre um ácido, sustância que sofre ionização em solução aquosa e produz cátions H+, e um metal, elemento cujo núcleo exerce uma atração fraca nos elétrons mais externos (da camada de valência), possibilitando a formação de íons positivos e ligações metálicas e iônicas (com não-metais).

                Também não seria possível entender as trocas de elétrons ocorridas durante as reações, bem como as configurações atômicas que permitem que elementos realizem ligações entre si.  O átomo moderno é fundamental, portanto, para a compreensão das duas reações, de seus deslocamentos (na primeira, por exemplo, ocorre uma simples troca) e de seu balanço. 

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